Rose Weasley: I love you

01

Rose se levanta em um pulo, totalmente ofegante.

A garota olha ao redor, ela estava em seu dormitório em Hogwarts, algumas coisas estavam diferentes pelo local, como o fato de só ter uma cama ali.

Seu coração se acelerou e ela saiu da cama. Seus pés quentes, tocando o frio gelado fez seus pelos se arrepiarem.

A garota estava com  sua habitual camisola, tudo parecia estar exatamente igual, mas ela sabia que estava tudo diferente.

Rose caminhou até o guarda-roupa em busca de uma peça de roupa mais decente. A garota se surpreendeu ao encontrar apenas roupas pretas -incluindo os  uniformes.

A Weasley tirou a camisola e se vestiu com um vestido preto.

Ela tentou ver algo pela janela, mas a mesma estava coberta por madeiras.

Então, o plano de Delphini havia dado certo ? Eles estavam vivendo como prisoneiros ?

- Weasley ? O Lord vai vê-la agora. - Rose se assustou com a porta sendo aberta.

- O que ?

- Ande logo com isso, menina. Vamos. - O homem - totalmente desconhecido por Rose- a pegou pelo braço e a puxou para fora do quarto.

Todas as paredes estavam cinzas, sem nenhuma cor... Parecia que não havia vida no mundo. Não havia ninguém no corredor  e nem na sala de estar ou em qualquer lugar ali e todas as portas de todos os dormitórios estavam fechadas.

- O que vai fazer comigo? - Rose pergunta tentando se soltar, mas isso só fez com que o homem a apertasse mais.

- vê se cala essa boca.

O homem continuou arrastando Rose, até um local, o qual, Rose achou ser um porão.

O homem de preto amarrou Rose em uma cadeira, deixando ela sem conseguir se mover.

Derrepente o Lorde das trevas aparece, fazendo Rose se encolher.

- O que você quer comigo ? - A ruiva pergunta e então Voldemort solta uma risada maldosa.

- Me diga aonde estão os seus pais e eu te deixarei livre. - Ele responde.

- O que ? - A garota o olha confusa. - Eu... Eu... Não sei...aonde estão meus pais.

Voldemort começou a se aproximar, lentamente.

- Te darei mais uma chance. AONDE ESTÃO OS SEUS PAIS ?

- Eu não sei. Eu juro que não sei.

- Pois bem. - Ele se virou de costas para Rose. - Torture-a.

Após dizer isso, ele sai, levando alguns de seus servos consigo.

- Já fiz isso com a sua mãe antes. - A mulher diz. - Você precisava ouvir os gritos dela. - Ela deu um sorriso e apontou a varinha para Rose, que estava encolhida, com medo - Crucius

Uma dor aguda atingiu o corpo da ruiva e ela não pode evitar um grito ensurdecedor.

- Para, por favor, para. - Novamente a garota gritou e Bellatrix sorriu com isso.

A maldição continuou por mais uns 20 minutos, até Rose perder total consciência.

- Leve-a de volta para o dormitório.

O mesmo homem que a havia trazido, a pegou no colo e saiu do porão.

***

Scorpius já havia entendido que o plano de Delphini havia dado certo e agora eles estavam em uma espécie de realidade aonde o Lord ganhou a batalha.
Ele se assustou e se incomodou um pouco pela forma como estava sendo tratado. Como se ele fosse um rei e todos tivessem medo dele.

O garoto andava apressado, á procura de uma das meninas. Se assustou quando viu um homem carregar sua Rose, desacordada.

Prontamente, Scorpius correu até o homem.

- Se...senhor... Mal...Malfoy. - o homem gaguejou ao ver Scorpius e fez algum tipo de reverência, ainda com Rose em seus braços.

- Aonde está levando ela ? - O loiro pergunta firme.

- Para... A sala cormunal... Da grifinoria.

- Está bem. Deixe que eu a levo.

- Mas senhor... A sua tia... Ela...mandou

- E por um acaso eu perguntei o que a minha tia mandou ? Me entregue a menina que eu vou levá-la até a sala cormunal e você volte ao seu trabalho.

O homem assentiu rapidamente e jogou Rose nos braços de Scorpius, aonde o garoto  aparatou para o dormitório de Rose.

O Malfoy não se sentiu mal pela forma a qual tratou o homem, afinal... Além dele ter machucado, Rose... Era exatamente dessa forma que Scorpious -daquela realidade- se comportava.

Scorpius colocou Rose encima da cama e beijou a testa dela.

- Vamos, meu amor. Acorde. - Scorpius pede, mas a garota nem se move. - Rose ? Rose, por favor.

Scorpius passou a mão pelo rosto da ruiva. Já se passava 15 minutos e a garota não acordava, nem ao menos se mexia. Scorpius tentou usar algum feitiço, mas nada funcionou.

Foi quando ele se aproximou ainda mais, que notou o sangue escorrendo pelo braço da garota e as palavras " Mestiça imunda" cravadas em seu braço.

Prontamente, o Malfoy se levantou a procura de algo que pudesse ajudar a limpar o sangue. Ele correu até o banheiro e conseguiu achar gazes e algodão.  O garoto limpou os ferimentos com algodão e água - que era o que tinha- e depositou o monte de beijos pelo local.

Scorpius se assustou e se afastou assim que viu Rose se remexendo. Seu coração se acelerou e ele passou a mãos pelos cabelos da garota. Rose, novamente, se curvou, como se estivesse sentindo muita dor.

A garota abriu os olhos e começou a chorar, desesperadamente. Scorpius correu até ela e a abraçou.

- Eu tô aqui, meu amor. Eu tô aqui. - Ele acariciava os cabelos dela.

Rose continuava a chorar, abraçada em Scorpius. O garoto depositou um beijo na testa dela.

- Quem fez isso com você, meu amor ? Quem te machucou ?

- O... O... Lorde... Ele... - A garota diz entre soluços, sentindo como se sua cabeça fosse explodir.

Rose notou que o olhar de Scorpius atingiu um ódio sobrenatural.

- Eu sinto muito, meu amor. Eu sinto muito. - Scorpius sentiu seus olhos marejando e novamente abraçou Rose. - Me perdoa. Eu não consegui te proteger.

- Você... Não tem...culpa.

- É claro que eu tenho. Não deveria ter te metido nisso para começo de conversa.

Rose apertou ainda mais os seus braços ao redor de Scorpius.

- E a Scarlett ? - Rose pergunta fungando.

- Scarlett ?

- A menina.. a minha amiga.

- Eu não achei ela, minha princesa. Mas eu vou procura-la. Porque não descansa um pouco enquanto eu procuro.

- Não. -  Rose diz de forma desesperada. -Por favor, fique comigo.

- Tudo bem. - Scorpius depositou um beijo no topo da cabeça de Rose e deu um pequeno sorriso em meio as lágrimas.

Ele se deitou ao lado dela e começou a fazer carinho em seu cabelo até que ela se acalmasse ou parasse de chorar.