The Stars in George Weasley

Six - The Afterglow

– E então? Vocês realmente não vão poder ir ao baile? – questionou Daphne assim que George e Amy saíram da sala de Minerva McGonagall. Ela e Fred estavam esperando os dois amigos praticamente na porta da diretora da Grifinória.

– Não – disse Amy – Professora Sprout tentou interceder, mas McGonagall estava muito decidida. Aposto que Snape entrou na cabeça dela.

– Não. É tudo crédito dela. Aposto que estava com raiva de mais coisas do que só botar Filch para dormir.

Daphne gemeu.

– Vamos contar a verdade – ela olhou para Fred, que tinha a mesma expressão culpada que a da garota.

– Não! – exclamou Amy franzindo o cenho para a amiga – Você não vai! Não mesmo!

– Não há motivo para vocês fazerem isso por nós!

– Só nos deixem fazer isso, tudo bem? Foi um bom pedido, vai ser um bom baile, apenas aproveitem. Vocês não podem fazer isso?

– É, nós queremos fazer isso por vocês – completou Amy.

Quando Amy e George chegaram na sala de Minerva McGonagall mais cedo, a mulher ainda não havia voltado. Amy se surpreendeu ao perceber que mesmo com diversos tipos de sentimentos diferentes sobre George dentro de si, a garota ainda não se sentia realmente desconfortável perto dele. Quer dizer, havia algo nele que definitivamente a deixava triste, mas tudo sobre George era familiar: a presença dele ao seu lado, seus suspiros entediados, seu cheiro e sua voz. George era familiar. 

– Será que vamos perder muitos pontos? – questionou o garoto em voz alta. 

George percebia o quanto Amy estava calada e aquilo o vinha perturbando a dias. Depois do fatídico episódio sobre Louis, George não conseguiu se explicar ou se desculpar, porque Amy parecia ter sumido no ar. E quando ele achava que conseguiria falar com ela, algo sempre acontecia, a garota saía, Fred o chamava ou Angelina aparecia.

O último aconteceu quando George viu Cedric com Daphne e Amy e estava prestes a se levantar da mesa e ir até os três quando Angelina apareceu. Ela se agarrou ao pescoço de George, o prendendo no banco e dando um beijo estalado em seu rosto. George sorriu envergonhado antes se afastar um pouco da garota. George não seria idiota de dizer que não gostava da atenção de Angelina, ele sempre gostara da garota então é claro que trocar alguns beijos com a ela na sala comunal da Grifinória quando a maioria das pessoas já estavam dormindo era algo legal, mas faziam apenas dois ou três dias disso e George se sentia meio preocupado. Eles não estavam namorando, não mesmo, mas era assim que a artilheira se comportava quando estavam em público. Não que George tivesse algum problema em namorar com ela ou com qualquer pessoa, mas acontece que eles não estavam. Depois que tudo aconteceu, George gostaria de ir com toda cautela do mundo com Angelina Johnson, o que parecia ser o oposto do que a garota queria.

– Já sabe qual vai ser a cor do seu terno? – perguntou Angelina ainda agarrada em George, que a olhou sem entender – Para o baile, George!

– Ahn...

– Quero combinar o meu vestido. Seremos o casal mais bonito, você vai ver – George piscou enquanto observava a garota o soltar para começar a comer enquanto falava mais e mais sobre um vestido cinza. 

George não soube o que dizer. Ele não havia exatamente chamado Angelina para o baile. Sim, eles estavam ficando, era o esperado dele, não é? Talvez ele até tivesse feito isso, mas o fato dela simplesmente supor e não dar a ele a oportunidade de pedir o incomodou. George inventou qualquer desculpa e saiu de lá na mesma hora.