𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐔𝐋𝐓, TharnType × BL

« Episódio Três »

›Pov. Type‹

O levei a um restaurante perto da delegacia. No caminho ele ficou falando, falando, falando. Eu apenas fingi na escutar porra nenhuma. Ele é um zumbido chato.

Separamos uma mesa e antes dele fazer o pedido, bati na mesa chamando sua atenção.

—Sabe o que eu acho Detetive Type?. Você é muito esquentado. Já pensou em tirar férias?. —Trinco os destes.

—Olha aqui desgraçado, me respeita. Mas tá bom, se me acha esquentado... —Inclino meu corpo na mesa olhando-o fixamente. —Sai do caso.

—Não posso.

—Mas que caralho!. —Jogo minha cabeça para trás. —Quero que saia.

—Não pode me tirar sem falar com seu superior, e outra, ele não vai me tirar. Disse que iria dar meu melhor no caso com você. —Falou pegando o cardápio.

Ter ele aqui é como esfregar na minha cara que sou inútil. Que não sei fazer meu trabalho direito. Talvez cidadãos pensem, "É um ajuda. Isso é bom!". Sim é, mas caras como eles ficam com todo crédito. Sem fazer muito esforço, até por que a metade do caso já estava em andamento. Não que eu seja alguém que ligue pra isso, mas talvez eu seja alguém bem egoísta nesse quesito de créditos. Porém, se eu aceitar tenho mais chances de acabar isso rápido e começar minha investigação contra o Champ.

—Humm, acho que vou pedir carne... E você Typezinho?

"Typezinho?!"

—Me chama assim de novo que, eu quebro sua cara. —Ele sorriu debochando.

—Você é tão agressivo... Me pergunto se é assim na cama também.

—Puf. Por quê? Isso importa?.

—Hum... Só comentei estressado... Bom! Já sei o que vou pedir.

Ele chamou a garçonete na nossa mesa e pediu. Eu não vou comer com ele de jeito nenhum.

—E aí, aceitou o fato de que não vou sair do caso?.

—Pessoas como você já pegam os casos no final. Odeio isso... —Ele faz bico. —Huf.... Mas tem algo que preciso fazer depois dessa Investigação, então pra isso tenho que terminar.

—Vamos trabalhar juntos agora né!? Aaaa! Que bom!. Fiquei preocupado, achei que teria que fazer tudo sozinho.

—E vai. —Ele me olha sem entender. —Investigue as coisas que eu te passar, depois me repassa.

—Acha que sou objeto?. Vamos trabalhar juntos e acabou. —Diz firme.

—Quem tem mais informações aqui sou eu, então cala a boca e aceita. Se não fosse por mim-

—Se não fosse por você e seu cisma com o caso ou qualquer outra merda além dele, eu estaria na França tomando café passeando com meu cachorro... Acho bom você começar a medir o linguajar comigo. Estou aqui pra ajudar.

—Aaawhg! Que porra chata!. Tá! Tá!. Eu aceito a ajuda, mas vai ser como eu disse.

—Você nunca vai saber se estou mentindo ou não pra você. Compartilharemos as informações certas ou não... E aí?.

—Filho da-...

Respiro fundo e passo a mão no cabelo. Ótimo.

—Humpf... Tá. Ótima persuasão. —Levanto irritado.

—Por que não senta e come? Somos parceiros de caso. Aliás, amanhã de manhã quero que você separe tudo que já conseguiu e me diga.

—....Hum. —Virei de costas saindo do estabelecimento.