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Horas se passaram e eu tinha acabado de pensar como fugiria dali. Lembrei de um isqueiro que ficava em baixo de meu banco no quartinho, me levantei e soquei a porta até ela cair do outro lado.

Andei devagar até o corredor principal e percebi que estava tudo escuro, entrei em uma portinhola que dava um acesso mais rápido para a sala de experimentos, fui chegando mais perto dos produtos que haviam lá, e vi o perfeito que queimaria tudo rapidinho. Acendi o isqueiro e coloquei fogo naquele pequeno potinho que se espalharia por tudo ali, sorte do mundo que eles ficam afastado de tudo.

Quando coloquei fogo, a labareda era enorme e pegou um pouco e meu braço, mas não liguei e sai correndo, e foi assim que descobri que tinha supervelocidade. Continuei correndo e em 3 horas já estava no centro de Nova York, parece que eu sou até bem rápida, se comparada à nave eu só levei uma hora à mais.

Cheguei na porta da sede e fui tentar pegar os elevadores mas eles estavam estragados, como meu pai, com tanto dinheiro deixa os elevadores estragarem?

Fui subindo de escada, hora mais rápido, hora mais devagar, até que escuto no andar de cima várias vozes e meu nome sendo mencionado várias vezes.

Tony: Eu quero minha filha de volta, não importa se ela disse que não era para a gente esperar ela, deveríamos, ela é uma de nós.

E então eu subo o último lance de escada e paro no meio da sala, onde todos me olham incrédulos. Nat respira fundo e corre até mim.

Nat: S/n...—ela me abraça— desculpa!— ela me beija na frente de todos.

S/n: Nat...— sorrio e a abraço de volta— eu estou bem.

Ela olha para o meu braço, e vê que uma parte do meu traje está rasgado e minha pele está vermelha.

S/n: É bem, não totalmente. Acabei me queimando antes de vir.

Tony e Pepper: Filha!— eles vêm me abraçar— nunca mais faça isso.

S/n: Eu me sacrificaria para salvar vocês, minha família.— sorrio e os abraço.

Pepper: E a Nat hein?—minha mãe fala cutucando meu braço.

S/n: O que tem a Romanoff?— sorrio inocente.

Tony: Isso aí é conversa de outra hora, sorte de vocês duas que agora eu tô feliz com a sua volta.

Olha para o sofá e Wanda estava me encarando com lágrimas nos olhos.

S/n: Vem aqui, bruxinha— abro os braços e ela corre— eu te amo viu?

Wanda: Não me deixe mais, eu fiquei apavorada, não queria perder você também.

S/n: Você não vai me perder, saiba disso, para sempre nós duas.- ela sorri e eu seco suas lágrimas.

Clint:Obrigada por me salvar, Stark menor.— ele vem até mim e me dá um abraço de lado.

Bruce: Oi minha pequena, que bom que está de volta, vamos ver esse braço?

S/n: Vamos sim.

Bruce: Como aconteceu?— ele pergunta curioso.

S/n: Botei fogo no prédio deles, só que o fogo pegou um pouco no meu braço.

Todos sorriem e eu vou para a ala médica da torre e Bruce passa um remédio no local.

Bruce: Você e a Nat estão juntas?— ele pergunta e eu sinto que há um remorso em sua voz.

S/n: Juntas é uma palavra forte pra usar, mas estamos nos conhecendo, eu gosto dela. Você gosta dela também? Soube que vocês tiveram um envolvimento faz um tempinho.

Bruce: Eu gosto dela, mas ela parece feliz com você, e antes de tudo ela é minha colega, amiga e eu só quero o bem dela.

S/n: Você acha que meu pai vai brigar muito? Primeiro por eu gostar de uma mulher e depois por ser um vingador, principalmente sendo a Natasha!

Bruce: É de se esperar do seu pai qualquer reação, mas por você gostar de mulheres acho que não, ele tem muitos defeitos, mas ele respeitas as pessoas em primeiro lugar.

S/n: Obrigada pela conversa, tio Bruce, eu vou indo, quero descansar um pouco.— abraço ele e saio da sala.

No meio do corredor sou surpreendida por uma mão que puxa meu pulso, me leva para dentro de uma sala e me prensa na parede.

Nat:E-eu tive tanto medo... mas tanto medo de não te ver entrando por aquela porta, ou não ver você mandar uma mensagem dizendo que estava bem.— ela olha em meus olhos.— eu te amo s/n, eu não quero, eu não posso te perder.

S/n:Ei, não fica assim, eu estou aqui agora, e eu sempre vou estar aqui com você, independente da forma, sempre estarei aqui.— sorrio para ela— e eu também te amo.

Ela sorri fraco e me beija apaixonada, segura em minhas pernas e me bota no colo. Acho que todos já tinham ido para seus quartos, porque Natasha foi andando comigo no colo até meu quarto.

Então ela me coloca lentamente na cama e se deita em cima de mim sem parar de me beijar. Nos afastamos e ela arruma meu cabelo que estava bagunçado.

S/n: Dorme abraçada comigo hoje por favor—sussurro para ela.

Nat: Quantos dias você quiser, meu bem.— ela sorri e me beija novamente.

Me levanto, tomo um banho com Natasha, sem nada demais, apenas um banho e deitamos na cama. Conversamos por um tempo e dormimos abraçadas.

E nesse momento eu pensei: Ela... é ela!

A nova recruta (Nova capa)Where stories live. Discover now