Capítulo 14: Mãos dadas

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Observação da autora: Esse capítulo tem alta dose de açúcar

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Jisung On

Meu quarto estava com a luz apagada quando Jaemin entrou, mas estava com o abajur ao lado da cama ligado. Quando ele parou de frente pra mim, eu fiquei tão hipnotizado na imagem dele que a sensação era que nada daquilo era real, ele tava lindo naquela iluminação. Ele é lindo todo o tempo, mas os pontos reluzentes dos seus olhos, dos seus brinco e da sua boca úmida de saliva foi a combinação perfeita para me fazer olhar pra ele durante alguns instantes, não percebendo que ele esperava uma resposta minha.

Mas meu transe acabou e eu me senti sem jeito, não tendo noção de espaço quando me levantei e ficando consideravelmente bem perto dele, espero que ele não tenha notado meu nervosismo e provavelmente minhas bochechas rosadas, onde eu enfio minha cara agora? Depois que terminei de me arrumar, saímos do quarto e eu me certifiquei que dessa vez eu trouxe o cartão-chave comigo, paramos lado à lado no meio do corredor

- Para onde vamos? - Olhei pra ele e respirei fundo

- Eu não planejei nada, mas fiquei sabendo que perto daqui umas lojas diversas abrem durante a noite, eu queria dar uma passada por lá...o que você acha?

- Eu acho uma ótima ideia, Nana

Pegamos um ônibus até onde ficaria essas lojas e quando chegamos lá, era tudo muito iluminado e um clima adorável, tinha muitas barracas de comidas e outras coisas também, Nana não parava de sorrir e eu não parava de admirá-lo desse jeito todo feliz. Soltei um sorriso quando olhei pra baixo e voltei a observar as vitrines ao meu lado, quando visualizei uma loja de acessórios, parecia um pouco caro, mas eram tão lindas aquelas correntes. Vimos mais na frente uma barraquinha de Churros e minha barriga roncou, lembro que minha última refeição foi o almoço

- Sung, você pode comprar alguns churros pra gente? Eu preciso ver uma coisa, me espera naquele banco, tá? - Ele pegou a carteira e me deu uma quantia em dinheiro que creio ser suficiente para comprar os doces e apontou pro banco citado, rumei até a barraquinha e me questionei onde ele deve ter ido

Comprei o que tinha que comprar e sentei no banco, esperando-o e tentando achar ele no meio das pessoas que passavam pela rua, depois de uns minutos, ele retornou com um sorriso e sentou-se ao meu lado

Estendi minha mão com o doce e o troco que havia sobrado e comemos em silêncio, eu não queria ser intrometido em perguntar onde ele havia ido. Antes que pudéssemos nos levantar, ele estendeu uma caixinha pequena pra mim e me instruiu à abri-la. Dentro dela tinha a mesma corrente que eu tinha me agradado da vitrine há poucos tempo

- Nana? Eu...não sei como te agradecer - Digo desacreditado e sorrindo pela surpresa

- Eu sei que você não me pediu nada, mas é um presente, vi a forma como você olhou para ela na vitrine. Não precisa agradecer, deixa eu colocar em você?

- Claro, mas hyung, não foi muito caro? - Viro de costas para ele e espero que a corrente esteja presa ao redor do meu pescoço

- Você sabe que não se fala valor de presente, mas seu sorriso já vale o preço dela - Sinto minhas bochechas queimarem e sorrio mais uma vez

- Obrigada hyung, foi o melhor presente que eu já ganhei - Após jogar as caixinhas dos doces fora, nós voltamos à andar lado a lado pela rua e nossas mãos se roçavam as vezes, eu estava me segurando muito para não entrelaça-las. Eu teria me segurado até o final, se ele não fizesse questão de mudar isso e entrelaçar nossas mãos ainda com ambos andando e em silêncio.

- Você já jantou? - Minha dúvida foi inocente, pois não vi ele comer depois de sairmos da piscina e nem depois que saímos do hotel, com exceção, do churros. Porém isso fez ele notar algo e ele virou pra mim, ainda segurando minha mão

- Não, você tá com fome?

- Eu não te vi comer desde tarde

- Eu realmente não comi depois do almoço mesmo, você comeu?

- Só o churros mesmo, igual você

- Então temos que jantar e voltar, certo?

- Certo, eu acho - Ele me guiou até um restaurante moderno que tinha próximo dali e fizemos nossos pedidos

- A corrente ficou linda demais em você, tem bom gosto

É claro que eu tenho bom gosto, eu gosto de você, pensei.

- Obrigada, Nana - Logo nossos pedidos chegaram e comemos, voltamos para o hotel e estávamos andando pelo corredor já - Obrigada de novo, pelo passeio dessa vez, foi muito bom

- Que isso, você sabe que eu não gosto de sair muito sozinho, né? Eu pensei em chamar você e o Jeno, mas fico feliz que você foi comigo. Boa noite e durma bem, tá com o cartão né? - Levantei minha mão para mostrar o cartão e nos despedimos quando eu entrei no quarto e fechei a porta.

Me pergunto como ele ainda não notou que eu sou doidinho por ele, mas não acho que ele faça de propósito. Nana realmente sempre foi um amor comigo, acho que nunca mais esqueço o dia de hoje, sou tirado de meus pensamentos quando viro e olho em direção às camas e vejo Chenle sentado, segurando risada e olhando pra mim no meio do escuro com o abajur ligado do lado

- Chenle, que susto garoto. Se você fizer isso de novo, eu juro que te esgano, misericórdia, hoje eu não durmo mais

- Agora a culpa é minha que você tá todo distraído e sorrindo atoa? Isso tudo porque saiu com o "Nana"? - Corro até a minha cama e atiro um travesseiro na direção dele, resultando em gargalhadas por alguns minutos

Depois de brincar com o Lele, eu tomei banho, coloquei um pijama e deitei na minha cama, dando boa noite para meu melhor amigo que ainda permanecia acordado, provavelmente conversando com o Beomgyu. No dia seguinte, eu acordei relativamente cedo, queria aproveitar o tempo aqui no Chile antes de voltar para casa, tínhamos hoje e mais 2 dias para fazermos o que quiséssemos, meus planos eram resumidos em aproveitar a piscina, área de jogos, biblioteca e observar as estrelas na cobertura do hotel.

Me arrumei, coloquei minha nova corrente e mordi meus lábios, impedindo que um sorriso se abrisse quando lembrei de tudo que aconteceu ontem à noite, sai de meus pensamentos quando desci até o hall e achei Mark, Hyuck e Renjun já prontos para tomar café da manhã, seguimos até onde serviam as comidas e sentamos. Chenle, Jeno e Jaemin chegaram 10 minutos depois, pegaram suas bandejas e sentaram na mesma mesa que nós quatro.

Renjun me olhava de um jeito diferente, acho que curioso, desde que nos vimos alguns minutos mais cedo, mas não falou ou me perguntou nada. O olhar curioso dele estava me deixando desconfortável, será que tem algo em mim? Meu rosto está sujo? Eu abaixo a cabeça, mas logo ouço a voz dele me chamando

- Jiji - Eu levanto meus olhos para seu rosto e faço um movimento com a cabeça em sinal para que ele continue - Corrente bonita, nunca te vi com ela, onde você comprou? - Meu sorriso foi grande e visível devido ao elogio e todos da mesa me olhavam esperando uma resposta

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Hyung, i want your love || Park Jisung & Na JaeminDove le storie prendono vita. Scoprilo ora