A tout le monde, Dave

In my darkest hour

Chegando em casa, nos fumamos e bebemos bastante. Anna ligou para seus pais e avisou que dormiria em casa e Dave disse que iria embora, pois amanhã teria treino denovo.

> Se quiser ficar... Amanhã vamos juntos para o seu treino. - Eu disse, ainda entrelaçando nossos dedos.

> Não faz isso, tá me deixando apaixonado- Ele ri - Vou ficar, mas posso dormir no sofá, ou com vc se quiser.

Solto um sorriso irônico e o puxo pra casa de volta, Anna já estava dormindo à séculos, e eu e Dave fomos nós deitar. Tirei minha camiseta, o que já era de costume, e me deitei no canto esperando por Dave, que logo em seguida tirou sua camisa e se deitou virado ao oposto de mim. Demorei a pegar no sono e enquanto isso, ia me distraindo com os suspiros de Dave, que já estava dormindo. Eu não entendia bem, como duas pessoas que acabei de conhecer me faziam tão bem. Consegui, finalmente, dormir e no meio da noite, abro lentamente os olhos e vejo o seu braço por cima da minha cintura, dormindo abraçado comigo.

> Dave...? - Eu o chamo, e o mesmo me responde com um gemido.

> Hunn! - Ele chega mais perto de mim, e continua dormindo.

Sua mão mudava muito de posição, no meu quadril, cintura e até me acariciando sem querer.

Quebra de tempo - No dia seguinte

Anna já estava lá embaixo, comendo uma maçã quando eu cheguei e fui preparar algo pra mim.

> Bom dia - Eu disse, meio sonolenta.

> Bom dia! - Ela exclamou - Meus pais me ligaram, vou precisar ir, só estava esperando vc acordar pra mim poder ir.

> Ata, quer que eu prepare algo pra vc comer antes de ir?

> Não precisa, valeu. Mas muito obrigada, por ontem, por agora. Valeu!

> Ah, que isso! Obrigada vc, por ter vindo. Nos vemos na escola segunda?

> Claro. Tchau.

Nos despedimos e ela saiu, enquanto isso Dave desceu as escadas e veio até o sofá se sentando no mesmo.

> Minha cabeça tá doendo, e eu tô com um pouco de calor e frio.

> Como assim, Musta?

> Eu sinto meu corpo quente, mas estou com frio. Vou pegar uma coberta.

Ele sobe as escadas e eu aproveito pra pegar um remédio e um termômetro, pois desconfiei que eles estava com febre. Ele voltou e se sentou no sofá, coloquei o termômetro debaixo de seu braço e o mesmo marcou 37,5 C° o que significava que sim, ele estava febril.
Dei a ele o remédio, e fiquei no sofá com ele, enquanto comia uma torrada com queijo. Depois de comer, ele se deitou em meu peito e acariciei seus cabelos dourados e macios que estavam sobre mim.