𝙘𝙤𝙪𝙡𝙙 𝙞𝙩 𝙜𝙚𝙩 𝙖𝙣𝙮 𝙬𝙤𝙧𝙨𝙚?

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NAILEA's point of view.
Manhattan, New York City, NY.

ABRI OS olhos vagarosamente sentindo-me incomodada tanto pela dor de cabeça que martelava meu cérebro, quanto pelo clarão de luz que se que se fazia presente no local

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ABRI OS olhos vagarosamente sentindo-me incomodada tanto pela dor de cabeça que martelava meu cérebro, quanto pelo clarão de luz que se que se fazia presente no local. Quem foi que esqueceu de fechar a porcaria das cortinas?

À medida que meus olhos foram se acostumando com a luminosidade não vi minhas usuais cortinas azuis, ou meus esboços espalhados por toda a parte, muito menos meus porta-retratos. Para ser sincera, não vi nada que remetesse ao meu quarto, somente um cômodo grande demais, branco demais e desconhecido, bem, demais!

Franzi o cenho em confusão procurando não entrar em pânico e remexi-me entre os lençóis, batendo meus pés em algo no processo. Virei-me rapidamente para lado oposto da cama, arregalando os olhos com a visão: um homem loiro, tão alto que os pés quase deixavam o colchão, lindo, diga-se de passagem e... seminu? Olhei depressa para baixo logo encontrando, ou melhor, não encontrando meu vestido, somente as roupas íntimas. Dios mio...

Algumas poucas imagens de ontem voltavam com força em minha cabeça dolorida e me vi obrigada a segurar um palavrão. No que eu estava pensando? Bem, certamente não estava já que, pelo visto, me embebedei por completo até a ultima gota de álcool e, logo depois, transei casualmente com o primeiro sujeito que apareceu em minha frente. Porém, estranhamente, não me recordava de nada desta específica parte. Da "transa". Somente alguns beijos aqui e ali, vários arrepios e, por mais clichê que soasse, centenas de borboletas no estômago.

Minha cabeça estava explodindo, minha barriga embrulhava, minha garganta se encontrava mais seca do que o deserto do Saara e eu possuía quase absoluta certeza de que drenaria pelo menos 5 garrafas de água durante o dia e ainda estaria com sede no final, mas, mesmo mordendo meus lábios, não consegui segurar a saída de um sorriso travesso. E eu não sabia se me batia por isso ou simplesmente deixava para lá.

Talvez eu pudesse culpar a bebida, sim, provavelmente ainda estava até mesmo sob o efeito de um pouco de álcool e...

Quem eu queria enganar? Era melhor admitir: uma fera desejosa e excitada há muito tempo adormecida havia sido liberta ontem à noite e eu não poderia negar que gostei.

Virei-me completamente para o cara deitado ao meu lado, analisando-o de cima a baixo. Hacker era o nome dele, eu sabia por que me lembrava vagamente de dizer esse nome repetidas vezes durante a noite. Senti minhas bochechas corarem com o pensamento mais óbvio de que ele provavelmente fora objeto de meus gemidos. Uma mexa de cabelo loiro caia preguiçosamente por seus olhos e seus lábios entreabertos, dando passagem a suspiros, lhe adquiriam um ar sereno e até mesmo angelical, muito diferente das feições diabolicamente provocativas e luxuriosas que eu conhecera no clube na noite anterior.

Queria agradece-lo, afinal, a parte que eu me lembrava da noite havia sido definitivamente ótima. Eu dançara e me divertira como a muito tempo não me permitia e surpreendentemente não me arrependi. Era bom dar um tempo de todas as coisas que englobavam tanto o estágio quanto a faculdade – apesar de que eu nunca admitiria isso em voz alta, principalmente para Natasha – porém, havia acabado.

𝐈 𝐃𝐎(𝐧𝐨𝐭) || 𝐯𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐡𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫Donde viven las historias. Descúbrelo ahora