As aventuras sexuais de um Taurino.

Tudo por canudos

Quando criança eu não tinha muito, na verdade eu não tinha nada, não tinha conhecimento das coisas e nem de como a vida é certamente, mas a curiosidade me causava certas dúvidas, e nessas dúvidas nascia a vontade de conhecer e buscar o saber, falando assim até parece que estou filosofando sobre algo divino que eu tenha feito que no fundo mudou minha vida, mas não, se está à procura disso nesse livro, está no lugar completamente errado, mas fique, vamos se divertir com o que está preste a ler.

Eu, uma pobre criança afeminada que tinha por perto seus grandes irmãos machões, mas não escrotos, tenham isso na suas cabeças, para que não haja julgamento errado no futuro, vivia em uma época de obsessão, mas então você pensam, que por eu ser uma criança afeminada, minhas obsessões seriam por bonecas da Barbie ou até mesmo vestidos deslumbrantes? Não. Definitivamente não.

Peço que nos trechos a seguir não me julguem pela minha bizarrice!!!

Concreto, construção civil, cimento, sujeira. Ah.

Sim, é isso que está pensando, quando era mais novo só pensava nisso, em me enfiar em uma construção abandonada pelos pedreiros depois das seis ou então nos finais de semana, mas não pensem besteiras, para mim aquilo me trazia a sensação de fortes militares ou até mesmo bases secretas, onde tudo que acontecia ali, ficaria ali para sempre, e quando você tem seis anos, pode parecer pouco mais era incrível.

E eu não conseguia imaginar uma lugar mais maneiro para ter meu primeiro contato com o órgão genital que não fosse o meu. Mas calma vou conta com mais calma, até porque queria dar uma ideia dos meus gostos nessa idade para situar vocês na construção da história.

Cresci somente com um dos meus irmãos, crises familiares me separam do resto da família, devo ter uma pouco de culpa, já que na minha idade, o fogo era algo que me fascinava e foi por conta disso que no passado separei a família inteira, meu pai se separou da minha mãe, e levou meu irmão e eu para morar com ele em outra cidade, nisso surgiu uma nova família, com uma madrasta e mais irmãos mais novos.

A diferença de idade minha para o meu irmão mais velho era apenas de dois anos, ou seja, éramos quase da mesma idade, porém os amigos dele me via sempre como inferior a eles, sempre me excluindo das conversas sobre sexo, sempre de deixando de lado na hora de escolher para o futebol, ou até mesmo nas outras brincadeiras.

E isso na minha idade era muito ruim, porque me sentia um lixo com relação a tudo isso, mas uma coisa que na época eu fazia com muita rapidez e agilidade e hoje julgo como maldade, era que simplesmente eles me tinham como empregada deles, sim! Isso mesmo. Tudo que eles pediam, a bicha poc burra aqui corria fazer, veja bem o que eu fazia para fazer parte da turma deles.

Agora que situei todos e todas das circunstâncias da quais vivia, vamos a história dos canudos.

Nota do autor: Todos os fatos abaixo foram classificados como verídicos pelo autor, apenas alguns nomes foram alterados para não causar constrangimento público.

O retorno as aulas era simplesmente um tédio, não tinha amigos e meu irmão estudava em um período diferente do meu, ou seja, a casa de tarde ficava completamente vazia, e minha obrigação era ser a Cinderela desse castelo, e nem amigos para brincar na rua eu tinha, para vocês terem noção da minha vida vazia, tinhas dias que eu pegava minha tesoura sem ponta e ia cortar a grama de casa, sentava e ficava horas fazendo aquilo, sem nem mesmo me preocupar com tempo, pode parecer deprimente, e era mesmo.

Mais naquele dia foi tudo diferente, já contei para vocês sobre minha paixão por construção, e o meu pequeno déficit de sabedoria né, agora vamos a parte que interessa.