CAPÍTULO LXXIV

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— Oi, dona Adriana! - João chegou na porta do quarto, acompanhado do Samuel — Desculpa, mas eu ouvi a conversa. Não creio que seja a Lari, ela é muito " burrinha" pra arquitetar uma coisa como essa. Seja quem for, deve estar pensando nisso há muito tempo, pelo menos uns dois ou três anos.

— O João tá certo. Larissa nunca foi a mais inteligente. Fora que o Johnny disse que não estudou ciência da computação atoa... - disse Nina.

— Bom, vou providenciar que levem o Johnny para uma outra clínica e tratem dele. Conhecemos a polícia e o serviço público do nosso país, com o Johnny lá, não terá a mínima chance de sobreviver. Talvez com ele bem, ele abra o bico!

— Eduardo, depois eu pago isso a você.

Ele saiu do quarto, acompanhado da Dri e do Samuel.

— Amiga, você está muito machucada.

— Aquele idiota quase me matou.

— Bom, Carlos eu vou em casa, ajeitar o quarto pra você ficar - disse a psicopata.

— Você poderia ficar na mansão, amor!

Dei um sorriso e passei a mão por seus cabelos, já que ela novamente deitou na cama comigo.

— Princesa, melhor não abusar. Vamos com calma, não quero irritar o seu pai.

— E ele estando lá em casa, eu e Bruno cuidamos dele - disse Clara.

Assim, o João seguiu para a sua lua de mel. Eu fui para a casa da minha irmã, Nina ligou pra Jéssica e pediu para avisar que ela não poderia comparecer ao curso por um tempo e o Eduardo mandou remover o acéfalo para uma boa clínica.

Passou-se uns dias até que eu estava aguardando que retirassem os pontos do meu machucado, isso ocorreria no outro dia, mas naquela tarde, Nina apareceu na casa da psicopata e foi até o quarto me ver.

— Oi, amor - ela entrou no quarto me dizendo isso e meu sorriso se abriu — Estou vindo de uma dermatologista, fui fazer alguns procedimentos para melhorar os machucados.

Ela veio até a cama e deitou-se ao meu lado. Coloquei a cabeça no colo dela, deitando de lado e protegendo o braço cortado e o local dos pontos.

— Como se sente?

— Sozinho e abandonado - fiz biquinho olhando para ela.

— Ahh meu Deus, você sabe que fica lindo com esse biquinho?

— Me dá um beijinho.

— Quantos você quiser.

Nina segurou o meu rosto e me beijou como sabia que eu adorava. Ficamos ali de carinho, até ouvir um pigarro e olhamos para a porta.

— Oi, tio... é, minha avó pediu pra eu avisar que o almoço será na mansão. E eu e a tia Nina vamos ajudar você a chegar lá. Isso se vocês pararem de namorar um pouquinho - sério que aquele moleque tava de zoação comigo?

Levantei e pedi para Nina pegar uma camisa pra mim. O Gui, que já estava na minha altura, me ajudou a vestir e fomos almoçar.

Na volta, a Nina foi para a casa da retardada comigo e deitou-se na cama, acabamos namorando um pouco e conversamos.

— Amor, depois do que ocorreu naquele apartamento, mais do que nunca eu quero morar com você em uma casa.

— Você imagina uma casinha pra nós dois?

— Pra nós dois não, pra nossa família. Eu, você, nossos seis filhos e os Sebastians - ela riu — Você não?

— Queria uma casa como aquelas de filmes em estilo americano. Com gramadinho na frente.

Trilogia : POR QUE NÃO? O Doce Carlos - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora