Capítulo 33 - Adversária

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Eu me recompondo, nem fodendo vou deixar ele me ver no meu estado mais frágil

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Eu me recompondo, nem fodendo vou deixar ele me ver no meu estado mais frágil.

- Por que você é tão filho da puta as vezes é tão carinhoso e protetor outras vezes? - Pergunto com a voz transbordando ódio.

Ele não responde, só me encara e suas feições mudam de triste pra irritada.

Multipolar do caralho.

- Edward... - Decido jogar muito, muito sujo. Vou mostrar pra ele o quão filha da puta eu posso ser também. - Acho que você não entendeu muito bem como as coisas funcionam por aqui. Não é você quem está no comando dessa bagaça toda. Sou eu, querido.

Ele ergue uma sobrancelha e agora segura um sorriso.

- Ah é mesmo? - Diz zombando de mim.

- Preciso te lembrar que você precisa de mim? Você precisa que eu colabore com você, que eu case com você, que eu seja uma rainha que impõe respeito e demonstre que sou mais do que ideal para o posto. Acima de tudo, meu amor... Você precisa que eu não fuja, que eu não te deixe, certo? - Digo ácida e todo humor sai do seu rosto.

- Está me ameaçando indiretamente? - Sua voz sai distorcida e ameaçadora. Estou com medo mas fodasse! Preciso mostrar que não sou qualquer uma, que não sou Isabel e ele não vai brincar comigo, não vai me foder!

Não desse jeito ruim pelo menos...

Por que foder do jeito bom ele pode quando quiser... Claro.

- Estou só deixando claro, meu amor, que você precisa que eu colabore. E eu posso tornar infernal a sua vida se você continuar tentando me foder.

- Não estou tentando te foder e se você não colaborar por bem, faço você colaborar por mal. - Sua voz é tão baixa e rouca que não sei distinguir se está sexy ou ameaçadora.

Provavelmente dois.

- Não, Edward... Você não faz. Vai me ameaçar com o que? Me matar? - Eu rio de deboche. - Eu que posso usar isso pra te ameaçar, meu querido. Eu posso me matar tão rápido que você nem se quer vai ter piscado e eu já estarei morta. Esqueceu que eu não tenho medo de morrer e o quanto eu já quis isso?

Ele respira pesado e arregala os olhos de horror.

- Não fale merda, Annelise.

- Não estou falando merda. Só estou deixando claro onde o seu poder sobre mim termina.

- Você...

- Não... Você não tem com o que me ameaçar, Edward! Eu não tenho nada! Nada! E eu nem se quer gosto de mim mesma o suficiente pra querer permanecer viva, como vai me fazer te obedecer? 

Ele se irrita a tal ponto que soca a parede atrás de mim. Seu soco passando a centímetros do meu rosto.

O pânico me ajuda a não me mover. Porém uso todo meu autocontrole de anos para conseguir me controlar e me manter confiante.

- Não quero te ouvi falar isso de novo. Até por porque a morte é tranquila Anne, mas você está esquecendo que sou um torturador e antes de matar posso fazer a pessoa sofrer por anos.

Eu tento controlar minha respiração e manter meu rosto sereno, mas meu coração quase salta pelo meus ouvidos.

- Muito bem... E se eu estiver sendo presa torturada como você fica? Como vai exercer seu poder de rei da máfia sozinho? Você precisa de mim!

- Anne... Eu preciso apenas que você esteja casada comigo.

Em um misto de fúria eu agarro o colarinho da sua blusa e vou bem lentamente até seu ouvido, ficando na ponta do pé para alcançá-lo e mesmo assim fico mais próximo do pescoço que do seu ouvido.

- Não é verdade... Você sabe que não. Você precisa do meu amor, estou errada? Você precisa que eu te ame, que eu me entregue a você... Você quer a minha bocetinha molhada pra você apertando seu pau... Isso é bem oposto de me torturar e me matar, né?

Ele me segura pelos braços com força.

- Não teste meu limite, Anne. Nem eu sei até que ponto ele chega.

- Mas assim é mais divertido, não acha? Só quero dizer que você tem uma adversária a altura, Edward. Você me pediu pra não ir, para ficar e eu prontamente atendi. O mínimo que você deveria fazer é me compensar por isso.

Ele repentinamente me abraça.

Deus... Como é louco.

- Tem razão... Porém esse tom de mulher forte... Não gosto. Prefiro quando está frágil e indefesa, assim posso cuidar de você.

- Por isso está tentando de ferrar? Quer me ver fraca e indefesa? Edward isso é absurdo e ridículo.

- Eu sei... Mas eu não controlo isso, porra!

- Você precisa continuar seu tratamento, isso sim, porra!

- Eu vou... Mas antes preciso resolver umas pendências e eu não posso fazer isso se estiver curado.

Balanço a cabeça discordando.

- Edward tem mais algo sobre essa maldita cerimônia que eu deva me preparar?

- Vamos tomar o sangue um do outro.

- Que? - O empurro pra longe de mim. - Mas que droga de fissura que vocês tem por sangue, credo!!

- Isso é indispensável para concluir que um está contido no outro pra sempre.

- Ah cara... Que merda! O que mais?

- Tem mais uma coisa, mas essa eu não vou dizer... Mas não acho que você não vai gostar... É mais uma surpresa minha pra você.

- Eu odeio surpresa, inferno! - Paro para suspirar, mas Decido que também farei uma surpresa pra ele. - Mas tudo bem... Também farei uma surpresa pra você.

Ele estreita os olhos pra mim e eu estreito os olhos pra ele de volta.

Por fim ele cede e sorri, vem em minha direção e fecha os braços ao meu redor, se inclinando para beijar meu pescoço.

- O que eu faço com você, minha gatinha raivosa? - Ele coloca as mãos no meu couro cabeludo me causando arrepios. - Agora você me deixou de pau duro com com suas provocações e eu quero te subjugar.

- Hmmm... - Gemo com o arrepio percorrendo meu corpo e encosto minha intimidade em sua coxa.

- Vou te foder agora mas será no bom sentido da palavra... Vou deixar sua boceta gostosa com o formado do meu pau e você vai pedir por mais, vai se desfazer em. Meus braços e dizer que é inteiramente minha.

- Desafio aceito. - Digo jogando minhas pernas ao redor da sua cintura enquanto ele passa a mão pela minha bunda a apertando fortemente.

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