~~~~

80 6 2
                                        

~ Canção entoada por uma sombria aos ventos de Opath, após os relatos da batalha
d
e um grupo de aventureiros ao norte do mundo ~



Esta é uma declaração,

Da grande decisão,

Que Rainor, o anão,

Decidiu tomar então.


Com sua convicção,

Definiu sem enrolação,

Que o fim era uma opção,

E para os demais, olhou com emoção.


Vendo a amiga com dor no coração,

Pronunciou um ou outro palavrão,

Mas em seu cerne de guardião,

Ditou falas que nela sempre viverão.


Vendo as botas que vestia entrando em ação,

A idade avançou em um supetão,

E pouco a pouco, com comoção,

A carne virou pedra e o descanso o alcançou, então.


Uma estátua erguida em meio a destruição,

Agora residia em outra dimensão,

Vendo o tempo seguir sem reação,

Mas na certeza da sua decisão.


O velho partiu, aquele fanfarrão,

Levando consigo sua convicção,

Percebendo que nunca, em qualquer geração,

A vontade ruiu, se livrando finalmente de seu grilhão.


Longa e pesarosa foi a jornada de superação,

Em seu caminho, criou uma família em admiração,

Entendo que a Vida não era uma maldição,

E dela, se tornou um eterno guardião.


Sua caneca residia agora em outra mão,

De uma amiga, uma filha, adotada em meio a confusão,

Jurando levar consigo por toda esta imensidão,

E ela, como os demais, prometendo que sempre o honrarão.


Piedade




"Oh grande Bagos de Ferro,

Que existiu neste mundo.

Trouxe luz, risadas e alegrias,

Mas também um pesar profundo.

Levar-te-ei comigo para sempre,

Mesmo não estando ao meu lado.

E sabias, ó Rainor, que esta minha vida,

Agora, será sempre teu legado."


~ Poema encontrado aos pés de uma estátua de um anão, ao norte do mundo. ~

A Balada do AnãoWo Geschichten leben. Entdecke jetzt