Capitúlo Um

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JACK GILINSKY

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JACK GILINSKY

Eu era muito preciso lutando, os meus movimentos eram certeiros, fazendo com que Victoria ficasse sem escapatória toda vez que nós treinava-mos para fazê-la melhorar no combate corpo a corpo. O que não estava dando muito certo...

Por mais que eu tente pegar leve, já é a terceira vez que eu ganho dela facilmente. Tá bom, eu até gosto de me gabar mas a situação já está ficando deplorável para minha irmã.

– Como sempre eu venci você. – ofereço o meu braço para ajudá-la a levantar.

– Em compensação eu sou melhor que você no arco e flecha. – ela aceita minha ajuda para se levantar.

– Engraçadinha, – dou uma risadinha sarcástica. – mas sério, você precisa melhorar no combate corpo a corpo, a colheita já é amanhã Victoria.

– Talvez eu nem seja selecionada, Jack.

– Você pode não ser selecionada esse ano, mas ainda não é a sua última colheita.

– Tá bom Jack, eu irei melhorar, prometo.

– Certo, acho melhor já irmos almoçar antes que a mamãe venha nos buscar a vassouradas.

Victoria concorda e ri junto comigo, ela tenta me acompanhar á passos longos durante o caminho de casa, nesse meio tempo as nossas expressões que antes eram de alegria foram se transformando em expressões de pena, tristeza ou até mesmo de dor por saber que estamos na mesma situação que o resto do FINDARA, na miséria. Mas não mais que ISLEEN, lá morrem pessoas todos os dias, seja por fome, sede ou até mesmo por causa de TRISCAM—a capital. Vemos famílias sem teto, sem comida e com poucos recursos financeiros, o que nos causa arrepios só de pensar ou olhar essas coisas.

Após mais alguns longos passos chegamos em casa, ela era simples e muito pequena mas também muito aconchegante, logo quando entramos vimos nossa mãe fazendo o almoço e meu pai assistindo o jornal da capital.

– Aonde vocês estavam? – minha mãe berra ao nos ver. – Vocês estão imundos.

– Desculpa mãe, é que eu estava vencendo novamente a Victoria na floresta. – minha irmã finge uma pequena risada e me empurra.

– Já falei para não empurrar o seu irmão assim Victoria. – minha mãe a repreende.

– Fique calma Nancy, é uma atitude normal entre irmãos, no fundo eles se amam. – meu pai se levanta desligando a televisão. – Jack venha me ajudar a pegar lenha por favor.

– Sim senhor. – sigo o meu pai até o quintal.

Meu pai parecia estar tenso ou preocupado com algo, o que não era típico dele, ele é sempre muito despreocupado com as coisas mas tudo muda na época da colheita.

– Está tudo bem pai? – pergunto quebrando o silêncio.

– Na verdade não filho, como você já sabe é a sua última colheita e eu deveria estar feliz por isso, mas a Victoria terá que enfrentar mais uma ano que vem, caso não seja selecionada esse ano, é claro.

𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐙𝐄 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐒Where stories live. Discover now