Princess of Ice

5. Feita de ouro

Há uma certa companhia na solidão.

Isso soa como loucura? Sim! Mas para uma pessoa que passou a vida inteira sozinha, não é concebível ter alguém ao seu lado. 

Ter alguém ao meu lado seria como reeducar meu cérebro a conviver com outro ser humano, e isso definitivamente não está na minha meta de vida.

É por isso que agora me encontro dirigindo pelas ruas vazias do Brooklyn em minha Mercedes-Maybach, avanço alguns sinais o que com toda certeza irá resultar em várias multas.

Três dias atrás quando aquela garota, minha nova secretária barra espiã de Liv invadiu minha suíte. 

Ela simplesmente não parou mais, a cada momento de cada segundo ela aparecia querendo fixar uma relação "amigável" suportei cada segundo, mas hoje quando recebi um baque tão forte eu simplesmente não conseguiu ficar na suíte do hotel então dirigir sem rumo era minha única opção.

— Senhora Liv encarregou de lê o contrato completo à você.— ela diz entrando de surpresa, eu ainda estou deitada, cubro minha cabeça com o lençol quase deixo escapar uma respiração irritada. 

— Aqui diz bem...— ela começa mesmo vendo meus claros sinais de irritação e recusa a sua presença.

— A festa de noivado vai acontecer no Castlhely Cumberland em Londres daqui à dois meses...— ela faz uma pausa.
—Você está noiva ? Desculpa, pergunta indiscreta.— ignoro essa parte.

É claro que isso não me surpreendeu Liv queria monstra a todos que me tinha sob controle, por isso o anucio deveria acontcer em londres na residência que os Cumberland ganharam da propria majeatade a duzentos anos atrás.
Tradição é outra coisa que Liv aprecia por conta da sua descendência aristocrata e algo que eu claramente detesto já que sempre quebro todas as regras como a mídia mesmo pontua sempre que me envolvo em um novo escândalo. — Depois comparecer à festa anual dos acionistas da empresa em Nova York— sua voz ecoa novamente em minha cabeça, dissipando os meus próprios pensamentos.—  Em comemoração ao novo sócio da Queen's royal export.— ela para por um momento, posso sentir a tensão em sua palavras, então jogo o lençol para fora do meu rosto.

— O quê? Continuei você não estava lendo, vamos.— instigo.

— Bem, sim, é que…  

— Apenas termine logo.

— O novo sócio é seu noivo.

Mantenho a cara de pôquer, ao ser surpreendida com essa afirmação.