A História de Agnaham

História de Agnaham

A história que vou lhe contar teve inicio em um baronato do reino de Outonus. Em uma região periférica e afastada do Castelo principal. Ficava próximo a famosa floresta das sombras. Onde um grande ferreiro chamado Agnaham se apaixonou por uma elfa sombria quando adentrou a floresta a fim de encontrar minerais de raros. Existiam dois tipos de Elfos, os sombrios e os da luz os primeiros eram repudiados, mas os segundos eram admirados. Destes últimos até viviam no reino de Outonus. Sendo inimigos naturais dos elfos das sombras reforçando a intolerância. A paixão de Agnaham se chamava Lince. Filha de Uma Elfa da Luz e um Elfo das Sombras. Onde seu pai, um renegado Elfo das sombras escravizou a mãe de Lince e desse relacionamento ela nasceu. Lince foi criado pela mãe na floresta, longe da Tribo da Luz. Seu pai desapareceu misteriosamente. Agnaham se casa com Lince, mas prefere viver nas colinas, pois os elfos das sombras não eram queridos pelos humanos. Afastado da cidade, mas não tanto para que Agnaham continue atendendo seus clientes. Era um ferreiro requisitado em Outonos, tradição de gerações. Se afastou com a desculpa de melhor acesso a raros minerais. Os dois vivem felizes por lá e têm um filho, Lexter. Ele nasce meio-elfo sombrio tem sua pele cinzenta e orelhas pontudas como a mãe, mas cabelos negros como o pai. 

O menino cresce em meio como colinas, Agnaham e Lince têm mais um filho Mireu que nasce também meio-elfo sombrio, mas de cabelos brancos como a mãe. Agnaham tem muitos pedidos de espadas do baronato. Em uma manhã um emissário real pede uma espada de presente para o príncipe herdeiro, a ser levado para o castelo principal de Outonos. A fama das espadas de Agnaham chega longe. Agnaham vai em uma montanha bem afastada coletar um minério mais puro. Sai em uma demorada jornada. Confia sua família ao leão, mascote de lince, um Ligre, mistura de tigre e leão.  Animal grande e forte.  Agnaham volta e vê Ligre caído ao chão cheio de sangue. Procura sua família. Adentra a casa para ver o terrível, sua mulher e filho sujos de sangue e sem vida. Não encontra Lexter, mas vê pegadas de orcs. Deduz que seu filho foi levado como escravo.

Possesso de vingança e sem saber a quem recorrer, pois seria impossível pedir a guarda real que o ajude a procurar por Elfos-Sombrios. Então decida procurar a ajuda da velha bruxa da montanha. Chegando lá fala que precisa do mineral mais raro para fazer a máscara proibida do ferro sangue, máscara do caçador infernal. A bruxa feliz em atende-lo, aceitou de imediato, pois ele teria que trazer sangue do unicórnio e logo ela poderia ficar com seu chifre de prêmio. Agnaham vai a colina distante dos unicórnios e com sua lança infalível consegue armar uma armadilha para o inocente animal, que ninguém ousa caçar. Sendo até proibido a caça pela realeza de Outonus. A bruxa faz o mineral vermelho com o sangue do unicórnio. De posse dele, Agnaham forja sua terrível máscara que lhe tornaria o melhor e imortal caçador. Mas estaria condenado a usar a máscara e ter o mal dentro de si pela eternidade. Sendo sedento por caçar seres místicos.

Agnaham encontra o rastro do seu filho. Descobre que esta no acampamento de orcs bem armados e numerosos. Mas com a máscara ele seria indestrutível. Durante a noite a invade o acampamento e luta com destreza e precisão. Mata todos os orcs com facilidade até chegar ao Chefe. Quando é surpreendido, pois o chefe é seu filho Lexter. O menino ao ver o pai disse: - Que bom que chegou papai. Sabia que se tornaria mais forte para me encontrar. Destruiu meu exército com facilidade. Aquelas duas eram muito fracas. Meu avó me invocou e me falou em sonhos. Ele disse que você poderia ser um grande aliado. Com você do nosso lado venceremos muitos exércitos e conseguiremos a coroa dos Elfos das Sombras no submundo. Agnaham, não acreditava naquela cena. Pensar que seu próprio filho era o assassino da sua amada e de seu filhinho lhe fez entrar em conflito mental. Ele não podia também fazer o mesmo e matar seu próprio filho. Saiu da sala com lágrimas nos olhos, montou em um dos lobos dos orcs e adentrou a floresta sombria. Seu único alívio para a dor e tristeza era se entregar a maldição da máscara e caçar indiscriminadamente os animais místicos que era condenado a fazer. Entregando-se assim ao demônio interior que lhe prestou a vingança. A força Caos o dominou e tomou posse do seu ser, vivendo agora só para caçar