𝗜𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲 𝗕𝗲𝗻 𝗕𝗮𝗿𝗻𝗲𝘀

ATAQUES DE DESTINO POR ACIDENTE(FINAL)

"Pelo amor de Deus, pare com isso!" Ben rugiu de repente.

Todos na sala permaneceram congelados após a explosão repentina.

Ben soltou um suspiro, agarrando seu prato e se levantando, quase correndo para a cozinha.

Ele sentiu que ia chorar de novo ...

Como se ele não tivesse chorado o suficiente nos últimos dias ... ele achou incrível a quantidade de lágrimas que um ser humano poderia chorar em menos de uma semana.

Ele jogou o prato na pia, apoiando as mãos na borda fria, e respirou fundo.

Ele precisava se acalmar.

Ele olhou para o relógio mais uma vez.

15:15.

A cena estava passando diante de seus olhos novamente, substituindo a visão do jardim de seus pais por seu rosto coberto de lágrimas.

Ele podia ouvir suas palavras uma e outra vez.

E ele não fez nada para te conter.

No momento, ele pensou que era o melhor que podia fazer por você. Mas agora...

Agora que a cena estava ocorrendo em sua imaginação novamente, ele desejou ter falado com você sobre a coisa toda. Ele gostaria de ter lhe dado argumentos que o levariam a lhe dar uma segunda chance. Ele gostaria de ter implorado para você ficar com ele em Londres.

Ele desejou não ter sido um tolo orgulhoso e ter confessado seus sentimentos quando ainda tinha tempo ...

Porque agora você estava prestes a partir para a Áustria e ele perdera a chance de dizer que a amava mais do que jamais amou alguém antes. Ele havia perdido a chance de dizer a você todas as coisas que você mudou em sua vida para melhor ...

Ele se assustou quando sua mãe pousou a mão em seu ombro e ele se virou para ela.

"Ben, por que você está chorando?"

De repente, ele percebeu as gotas salgadas em suas bochechas e as enxugou.

Ele apenas encolheu os ombros.

Então ela usou outra técnica que ela sabia que funcionava muito bem com seu filho mais velho, não importa quantos anos ele tinha: ela colocou os braços em volta dele e o segurou contra si, seu abraço era um casulo reconfortante e reconfortante.

Eles permaneceram lá, imóveis, parados no meio da cozinha, por um tempo. Thomas e Jack também entraram na sala, permanecendo em silêncio desde que Ben e sua mãe não tivessem quebrado o abraço.

"Vamos, agora", disse ela, olhando para ele novamente. "O que há de errado?"

Ben deu um suspiro, encostando-se na pia atrás dele. Ele passou a mão pelo cabelo em frustração.

"Eu acho ..." ele disse lentamente, lutando contra sua garganta apertada para fazer as palavras saírem de seus lábios. "Acho que cometi um erro. E eu não consigo consertar as coisas. "

"O que você fez?"

Ele olhou para seus pés, cruzando os braços diante do peito.

"Eu ... eu conheci alguém há alguns meses e ... eu estraguei tudo."

"Você conheceu alguém?" Thomas perguntou, encostado na pia ao lado de seu filho mais velho.

Ben acenou com a cabeça.

"Ela é maravilhosa", disse ele, um pequeno sorriso brincando em seus lábios. "Mas ... ela conseguiu uma oportunidade de emprego em outro país e ... eu não tentei impedi-la."