Não, eu não aceitarei menos do que mereço
Nem me curvarei a quem ousar me implantar preço
Não adotarei esse realismo encarcerador
Nem contorno serei de quem coleciona dor.
Me importa mais o que eu sinto, como eu amanheço
Pra me amar, me perdoar e edificar meu futuro;
As dores e delícias de ser quem sou só eu conheço
Livre sou e seguro estou; deixem que me aventuro!
Partindo primeiro de mim este sentido apreço,
Deixados serão pra trás todo tipo de tropeço.
E aqui nesta minha decisão antepenúltima
Eu não empacarei por opiniões nem por medos
Pois se se precipitaram daqui destes dedos
Todas estas palavras, imaginem só a última!
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Inexorável decisão
PoetryNo meu sexto poema publicado, o eu-lírico desafia e se posiciona contra as imposições afetivas dos dias atuais em prol do amor-próprio.