028; Bem-vindos ao Brasil

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             — Parece que escolheram as mais baixas das opções

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             — Parece que escolheram as mais baixas das opções. — Digo, entrando na garagem onde ficaríamos no Rio.

— Pelo jeito, sim. Já que você está aqui. — Respondeu Tej.

— Idiota. — Deixo minha bolsa de lado, cumprimentando ele com um abraço e ele retribui.

— Magdalene, a sua menina de ouro chegou. — Disse o técnico.

             A mulher se aproxima e me olha de cima a baixo, como quem quisesse me estudar. Respiro fundo vendo Owen se aproximando, cruzo os braços na altura do peito o encarando.

— Se tentar me machucar, lembre-se que o Tyler só está vivo porque eu o salvei. Na verdade, ajudei a salvá-lo. — Falou.

— Eu dou todo mérito para o Deckard. — Falei. — Vai a merda.

— Arya, eu não fiz aquilo com você. Foi o Tommy.

— Você compactou. Você esteve lá, você não me protegeu, você não ajudou aquela menina inocente de vinte e um anos que só queria voltar para o pai! — Exclamo, me aproximando dele. — Você não fez merda nenhuma! E quando ele se exibiu por ter abusado de mim, você apenas riu e o Deckard socou o rosto dele! — O empurro, e ninguém se aproxima para nos separar, apenas nos encaram. — Você não merece mérito nenhum por ter salvo o Tyler, porque quando eu precisei ser salva, você deu risada e deixou a merda acontecer. E eu odeio você por isso.

— Desculpa. — Pediu.

— Eu posso perdoar, mas não vou esquecer. — Digo. — Desculpa.

             Faz horas que estou aqui, com Brian do meu lado conversando com os meninos sobre carros e as missões que  fizeram nesses anos. Minhas pernas estavam sobre o colo de O'Conner e eu encarava um ponto fixo da sala.

— E as crianças? — Pergunto do nada.

— O que tem elas?

— Como elas estão? E a Rachel? — Olhei para Brian.

— Estão com a Lara na Sede da polícia, protegidos. — Respondeu.

— A Lara namoradinha do Luke? — Pergunto, e ele me olha. — O que? Eu sei das coisas. Fala aí.

— Ela é interessante. — Disse o mesmo.

— Não é assim que se elogia uma mulher, Luke. — Digo.

— Você quer que eu fale como? — Perguntou.

— Não sei, nunca me elogiaram. — Dei de ombros.

— É o que? — Perguntou Brian, me fazendo gargalhar, ele sorri de lado. — Ah não, Arya. Agora você me ofendeu.

— É brincadeira, policial. — Sorrio. — Você me elogiava muito.

ENTRE TRAIÇÕES ; velozes e furiosos. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora