— Esse lugar é incrível. — Falei olhando os carros passando lá embaixo pelas ruas, as pessoas pareciam pequenas formiguinhas ao longe. 

— Peguei emprestado com um amigo. — O olhei por cima do meu ombro e o mesmo estava perto do banheiro. — Ele estará fora da cidade, então, posso ficar o quanto quiser. 

— Vocês trabalham juntos? — Perguntei me virando e abraçando meus braços o observando. Sua calça estava aberta o que me chamou atenção. 

—  Estamos resolvendo alguns negócios na cidade, mas ele teve uma emergência. — Assenti com a cabeça. 

Continuei a observar o local e ele entrou no banheiro, de longe, pude ver uma banheira enorme. Ele ligou a mesma a preparando. Suspirei o vendo demorar um pouco no banheiro e resolvi pegar meu celular. Peguei o mesmo dentro da minha bolsa e suspirei ligando a tela. Mais ligações e mensagens do meu pai, havia outra do meu chefe que me chamou atenção. 

Ocorreu um problema no prédio hoje, não precisará comparecer amanhã. 

Era sua única mensagem e suspirei tentando imaginar o que acontecera. Com certeza tinha dedo do meu pai nisso. Abri as mensagens do meu pai e nem consegui ler as mesmas sem sentir algo de ruim dentro de mim. Senti duas mãos tocarem meus braços por trás e olhei de lado, vendo Sebastian aproximar seu rosto do meu, ele olhou para o celular e pegou o mesmo da minha mão, colocando de volta na mesa. 

— Esquece isso agora. — Ele disse me virando para ficar de frente com ele e suspirei o olhando. — Não tem que se preocupar com isso hoje. 

— Eu sei. — Baixei meu olhar e senti seus dedos tocarem meu queixo erguendo meu rosto para encará-lo. 

— Então você sabe que não deve tocar no seu celular por hoje. — Acariciou o meu queixo. — Amanhã resolveremos isso. 

— Nós? — Ele assentiu com a cabeça. 

— Eu sequestrei você, então... — Sorri o olhando. 

— Não é sequestro se eu quis ir junto. — Ele deu de ombro dando um sorriso pequeno. 

Ele aproximou seu rosto do meu e tocou meus lábios gentilmente, seus lábios estavam quentes e macios, ficamos assim por alguns segundos até que ele afastou um pouco seu rosto para me olhar nos olhos. 

— Vem. — Ele sussurrou descendo sua mão pelo braço e pegando na minha mão e me puxando em direção do banheiro. 

O segui e suspirei dando um sorriso com meus pensamentos. Esse homem sabia exatamente como me acalmar, como me ter e o melhor, como me atrair. Não havia nada nele que eu não me sentisse atraída, nada. 

Entrei no banheiro com o mesmo e percebi que era maior do que eu pensava. De pé em frente a banheira, suas mãos deslizaram pelas minhas costas até os meus ombros tocando nas alças do meus vestido os puxando para baixo fazendo o mesmo deslizar pelo meu corpo e cair em meus pés. Ele aproximou seu rosto do meu pescoço e deu alguns beijos lentos e molhados ali me fazendo respirar fundo e sentir meu corpo inteiro arrepiar. Eu não podia me controlar, quando sentia o seu toque, meu corpo automaticamente respondia a ele. 

Seus bejos foram até o meu ombro enquanto suas mãos deslizavam pelas curvas do meu corpo e parando até a barra da minha calcinha. 

— Eu esperei muito por isso. — Ele murmurou próximo a mim. — Ver você completamente nua... — Sua respiração também estava quente. Fechei meus olhos e apertei tentando controlar o meu desejo de tê-lo novamente dentro de mim. 

Ele puxou dos dois lados e se agachou a puxando lentamente até os meus pés, ergui um pé de cada vez até que ele a jogasse por ali mesmo. Ele deslizou suas mãos por minhas pernas lentamente me fazendo arfar e respirar fundo. Quando abri meus olhos, pude ver um sorriso satisfeito em seus lábios enquanto me olhava. Seus lábios percorreram pelo meu corpo até que ele ficasse de pé por trás de mim e me virasse de frente para ele. 

— Melhor? — Ele murmurou tocando meu rosto com uma mão. Assenti com a cabeça o olhando nos olhos e não pude resistir ao seus lábios que chamavam minha atenção. 

Toquei meus lábios nos seus e nossas línguas se tocaram, era quente e macio. O beijo foi ficando mais intenso e apressado. Minhas mãos percorriam pelo seu abdômen lentamente o provocando. Pude sentir sua pele arrepiar quando aproximei meu corpo mais do seu, com uma de minhas mãos toquei a barra de sua calça que já estava aberta e a puxei para baixo. Ele sorriu durante o beijo e separou nossos lábios dando pequenos selinhos me fazendo sorrir também. 

Ele retirou sua calça junto a box que usava e meus olhos percorreram por todo o seu corpo admirando cada parte e detalhe seu. Ele estava completamente nu na minha frente. 

— Agora eu estou impressionada. — Brinquei mordendo meu lábio e ele gargalhou se aproximando de mim e me dando um selinho. 

— Idiota. — Disse e entrou na banheira me ajudando a entrar em seguida. Ele sentou na banheira e encostou suas costas na parede da mesma. Ele me puxou para sentar entre suas pernas e encostei minha cabeça em seu ombro. Ele deslizou suas mãos pelas minhas pernas acariciando lentamente. — Eu falei sério quando disse que iria te ajudar. — Ele disse me fazendo o olhar. 

— Acho que não há nada que seja dito que vá fazê-lo mudar de ideia. — Molhei meus lábios. 

— O que acontecia quando você saia com a Brooke? — Ele perguntou. 

— Ele ficava com muita raiva, gritava comigo e controlava o meu dinheiro. — Respondi. — Eu não podia usar o meu próprio dinheiro sem ter que pedir autorização. 

— Seu pai é um completo idiota. — Ele disse ríspido me fazendo rir fraco. 

— É, eu sei. — Aproximei meu rosto do seu e ele olhou para os meus lábios. — Talvez ele me tire da cidade. 

— Ele seria capaz. — Concordei com a cabeça. — Deixa ele tentar. 

— O que? — Franzi o cenho o encarando. — Você quer mesmo bater de frente com ele? 

— Por que não? — Deu um sorriso pequeno me fazendo rir e dei um pequeno selinho em seus lábios. 

— Que fofo. — Murmurei próximo ao seu rosto. — Agindo como um princípe. 

Ele revirou os olhos rindo fraco. 

— Eu só quero ajudar. — Disse dando de ombros. 

— Por que? — O encarei. Ele demorou alguns segundos para responder me olhando. 

— Por que me identifico com sua situação. — Ele disse. — Você pode estar numa posição pior do que eu já estive antes e... eu não quero que sofra mais com isso. — Fiquei pensativa sobre suas palavras por alguns segundos. 

— Está tentando me concertar? — Mudei de posição e fiquei de frente para ele. 

Ele me olhou nos olhos e com uma de suas mãos tocou o meu rosto afastando meu cabelo para trás. 

— Eu não quero concertar você. — Disse. — Eu só quero que seja livre. — O encarei novamente nos olhos e dei um pequeno sorriso. 

Stranger - Sebastian StanOnde histórias criam vida. Descubra agora