Prólogo

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Erros
Uma sucessão deles
Talvez estejam em nossa composição: sangue, ossos, células, órgãos e erros.
Somos seres errantes em busca do acerto. Temos traumas, medos e cicatrizes.
Erramos na tentativa de acertar. Erramos na tentativa de não errar. Erramos na tentativa de não nos machucar.
Mas sempre dá certo? Com certeza, não.
Na tentativa de evitar a dor, cometemos uma sucessão de erros e isso só nos leva a encontrar aquilo do qual fugimos.

Mas afinal a vida se trata disso, não é mesmo?
Escolhas.
Caminhos.

Às vezes pegamos a estrada errada. Muitas vezes aquela que, no início, parece sem obstáculos ou perigo, mas que no meio, após uma curva íngreme, tem um pantano lodoso escondido, muitas vezes com um banco de areia movediça a nossa espera.

Sair dali não é fácil. Quando percebemos o erro, já é tarde demais. Já estamos afundados até os joelhos e então, começamos a nós debater, fortemente.
Isso só nos suga mais, puxa o nosso corpo para baixo e drena a nossa energia.
Muitas vezes, precisamos de ajuda e só saímos com ela. Outras, conseguimos sair sozinhos, apesar das dificuldades. Mas sempre fica uma cicatriz, uma marca daquilo que nos machucou.

E então voltamos a evitar cometer mais erros.

Mas será ele o grande vilão?
Muitas vezes ele nos impulsiona para a frente. Nos faz crescer, amadurecer e nos faz mais fortes.

Às vezes, simplesmente não estávamos preparados para algo, e somos reprovados no crivo.

Muitas vezes, é a vida te dizendo: "volte e tente de novo".

Pois, apesar de nossos erros, a vida sempre nos apresenta novas oportunidades, novas chances.

Cada um tem sua história, que é baseada em escolhas. Certas ou erradas.

E isso não é diferente para dois jovens apaixonados, que erraram. Muito!

Mas a vida deu a eles uma nova chance. Dessa vez eles iriam aproveitar a oportunidade e escolher o caminho certo?

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