(Gabriela)
Entramos na casa do primo do Dylan e a música tava estourando os ouvidos, um garoto vem até nós.
— Voltou quando?— Ele abraça o Dylan.
— Hoje— Eles se afastam e o primo do Dylan me olha.
— Esses são meus amigos— Ele apresenta a gente.
— Todos?— Ele diz ainda olhando pra mim.
— É— Ele entende a intenção do Dylan.
— Bom eu sou Felix— Olhamos pra ele— Nem perguntem, bom fiquem a vontade, a casa é de vocês.
Ele pisca pra mim e sai, o pessoal vai dançar e eu vou até a cozinha pegar algo pra beber.
— Seu primo é legal— Digo olhando pro Dylan.
— Mas não vale um real-— Ele diz dando um gole na sua bebida.
— Então é de família?— Sorriu pra ele.
— Eu presto— Dou risada.
— Claro que sim— Faço que vou passar por ele e ele me puxa— A pegada tá melhor hein.
— Quer ver outra coisa que tá melhor também— Ele olha pra minha boca.
— Dylan— Ouvimos a voz do Félix.
— Fala sério, o que Félix?— Ele diz sem me soltar, Félix olha pra mão dele na minha cintura.
— Tá afim?— Ele mostra um baseado.
— Não valeu— Ele volta o olhar pra mim, mas está sério dessa vez.
— Pensei que tinha voltado a ser o que era antes, foi o que me falaram— Ele olha pro Félix novamente.
— Eu já larguei essa vida Félix, não falamos mais disso— Ele sai dali e eu olho pro Félix, ele tá com um sorriso de lado.
Nego com a cabeça e vou atrás do Dylan, ele parecia se dar bem com o primo, mas parece que não.
— Dylan?— Toco suas costas e ele me olha sério— Tudo bem.
— Tudo— Ele passa a mão no rosto— É só umas coisas que estão passando pela minha cabeça.
Sento do seu lado, ele não parece querer dividir então fico em silêncio observando as estrelas.
— Sentiu falta daqui?— Olho pra ele.
— Senti, querendo ou não essa cidade se tornou parte de mim— Digo sorrindo— Foi estranho voltar pro Brasil.
— Você...— Ele para de falar.
— O que?— Incentivo ele.
— Nesse quatro anos, namorou alguém?— Ele diz olhando pra mãos— Sei que não é da minha conta mas eu..., aí quer saber deixa pra lá.
— Não Dylan, eu não namorei ninguém— Ele me olha— E você namorou alguém?— Ele desvia o olhar— Já entendi, tudo bem.
— Não passou do primeiro mês— Ele me olha— Não tinha química.
— Entendi— Não olho pra ele, ele conseguiu seguir em frente porque eu não?
— Ela não era a pessoa que eu amo— Ele segura minha mão e eu olho pra ele.
— Que bom que você conseguiu sair com alguém, porque eu fiquei os dois primeiros anos sem nem chegar perto de um homem no interesse e no resto dos anos eu só fiquei com alguns— Falo sem olhar pra ele.
— Vamos tentar de novo?— Eu olho pra ele.
— Como?— Ele fica na minha frente, estamos sentados em um muro.
— Quando terminamos você me falou uma coisa, a gente podia ser perfeito um pro outro mas aquele momento não era, vamos ver se agora da certo?— Ele coloca as mãos na minha cintura.
— E o seu ciúmes possessivo? Ainda acha que eu não tenho que ter amizade com nenhum cara?— Ele me olha nos olhos.
— Eu melhorei bastante com meu ciúmes, a resposta é sim?— Ele aperta minha cintura.
— Vamos devagar— Coloco a mão no seu ombro.
— Tudo bem— Ele se aproxima de mim— Esse devagar não me impede de te beijar né?— Eu dou um sorriso mordendo o lábio.
— Se você merecer— Ele aproxima o rosto do meu.
— Estou a quatro anos sem te beijar, não acha que eu mereço?— Ele faz bico.
Eu sorriu e passo a mão no seu rosto, ele aproxima o rosto do meu e me beija, eu passo as mãos pelos seus cabelos puxando devagar.
Aprofundamos o beijo, eu desço do muro e ele me prensa sobre o mesmo, se é que é possível puxo ele mais pra mim.
No beijo tem, tesão, paixão e saudade. Ele aperta minha cintura com uma mão e a outra leva pro meu cabelo.
Nos afastamos por falta de ar, ele está com a boca inchada e vermelha. Respiro fundo e ele passa a língua pelos lábios.
— Você tem razão, seu beijo está melhor— Digo quando ele da um passo pra trás.
— O seu também— Ele passa a mão no cabelo— Sai comigo amanhã?.
— Um encontro?— Eu ergo uma sobrancelha.
— Ou uma saida de amigos— Ele diz e eu dou risada.
— A gente é tudo menos amigos— Ele me olha.
— Na época você falava que éramos amigos– Ele passa a mão no meu rosto.
— Porque éramos, mas agora não tenho certeza— Ele sorri.
— Senti tanto sua falta— Ele me puxa pra ele e me abraça, passo meus braços pelo seu tronco e ele apoia seu queixo na minha cabeça.
— Eu também senti a sua— Fecho meus olhos e inalo seu perfume.
— UHUL FESTA NA PISCINA— Nos viramos e vimos as meninas tirarem as roupas.
— Isso não vai dar bom— Digo e Dylan concorda, ele pega minha bolsa e fomos até a borda da piscina— Marcela não!.
— O que foi maninha? Vamos tá calor mesmo— Ela tira os salto.
Vejo Noah atrás dela, faço um toque pra ele e ele assente. Ele e o Collin agarram elas e tiram elas de longe da piscina.
— Me larga– Marcela se debate.
— Como você fica bêbada tão rápido?— Pergunto quando eles colocam elas em cima do balcão.
— Num sei— Marcela da risada.
Pego duas garrafas de água e dou pra elas, vejo no canto da cozinha o Carter beijando duas garotas ao mesmo tempo, nego com a cabeça rindo.
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Eita finalmente rolou o tão esperado beijo de Dybriela skksksksk, desculpa a demora de final de semana eu não escrevo, espero que tenham gostado bjs até o próximo cap, não esqueçam de interagir no capítulo.
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O Filho Do Meu Padrasto
Teen FictionGabriela e Dylan são de mundos completamente diferentes, mas após a mãe de Gabriela casar com o Pai do Dylan os caminhos deles se cruzaram, ele é convencido e ignorante, ela arrogante e debochada o que será que vai acontecer quando esses dois se con...