13° Capítulo

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Beatrice Felkin

Com um vestidinho solto, entro apreensiva, estamos indo até a empresa de Peter Cross falar sobre a gravidez, meu pai está cada vez mais no meu pé, estou sendo vigiada o tempo todo, Liam quase não pára em casa ele se sente culpado por isso tudo está acontecendo comigo.

O enorme letreiro da empresa e me remexo desconfortável no banco do táxi, engulo em seco e meu pai entrega o pagamento do taxista saindo logo em seguida.

Cross's Enterprises Holdings Inc.

Chegamos em nosso destino tão rápido e vejo que o prédio é simplesmente enorme,
com 20 andares no mínimo. Aqui é o lugar no qual se resolve tudo do senhor Cross. Não demoramos muito para entrar na empresa dos Cross 's, meu pai impaciente pela minha lerdeza saiu puxando meu braço rudemente até a recepção.

De cabeça baixa ouvindo a pequena discussão do meu pai com a recepcionista como se tudo à minha volta tivesse parado, eu não queria estar aqui, não queria esse bebê e tenho certeza que Peter Cross, também não vai querer.

— Diz para ele mocinha que o assunto é do interesse dele — meu pai curvou aproximando o rosto dele deixando a moça totalmente desconfortável.

Ela soltou uma lufada de ar e discou alguma coisa e começou a se comunicar com alguém do outro lado da linha.

Ela colocou de volta o telefone e entregou cartão de visitante autorizando a nossa entrada, queria muito que ele não aceitasse.

Passamos por uma catraca e entramos no elevador, meu pai está radiante, o seu plano estava correndo do jeito que ele planejou.

— Melhora essa cara Beatrice não quero que me envergonhe ou que o eles percebam alguma coisa — concordei de cabeça baixa.

O elevador parou em alguns andares e não demorou muito para chegarmos até o andar da presidência.

Fomos recebidos por uma moça muito elegante que nos tratou com desprezo, não me importei com a acidez que sua voz saiu por não a primeira vez que fomos tratados assim.

— Aguarde que em breve o Sr. Cross atenderá vocês — dito isso ela voltou para seu posto.

— Viu Beatrice tudo está dando certo até daqui uns dias você será dona disso tudo. — meu pai murmurou com um sorriso imenso nos lábios.

Não lhe respondi, não adiantaria nada falar o que já estava feito.

Já se passaram duas horas que estamos sentados aqui esperando a autorização para podermos enfim conversar com ele, sua secretária já foi e voltou do seu horário de almoço, estou faminta e com sede, meu pai não me deixa dar sequer um passo só longe...

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Já se passaram duas horas que estamos sentados aqui esperando a autorização para podermos enfim conversar com ele, sua secretária já foi e voltou do seu horário de almoço, estou faminta e com sede, meu pai não me deixa dar sequer um passo só longe dele.

— Iremos ter que ficar plantada quanto tempo para ser atendido pelo seu chefe mocinha — meu pai vociferou rudemente.

— Até quando ele achar que é necessário falar com vocês — enquanto ela lixar a unha ela proferiu com desgosto.

Meu pai olhou com ódio em direção a ela que foi ignorado completamente pela mesma, ele voltou sua atenção para mim e a secretária, num impulso ele saiu me puxando com a mulher gritando atrás da gente desesperada para não podemos invadir a sala do grande Peter Cross, eu não podia está diferente, o pavor e o medo me fez travar atrapalhando os planos do meu pai.

— Ande logo Beatrice! Temos que resolver isso o mais rápido possível. — meu pai gritava comigo quando a mulher nos alcançou.

— Ou vocês se retirem ou irei chamar o segurança — vermelha de raiva ela indagou apontando para o elevador distante da gente.

— Já disse que só saio daqui quando conseguir falar o que eu tenho para dizer — meu pai encurralou ela a intimidando.

— O que está acontecendo aqui?

Engasguei de susto quando a voz potente e gélida de Peter Cross se fez presente quando nossos olhos se encontraram.

Estou suando frio e trêmula. Encolho os ombros aterrorizada.

Meu pai retomou a sua posição ao meu lado e sorriu diabolicamente para mim antes de focar sua atenção nele.

— E-esse dois tentou invadir a sua sala Sr — a secretária apavorada disse.

— Muito bem — não consegui decifrar sua expressão — Com a autorização de quem vocês ousam fazer tal coisa. — engoli em seco quando nossos olhares se cruzaram, o olhar dele sobre mim foi de pura confusão.

— Com a de ninguém senhor — com medo meu pai diz em um sussurro — Estamos aguardando a bastante tempo e nada.

— Ah, então você achou certo evadir minha sala — aproximou ficando ainda mais alto que eu e meu pai.

— N-Não senhor — gaguejou de medo.

— Pois bem — alisou sua barba por fazer  — Deixa que daqui eu assumo Eleonor —  comunicou para sua secretária que assentiu voltando para seu posto.

Meu pai apertou fortemente a palma da minha mão.

— Diga-me — ele deu espaço para podermos passar para as cadeiras em frente a sua mesas.

Um calafrio percorreu minha espinha com o tom ácido da sua voz.

Com os passos vacilantes entramos na sala escura e sombria do Sr. Cross, o baque da porta me fez dar um pulo de susto.

— Então o que é do sumo do meu interesse que eu deveria saber? — ele se acomodou em sua cadeira com tédio.

Peter Cross

Avalio atentamente os dois, a moça está assustada e com a cabeça baixa, seu pai que está com expressão decifrável em sua face, contorce tanto a sua mão que está entrelaçada com a da sua filha.

—  Então — me sento aguardando o que os dois tem para me falar.

Ela coloca os punhos na testa e aperta os olhos fechados.

— Minha filha está esperando um filho seu — o senhor barbudo pronunciou me deixando em choque.

Desviei minha atenção do pai da menina e foquei nela que estava quase se espremendo atrás do seu pai.

— Isso é impossível — Dou um sorriso sem humor, pois jamais faria algo assim.

— Não é senhor, minha filha Beatrice estava no cassino subterrâneo com senhor.

levei um baque, me perguntando se havia alguma possibilidade do que aquele homem diz ser verdade.

— Não — desmenti — Houve um engano aqui! Eu nunca tive nada com sua filha — com a minha expressão neutra lhe respondi.

— Sim teve! Minha filha foi se divertir na boate de fachada que você frequenta, quando foi abordada por você — o senhor acusou raivoso.

Nada do que ele dizia fazia sentido, naquela noite fiquei só com a moça dos cabelos loiros, minha cabeça dói tentando me lembrar a confusão minha cabeça é palpável talvez esteja deixando algo passar e essa minha frente nem de longe se parece com aquela menina exibida daquela noite....

××××

Até a próxima 🦋♥️.

Meu Desejo - Livro Único. Where stories live. Discover now