Inexorável decisão

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Não, eu não aceitarei menos do que mereço

Nem me curvarei a quem ousar me implantar preço

Não adotarei esse realismo encarcerador

Nem contorno serei de quem coleciona dor.


Me importa mais o que eu sinto, como eu amanheço

Pra me amar, me perdoar e edificar meu futuro;

As dores e delícias de ser quem sou só eu conheço

Livre sou e seguro estou; deixem que me aventuro!


Partindo primeiro de mim este sentido apreço,

Deixados serão pra trás todo tipo de tropeço.

E aqui nesta minha decisão antepenúltima


Eu não empacarei por opiniões nem por medos

Pois se se precipitaram daqui destes dedos

Todas estas palavras, imaginem só a última!

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Gostaram? Confiram o meu (p. 64) e outros poemas também em português pelo Caderno Literário Pragmatha no pdf abaixo:

https://pragmatha.com.br/wp-content/uploads/2020/12/Caderno-Literario-Diagramacao-90.pdf

Inexorável decisãoWhere stories live. Discover now