Capítulo Dezenove

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— Sério? 

— Me deixa terminar, voltando, pode ser uma boa porque o curso é generalista. Administração do que? O conteúdo do curso pode agregar no futuro, quando a faculdade tiver acabado. Seja para abrir o próprio negócio ou gerir melhor a carreira. Tem inúmeras possibilidades, além de acalmar o seu pai, enquanto isso, explora as possibilidades, faça cursos que te interessam. 

Reflito um pouco, mesmo sem vontade. Suas palavras fazem sentido. Porém, não estou afim de continuar o assunto. 

— É muito ridículo eu dizer que agora só me interesso por você? 

Rindo, ela responde: 

— É sim, muito. 

— Agora, eu só me interesso por você. 

Elena apoia os braços do lado da minha cabeça e aproxima o corpo do meu, o decote da sua camiseta evidencia seus peitos e cabelo castanho e sedoso brilha por causa do sol. 

Sua boca roça levemente na minha. Uma, duas vezes. Aperto ainda mais suas coxas. 

— Eu também, Rafael, eu também. 

Subo a mão por sua bunda, costas e nuca. Agarro seu cabelo com força. E nos beijamos. 

Diferente do beijo do carro, que foi calmo e terno. Esse é forte e explosivo. 

Suas mãos seguraram meu cabelo, enquanto sua língua brincava com a minha, exigente, me pedindo tudo. E eu dou. 

Aperto sua bunda, forçando- a contra mim. O quadril de Elena faz o movimento de vai-e-vem. Ela rebola devagar em cima de mim. Chupa minha língua e morde meus lábios. Começo a levantar sua camiseta, Elena não para de rebolar no meu pau, enquanto tira a blusa. Só de sutiã e shorts. Seus peitos são médios com os mamilos amarronzados e excitados. Levo as mãos até eles. Brincando com eles, primeiro sobre o sutiã preto. Me sento na cama para ter melhor acesso a eles. 

Elena aproveita e puxa a minha camiseta. Não vejo para onde ela foi. Se arrumando melhor no meu colo, ela volta a rebolar devagar, e o meu pau dói de tão duro. Afasto o sutiã da frente e coloco o peito direito na boca. Mordo levemente o mamilo e chupo devagar, apreciando o gosto da pele, a textura, inspirando o cheiro dela. Vou aumentando a intensidade das chupadas. 

Suas unhas descem por minhas costas me marcando. Da sua boca pequenos gemidos escapam. Tiro a boca do direito e vou para o esquerdo, repetindo. Mordendo e chupando. A peça preta é retirada e jogada para um canto do quarto. Sem o sutiã atrapalhando, pego seus dois peitos e aperto, colocando os biquinhos na boca. 

Minha respiração falha quando sinto Elena acariciar meu pau por cima da boxer. Afasto a boca dos seus peitos para ver. Seu braço tatuado contrasta com minha pele limpa de tinta. O ritmo aumenta, ofego. A beijo novamente, mordo seu lábio com força quando a unha raspa na cabeça do meu pau. Enfio a mão dentro do seu shorts, agarrando sua bunda, sem nada atrapalhando. 

Sua mão passa o tecido da boxer, jogo a cabeça para trás, gemendo. Sua língua lambe meu pescoço, seus dentes raspam a pele, e um arrepio desce pela minha coluna. Uma mão acaricia meu pau, a princípio, devagar. Elena espalha o pré-gozo por todo o meu pau, seu polegar massagea a cabeça. E a outra segura meus cabelos, me fazendo encarar seu rosto. 

Os lábios vermelhos, as bochechas coradas, o cabelo bagunçado e os olhos brilhando de um jeito endiabrado. O sorriso de canto e o fogo dos seus olhos castanhos, são uma promessa para o pecado. 

Leva a mão para o meio de suas pernas, mas sem chegar na buceta. Massageio o interior das suas coxas, sentindo o calor e a umidade que escorre. 

Seus beijos descem pelo pescoço e peito, Elena morde, chupa, arranha meu peito. Minha mão acaricia sua pele molhada, passo a ponta do dedo pelo seu clitóris. Estremecendo sobre mim, Elena tira a boca de mim, para gemer. 

Beijo seu pescoço e continuo o movimento sobre o clitóris. Minha mão encharca cada vez mais. Estou virando Elena na cama…

O barulho da porta sendo escancarada corta o momento de forma tão brusca que demoro para processar o que aconteceu. 

— PUTA MERDA!!! MEUS OLHOS. PUTA QUE PARIU!! ESSA IMAGEM NUNCA VAI SAIR DA MINHA CABEÇA. PUTA QUE PARIU.

PUTA. QUE. PARIU. 

DE NOVO. 

D

E

N

O

V

O

SERÁ QUE EU NUNCA VOU CONSEGUIR TRANSAR COM A ELENA? 

CARALHO! 

— SAI, HEITOR! SAI LOGO, PORRA! 

A porta bate com força, Elena saí de cima de mim, privando-me do seu calor. 

— Ai, porra, eu perdi o horário. 

— O que? 

— Eu perdi o horário da tatuagem.

— Tatuagem? — pergunto sem entender. 

— É, eu e Heitor vamos fazer uma tatuagem hoje e eu esqueci. Por isso, ele veio aqui. 

Elena ainda está sem sutiã e com o shorts baixo, ela pega as roupas do chão. E joga em cima da cama, coloco a camiseta e espero. 

— Eu vou tomar um banho, pode tomar um se quiser. 

— Com você? — pergunto, passando os braços pela sua cintura. 

— Nãoo. — responde, saindo dos meus braços. — Você, no banheiro de visitas e eu, no meu banheiro. 

Elena corre para dentro do banheiro. Antes de fechar a porta, vejo seu sorriso.

A física entre nós [CONCLUÍDO]Where stories live. Discover now