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Cês tão comentando pouco  •́  ‿ ,•̀

Confissão: Ação ou efeito de confessar. Demonstração dos seus próprios pensamentos e sentimentos.

Day.

Carol chegou em minha casa tão assustada, eu nunca havia visto ela assim, tão sensível e com medo.
Ela me explicou o que tinha acontecido, disse que Bárbara foi agressiva com ela.

Não sei, mas aquilo fez meu sangue ferver, como ela pode ter a coragem de tratar Carol assim, ela é tão pequena e perfeita, um bebê indefeso, tenho vontade de pegá-la e abraça-la até tirar essa dor dela.

Carol: - Ela tá certa! - Murmura baixinho, me vejo encarando ela com duvida, quem está certa? - Eu sou uma puta que fica se oferecendo, é isso que eu sou!

- Não Carol, pare com isso! - Encaro, olhando incrédula pra ela, aquilo era uma mentira, ela querer sentir amor pela própria esposa não condiz que ela é uma oferecida, conheço Carol, ela uma mulher carente que às vezes quer ser amada, uma mulher muito romântica que sempre deixa claro o que quer.

Como eu sei disso? Ela é assim comigo, Carol sempre deixa bem claro o que quer comigo, eu que vivo recusando o fato dela querer um relacionamento comigo.

Isso me dói, eu queria dizer sim para todos seus pedidos, queria que fosse fácil.

Suspirei e segurei seu rosto, estava todo vermelho por conta do choro, oh meu bem, por que te machucam assim?

Quero te proteger desse mundo cruel amor.

- Carol, não é verdade tá bom... - Ela voltou a chorar. - Olha pra mim! - Fiz ela encarar o meus olhos. - Não deixa nenhuma mulher te desrespeitar daquela forma tá me ouvindo, você me entendeu? - Ela apena balançou a cabeça para sim. - Ótimo, agora me abraça, vem... - Ela não se mexeu. - Vamos Caroline me abrace. - Nada até então. - Você é muito teimosa, então vou fazer cócegas! - Quando eu disse ela arregalou os olhos, e levantou se afastando de mim.

Carol: - Não Day por favor! - Levantou as mãos.

Eu sorri.

- Ah sim, você não me abraçou. - Me levantei e olhei como uma leoa pra ela. - Não fuja Carol.

Carol: - Day não, aquela outra vez eu quase morri lembra! - Correu pelo escritório e eu fui atrás dela, ela subiu as escadas, eu fiquei atenta para nada acontecer, ela continuou subindo e foi para a sacada, onde encontrava minha piscina. - Você não me pega!

Terminei de subir as escadas e encontrei Carol parada próximo a piscina, me olhando com um olhar sapeca.
Fui para onde ela estava, ela tinha um sorriso no rosto, nem parecia que estava chorando segundos atrás.

Carol: - Quer um abraço meu ainda? - Eu sorri, era só isso que eu fazia com ela. - Então vem! - Ela tirou seu vestido e pulou na piscina, seu vestido na real era bem sexy, ele era preto, ia até os joelhos e alça era fina, ela estava extremamente gostosa.
Como aquela imbecil teve a coragem de tratar ela tão mal, eu trato Carol como uma rainha, é assim que ela devia ser tratada, dou tudo o que ela quer na cama, sempre perguntando se quer algo a mais, alguns fetiches talvez? - Vem baby a água está uma delícia. - Delícia é você Carol Biazin.

Idas e Vindas  • Dayrol • 1 Temp.Where stories live. Discover now