— Oi, dona Adriana! - João chegou na porta do quarto, acompanhado do Samuel — Desculpa, mas eu ouvi a conversa. Não creio que seja a Lari, ela é muito " burrinha" pra arquitetar uma coisa como essa. Seja quem for, deve estar pensando nisso há muito tempo, pelo menos uns dois ou três anos.
— O João tá certo. Larissa nunca foi a mais inteligente. Fora que o Johnny disse que não estudou ciência da computação atoa... - disse Nina.
— Bom, vou providenciar que levem o Johnny para uma outra clínica e tratem dele. Conhecemos a polícia e o serviço público do nosso país, com o Johnny lá, não terá a mínima chance de sobreviver. Talvez com ele bem, ele abra o bico!
— Eduardo, depois eu pago isso a você.
Ele saiu do quarto, acompanhado da Dri e do Samuel.
— Amiga, você está muito machucada.
— Aquele idiota quase me matou.
— Bom, Carlos eu vou em casa, ajeitar o quarto pra você ficar - disse a psicopata.
— Você poderia ficar na mansão, amor!
Dei um sorriso e passei a mão por seus cabelos, já que ela novamente deitou na cama comigo.
— Princesa, melhor não abusar. Vamos com calma, não quero irritar o seu pai.
— E ele estando lá em casa, eu e Bruno cuidamos dele - disse Clara.
Assim, o João seguiu para a sua lua de mel. Eu fui para a casa da minha irmã, Nina ligou pra Jéssica e pediu para avisar que ela não poderia comparecer ao curso por um tempo e o Eduardo mandou remover o acéfalo para uma boa clínica.
Passou-se uns dias até que eu estava aguardando que retirassem os pontos do meu machucado, isso ocorreria no outro dia, mas naquela tarde, Nina apareceu na casa da psicopata e foi até o quarto me ver.
— Oi, amor - ela entrou no quarto me dizendo isso e meu sorriso se abriu — Estou vindo de uma dermatologista, fui fazer alguns procedimentos para melhorar os machucados.
Ela veio até a cama e deitou-se ao meu lado. Coloquei a cabeça no colo dela, deitando de lado e protegendo o braço cortado e o local dos pontos.
— Como se sente?
— Sozinho e abandonado - fiz biquinho olhando para ela.
— Ahh meu Deus, você sabe que fica lindo com esse biquinho?
— Me dá um beijinho.
— Quantos você quiser.
Nina segurou o meu rosto e me beijou como sabia que eu adorava. Ficamos ali de carinho, até ouvir um pigarro e olhamos para a porta.
— Oi, tio... é, minha avó pediu pra eu avisar que o almoço será na mansão. E eu e a tia Nina vamos ajudar você a chegar lá. Isso se vocês pararem de namorar um pouquinho - sério que aquele moleque tava de zoação comigo?
Levantei e pedi para Nina pegar uma camisa pra mim. O Gui, que já estava na minha altura, me ajudou a vestir e fomos almoçar.
Na volta, a Nina foi para a casa da retardada comigo e deitou-se na cama, acabamos namorando um pouco e conversamos.
— Amor, depois do que ocorreu naquele apartamento, mais do que nunca eu quero morar com você em uma casa.
— Você imagina uma casinha pra nós dois?
— Pra nós dois não, pra nossa família. Eu, você, nossos seis filhos e os Sebastians - ela riu — Você não?
— Queria uma casa como aquelas de filmes em estilo americano. Com gramadinho na frente.
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Trilogia : POR QUE NÃO? O Doce Carlos - Livro 2
RomanceTe apresento o Carlos! Um lindo jovem de vinte e dois anos. O qual foi apaixonado pela Adriana, a melhor amiga de sua irmã, desde os dez anos. Mesmo afastados por anos, ele continuou cultivando sua paixão pela Adriana. E na primeira oportunidade qu...
CAPÍTULO LXXIV
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