↬ 014 ↫

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Ps: eu tô é passando mal.

》Lisa《

Apesar do gosto de álcool em sua boca, era claro que ele não estava tão bêbado quanto aparentou mais cedo.

Ele me levou até seu quarto, e eu, como uma boa trouxa, o acompanhei.

Depois de me jogar pra dentro do quarto, fechar a porta e me empurrar com tudo contra ela, ele  continuou a fazer o que estava fazendo antes.

Só que, dessa vez, com muita mais vontade.

Porra, aquela boca estava me deixando louca! Se no pescoço ele já me fazia delirar, imagina mais para baixo.

Enquanto alternava os beijos entre minha boca e meu pescoço, ele arrancou minha blusa, deixando a mostra meu sutiã que, por ironia do destino, era de renda preta.

- Ah, Lis... - ele gemeu baixo enquanto encarava a renda - Você me mata - sorri.

Filipe praticamente rasgou meu sutiã, e assim que viu meu peito livre, o enfiou na boca com tudo.

Ele chupava com tanta vontade que eu já tinha certeza de que minha calcinha estava encharcada.

E como se advinhasse meus pensamentos, uma das suas mãos desceu até lá em baixo.

Respirei fundo e gemi baixo quando ele começou a fazer movimentos circulares no meu clitóris. Ele estava querendo me matar? Puta que pariu.

- Filipe... - tentei falar - Não po...

Ele não deixou que eu terminasse, enfiou dois dedos com tudo lá dentro, e por pouco que não dou um grito.

- Não o que? - ele olhou meus olhos, e sorriu quando percebeu que eu mal conseguia falar.

- Não podemos... - disse em meio aos suspiros.

- Não podemos o que, Lis? - ele estava se divertindo por me ver naquela situação.

Aumentando a velocidade dos dedos, e me beijando com força, ele me fez gozar.

Caralho, a quanto tempo eu não gozava.

Minhas pernas estavam bambas, e percebendo que aquilo realmente estava mexendo comigo, ele perguntou:

- Faz quanto tempo que se tá assim? Na seca?

- Eu... - tentei responder - espera um pouco, preciso sentar.

Ele riu e me puxou pra cama, me fazendo ficar em seu colo.

- Aqui tá bom, princesa?

- Filipe - comecei a falar outra vez, agora mais estabilizada - isso aqui - apontei para mim e para ele - isso não pode acon...

Parei de falar quando senti minha mão em algo duro.

- O que... - arregalei os olhos - Você está...

Ele riu e jogou a cabeça para trás.

- Lisa, por favor - me olhou sério, porém cheio de desejos estampados em seu olhar - Eu não vou fazer nada que vá contra a sua vontade.

Seus dedos seguraram meu queixo.

- Mas porra...vai me dizer que você não quer?

Sabe aquele momento em que você está diante de uma opção que irá te trazer sérios prejuízos, mas que ainda assim, parece ser a melhor decisão?

Lá estava eu, a meses sem ser tocada por alguém, morrendo de vontade de transar até o talo, e com o Filipe em minha frente, com o pau duro igual uma pedra praticamente me implorando com o olhar para que eu aceitasse transar com ele.

Uma vez na vida, não importei se na manhã seguinte iria me arrepender e me xingar por ter feito isso, então o encarei de volta, e dei o meu melhor sorriso sedutor.

- Filipe, por favor - aproximei minha boca de seu ouvido - me leve a loucura - sussurrei.

Meio segundo após dizer isso, senti seu corpo em cima do meu, e sua boca outra vez na minha.

Ele arrancou o resto de roupa que eu ainda vestia, me deixando totalmente exposta, e observou meu corpo.

- Ah cara, eu vou fazer uma festa com isso tudo.

Dei risada, mas quando senti sua cabeça entre minhas pernas, substitui a risada por um gemido.

Tudo que eu precisava.

Sua língua era experiente, e sabia muito bem o que fazer, mas não ficou ali por muito tempo não. Como se advinhasse que eu já estava quase lá novamente, ele parou, me fazendo resmungar brava.

- Não... - olhei para ele que tinha um sorriso travesso no rosto.

- Filipe, por favor... - passei a mão pelo rosto, suspirando.

- Por favor o que? - ele se aproximou de mim, ainda sorrindo.

- Não faz isso, vai... - dei risada por perceber o quanto eu estava necessitada.

- Ah, Lis, me diz o que quer... - sua língua deu uma volta pelo meu pescoço.

Ele queria mesmo saber?

- Filipe - perdi completamente a vergonha e criei coragem - arranca a porra dessa calça e enfia logo esse pau em mim!

Ele riu, e antes de arrancar a calça com tudo, deu  uma mordida no bico do meu peito.

Eu gemi, mas gemi tanto que com certeza dava para ouvir pela casa.

Ele entrou em mim com tanta força, que quase gozei só com isso.

Foi incrível, transamos em tantas posições diferentes que eu já sabia que no dia seguinte minhas pernas mal iriam parar em pé. Mas era disso que precisávamos, não era?

Nem que por apenas algumas horas, era disso que precisávamos: termos um ao outro.

E quando ele saiu de mim pela última vez, pude sentir todo meu corpo reagir, quase que pedindo por mais dele.

Mas a noite havia acabado para nós, então antes de sair de cima de mim, ele segurou meu rosto e me beijou outra vez. Mas dessa vez não havia apenas tesão no meio de tudo, havia algum sentimento, mesmo que esse sentimento fosse desconhecido para os dois.

Louco pra voltar • RetOnde as histórias ganham vida. Descobre agora