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❗️Este capítulo contém cena explícita de sexo, não recomendado para menores de idade.

- Tem certeza que ela não vai acordar? - a jovem Crochan perguntou, desconfiada

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- Tem certeza que ela não vai acordar? - a jovem Crochan perguntou, desconfiada.

Azriel guiou cerca de meia dúzia de bruxas para fora da caverna, enquanto carregava Manon dopada em seus braços. Ele não se sentia bem em ter feito isso com a Bico Negro, mas foi por pura necessidade.

Assim que o illyriano capturou o último dos caçadores - aquele que carregava a espada de Manon -, ele focou em extrair cada informação útil do covarde. Com certa facilidade, o homem disse tudo e mais um pouco do que Azriel queria. Até mesmo como usar o extrato da erva que eles queimavam para dopar seus alvos.

Duas gotas seriam o suficiente para deixá-la letárgica, quatro a doparia sem grandes problemas. Assim que matou o caçador, pegou de um de seus bolsos o frasco com extrato que iria precisar. Ele rezava para que a covardia do homem não tivesse excedido seu medo quando pingou as gotas necessárias no copo com sangue que entregou a Manon.

Azriel sabia que não teria como tirar as Crochan da caverna se Manon estivesse consciente. Então ele esperou, vendo a bruxa finalmente se entregar aos efeitos da erva.

- Tenho - o illyriano respondeu a jovem bruxa. - Mas não ficaremos aqui por muito tempo - ele acrescentou.

Não dava para arriscar muito mais. Já era um risco ter a Herdeira Bico Negro em meio ao clã rival, se ela acordasse, Azriel não queria usar a força física para dominá-la. Então ele ficou apenas o suficiente para se limpar e deixar que duas bruxas vestissem Manon adequadamente para viajarem.

O guerreiro tinha feito um estrago e tanto no covil dos caçadores, então imaginou que não haveria problemas para as Crochan nos próximos dias, ou até mesmo semanas. Convenientemente, ele havia deixado um jovem rapaz fugir. Que a história do seu ataque se espalhasse pelos quatro cantos, ele não ligaria se isso salvasse algumas bruxas inocentes.

- Azriel - uma bruxa mais velha o chamou, aproximando-se.

O illyriano se endireitou ao ver a mulher. Ela era bonita, seus cabelos brancos pela idade não escondiam que ela devia ser a mais velha do grupo. A bruxa tinha sido a primeira que Azriel encontrou na escuridão do cativeiro e, contrariando todas as expectativas, ela não se surpreendeu com o feérico. Àquela altura, o illyriano já tinha se dado conta que sua espécie não era comum naquele mundo - os homens que se urinavam ao vê-lo era prova disso - mas ficou aliviado quando a anciã foi receptiva a sua ajuda.

O guerreiro desconfiava que, sem a ajuda da bruxa, a missão de resgate das Crochan não seria tão bem sucedida. Por isso Azriel se apresentou a ela de imediato, mostrando que confiava na mulher o suficiente para revelar seu nome.

Os olhos, de um azul claro impressionante, da bruxa recaíram brevemente em Manon deitada próxima a Azriel.

- Sabe que deveríamos matá-la - a Crochan disse, sua voz como gelo.

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