3.6 Inseguros

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— Eu não fugi das minhas responsabilidades, nunca! — Eu digo, mesmo sabendo que o que a Lil diz foi um fato.

Ah não!? — Ela pergunta ironicamente.

— Não exatamente.

Fala sério, senhor babaca. — Ela me insulta, como sempre. — Você simplesmente ia para a Alemanha sem me avisar nada.

— Eu não devo mais satisfações da minha vida a você. — Digo, e ela faz uma cara de paisagem.

Você pode não se importar com o que eu sinto, mas deveria se importar com a Anna, afinal ela é sua filha, se não se lembra. — Ela atropela suas próprias palavras.

Bebada ou não, Lil sempre tem razão.

— Por que acha que eu não me importo com o que sente? — Descontraio, e ela me olha surpresa.

Acho que se você se importasse de fato, teria me dado uma explicação óbvia e não teria mentido que me traiu.

— De novo esse assunto, Lili? — Reviro os olhos.

Claro Cole, como você acha que está a minha cabeça com tudo isso? — Ela ameaça chorar, como sempre.

— Não faço a mínima ideia. — Minto, mesmo conhecendo-a o suficiente para saber que deve estar surtando sem poder ter controle da situação.

Exatamente, Você não faz a mínima ideia porque não se importa. — Ela suspira, e eu a encaro.

— Isso é o que você acha. — Finalizo de uma forma curta.

Se não queria mais ficar comigo, era só dizer. Não precisava dessa confusão toda. — Ela diz olhando para um lugar aleatório.

— O seu problema é achar que sempre sabe de tudo e de todos, Reinhart. — Digo, e ela fecha os olhos.

Eu não.. — Ela começa, mas sinceramente eu imagino que esteja cansada de mentir para si mesma.

— É, Lili, entenda que nada é como nós imaginamos que seja. Cada um tem seus motivos e razões. Cabe a nós compreender.

Ta brincando!? — Ela diz, com uma expressão de indignação. — Eu estou aqui tentando fazer o que?

— Está aqui tentando concertar o erro de ter se precipitado.

Erro? — Ela praticamente grita, e suspiro. — Estou aqui tentando compreender o por que de tudo isso, para ao menos tentar perdoar você por essa merda toda, e você vem me chamar de impulsiva?

— Talvez você esteja exaltada demais. — Não quero dar atenção a esse tipo de comportamento vindo dela.

Apesar de saber o quanto ela odeia que eu a ignore nesses momentos.

Você disse que cabe a nós compreender os motivos de alguém mas, como irei entender se não me diz? — Ela diz, exausta.

— Não sei, Lili. — Cruzo as pernas. — Você teve sua chance.

Ta jogando meus pecados contra mim, sério? — Ela da uma risadinha ironica. — Logo você!?

— Lili, podemos encerrar essa conversa? Eu ja lhe disse que preciso trabalhar.

Nós nem começamos essa conversa, Cole. — Ela revira os olhos.

— Sinto muito.

Você realmente não vai mais ligar para Anna? — Ela diz, e meu peito aperta de uma forma horrível.

— Lili.. — Começo, mas não sei bem como dizer o que preciso sem me entregar.

Eu esperava mais de você. — Ela diz, evidentemente chateada.

— O que você está querendo dizer com isso? — Pergunto indelicadamente.

Que além de um babaca você é um péssimo pai. — Ela diz, e isso me magoa profundamente.

— Ta tirando conclusões precipitadas sem saber dos fatos, de novo. — Aviso ela, que me encara.

Não me venha com esse argumento para cima de mim. Isso não tem nada a ver com a Anna.

— Tem sim. Eu nunca disse que a deixaria para trás.

Bem, foi o que você fez.

— Lili, vê se.. — Começo, mas sou interrompido por Yvinía, que entra em minha sala sem bater na porta.

— Cole, reunião com os sócios se Vancouver — Ela me avisa. —. E vê se troca essa camisa, está horrível!

— Ja estou indo, Ynv. — Agradeço a Latina. — E obrigada pelo feedback.

— Muito engraçado. — Ela diz, saindo da sala.

— Eu preciso ir, Lili.

Quem era aquela mulher? — Ela me pergunta, curiosa.

Ora ora ora..

— Ninguém que importe. — A provoco, e vejo que ela fica desconfortável.

entendo. — Ela arqueia as sobrancelhas.

— Tchau, Lili. — Me despeço da mulher mais linda desse mundo, e ela apenas me olha.

Meu Deus, e como me olha.

Se cuida, Sprouse. — Ela diz com indiferença.

— Ah, e antes de me chamar de péssimo pai e achar que não estou nem ai para minha filha, de uma olhada na conta conjunta que fizemos há um tempo.

Como é?! — Ela me olha confusa.

Sei que dinheiro não faz parte de ser um pai, mas sei também que Anna da despesas pesadas para Lili sustentar sozinha. Ao menos quero ajudar, enquanto não resolvemos a questão da guarda. É o máximo que posso fazer por enquanto.

— Tenha uma boa noite de sono, Lili. — Digo, e logo após desligo a chamada.

Isso foi definido estranho, mas ao mesmo tempo tão natural. Conversar com a Lil é sempre bom, apesar de essa ter sido nossa primeira conversa "descente" em semanas.

Acho que no fim, não estamos tão seguros de nós mesmos, porque sempre acabamos por voltar no mesmo lugar.

Sempre presos um ao outro. Agora, para sempre.

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Gente, tava pensando em fazer sei la, algo para que a gente se comunique, para que vocês possam pegar no meu pé para atualizar. Eu preciso urgentemente terminar essa história esse ano ainda, faz 2 anos que comecei ela e até agora não terminei.

Meus outros projetos que lutem, inclusive "com amor, jug" ksjdjdjsjs

BBFY - 2 Nada será como antes. ↬ sᴘʀᴏᴜsᴇʜᴀʀᴛWo Geschichten leben. Entdecke jetzt