Capítulo 1: Apresentações

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Diário dia 06 de maio de 2016

      Vou começar apresentando a minha família, o meu pai Eduard nunca foi um pai muito presente, mais também nunca me deixou faltar nada, a não ser um pouco de amor e atenção, acredito que a maioria dos pais hoje em dia não dão a devida atenção aos filhos, acham que eles precisam se alimentar e se vestir corretamente, e respeita-los, e muitas vezes acham que o dever deles é proteger o filho, eu acredito que o dever de um pai é amar... Simplismente amar seu filho até seu ultimo momento de vida.

     Meu pai nunca foi de demonstrar sentimentos como o amor e a tristeza, acho que puxei isso dele, suas formas de se expressar era diferente, muitas vezes através da raiva, mais eu não o culpo, é um mundo louco. Meu pai é um homem preconceituoso nunca se acostumou com a modernidade, acha que o dever da mulher é cozinhar, limpar e respeitar seu marido, mais sempre deixei claro para ele que não concordava com seu tipo de pensamento, ele não gostava da maneira que eu pensava mais também não podia fazer muita coisa a respeito.

      O relacionamento dele com minha mãe sempre foi muito toxico, eu sabia disso. Antes eu pensava que era melhor ter os dois juntos e brigando que não ter, e ter que mudar toda minha vida por isso. Mais hoje já penso de outra forma, penso que quando não ha mais amor, confiança nem respeito, o melhor é que cada um siga sua vida, e foi o que aconteceu.

       Minha mãe Ana, sempre a amei e admirei demais, sinto que ela é a coisa mais bela que eu já vi em toda minha mísera existência, não que eu não amasse o papai, mais acho que vocês me entendem, a ligação com a mãe é sempre mais profunda, ela alegrava meus dias e noites, e eu podia sentir que se ela não existisse eu também não iria mais existir, fazíamos tudo juntas, isso era o que me motivava a seguir vivendo.

      E sobre mim, tenho muito pouco a dizer, sou uma pessoa extremamente triste e deprimida, acho que o mundo não tem muito a me oferecer, não me vejo num futuro, mais ainda assim anseio viver, quero ver esse mundo... quero ter experiências como conhecer um grande amor, como conhecer comidas diferentes, ver lugares que poucas pessoas viram, ter sensações diferente, bom acho que era o que eu queria para mim. mais me preocupo muito com as pessoas e acho que isso ainda vai acabar comigo 

      Como todas famílias a gente possuía nossos segredos, sabe aquelas coisas que não contamos para ninguém?. bom nenhum de nós éramos perfeitos, tínhamos vários defeitos isso era óbvio, eu sabia coisas sobre meus pais que eu gostaria de não saber, mais não só sobre eles, coisas sobre outras pessoas também, e as vezes é melhor fingir não saber o que já se sabe.



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