Capítulo 2° parte 1

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Cada um tem seu refúgio,
e com tempo
nos, criamos o nosso,
aqui somos todos livres
- Benjamim


O que poderia da errado para mim agora, teria que enfrentar meu maior medo de ir ao baile, algo no fundo me falava que isso não séria bom, aqueles prelúdios que nos cercar, diante de uma situação.

Pela tarde olhei algumas roupas pela internet, odiaria o fato de ter que ir em uma loja e dar de cara com a namorada do Bruno.  Mandei mensagem para Bruno pedindo a opinião dele para algumas roupas, o que foi difícil lembrando da conversa com Sarah. Decidir deixar isso de lado por enquanto e me concentrar em mim, aquela época do ano não era fácil para mim. 

Caminho pelo meu quarto dando voltas sem sentido, paro em frente a mesa de estudo, em cima há uma foto minha com Ericky. Aquele dia... Lembro da sensação do frio e do calor de seu corpo, o seu sorriso e sua voz ardente susurando em meu ouvido, mas o evento que susederan depois daquilo são como poeira ao vento. Essa foi uma das muitas memórias que foram perdidas com o acidente.

Ainda sinto que minha vida e um papel em branco sem sentido. Todas as vezes que encaro aquela foto, tento em vão lembrar daquele dia, o porque sento tanto medo as vezes ou o motivo de sentir uma forte dor na cabeça.

Consigo ouvir - ló dizendo que me me ama, que preciso confiar nele, eu consigo sentir a sensação do frio na barriga.

Lembranças... Torcendo o nariz caminho até a janela, Califórnia é linda, mas prefiro o aconchego da minha cidade, New Fostrs. Verificando a hora no celular volto a organizar as coisas, já que teríamos um jantar essa noite.

As 18h já com tudo arrumado, subo para o quarto afim de me arrumar, pela mensagem do celular verifico que Bruno me respondera sobre o vestido, respondendo.

"As opções são ótimas, é qualquer um ficaria lindo em você"

Suspirando, agradeço a ele.  Sarah também havia mandado mensagem, porém agora dizia sobre o baile, esperava que levasse minha palavras a sério e ficasse longe de Bruno na noite da festa, revirando os olhos, escrevo uma mensagem dizendo que Bruno é meu amigo e que se ela gostasse dele de verdade não se importaria com isso e se comportaria decentemente, mas acabo decidindo não mandar a mensagem,em vez disso apenas mando um emoji.

Meia hora depois estou arrumada, sapatilhas, um vestido de margaridas com alça fina e sapatilhas preta, meus cabelos penteados em um rabo de cavalo e o colar que Bruno me dera aos meus 15 anos na minha festa de aniversário. O colar de duas partes a outra ficava com ele, que usava como uma pulseira no braço.

Ao descer as escadas, encontro uma Amy totalmente desarrumada, nem só menos os cabelos estão ajeitando, na bochecha direita a garota tem uma grande mancha de farinha de trigo.

— Fala sério, Amy! já são 18:30, eles vão chegar as oito! — Falo num tom de repressão

— Júlia, se pelo menos  você me ajudasse, já teria acabado. — Ela me encara.

Revirei os olhos já sabendo que ela diria isso, já que na divisão de tarefas fiquei com limpar a casa e ela, fazer o jantar e arrumar a mesa, aposto que ela ficou a maioria do tempo apenas escolhendo a roupa que irá usar.  Dando o braço a torcer suspiro.

— Vá se arrumar, eu termino as coisas. — Digo irritada. 

Amy tira o avental, e coloca na mesa logo sai correndo subindo as escadas.

Resolve não falar nada sobre o que houve hoje e torci para que Luke também não falasse hoje no jantar, Minha irmã já tem problemas de mais. Termino as últimas preparação para o jantar. E me certifico que a mesa esteja arrumada. Tenho mania de colocar tudo alinhado as vezes o que me deixa bem irritada.

50 Mil lágrimasWhere stories live. Discover now