Eu quero eles! {Villain!Deku}{TodoBakuDeku}

Ele virou... Isso

-Bakugo. Posso falar com você um instante?

Olho para trás e vejo o meio-a-meio parado.

-O que quer, maldito meio-a-meio?! -Pergunto cruzando os braços.

-Só conversar.

Sigo ele até o seu quarto e sentamos no chão.

-Fale.

-Esses dias, -Ele começa.- tenho percebido que você está meio distante... É por causa do Deku?

Quem esse maldito meio-a-meio pensa que é para me chamar e ficar fazendo um interrogatório?!

-Oi, Oi! Quem você pensa que é para me chamar aqui e ficar fazendo interrogatório? -Pergunto a ele.

-Eu só fiz uma pergunta. -Ele responde suspirando.

-O Deku não tem nada a ver com isso! Até parece que eu ficaria o dia inteiro pensando naquele nerd idiota!

-Entendo... Eu só queria saber mais sobre a relação de vocês dois.

Eu desvio o olhar.

-Não tem nada para saber! Ele era uma pessoa doce e gentil, então perdemos o contato e... Ele virou... Isso...

Ele arqueia uma sobrancelha.

-E como uma pessoa doce e gentil pode se juntar a vilões?

-E você acha que eu sei?!

Eu pisco para afastar as lágrimas, que estavam vindo junto com lembranças ruins. Eu não vou deixar esse maldito me ver chorar.

Ele olha nos meus olhos.

-É que... Eu ainda não consigo imaginar que uma pessoa doce pode ser a mesma pessoa lá fora que mata outras a sangue-frio.

Eu me levanto.

-Eu também não sei! Pode me deixar ir embora agora?!

-Mas...

Ele segura meu braço e eu me solto.

-Que droga! -Eu grito.- Eu não sei a merda que aconteceu com ele!

-Bakugo... Você tá... Chorando?

Toco no meu rosto, sentindo as malditas lágrimas. Eu limpo rapidamente.

-É claro que não!

Ele me olha nos olhos.

-Por favor, vamos conversar de verdade.

-Tsk.

Eu me sento denovo.

SHOTO

Conversamos bastante sobre o Deku é acabamos descobrindo que compartilhavamos os mesmos sentimentos por ele: Raiva, medo e curiosidade.
Todos os dias acabavamos conversando sobre ele e treinando juntos para superar qualquer Pro-Hero... Superar ele...

-Oe! Meio-a-meio maldito!

Olho para trás e vejo Bakugo de braços cruzados.

-O que foi, Bakugo?

-Kaminari pediu a resposta dos exercícios.

Eu sorrio.

-E com "Kaminari", você quis dizer "Eu"?

Desde que começamos a treinar juntos, passei a conhecer mais de Katsuki Bakugo.

-Quem você pensa que é, meio-a-meio? -Ele fala sorrindo.

-Ninguém. Agora, vamos começar!

DEKU

-Pai, tenho uma coisa a te pedir.

Eu me aproximo da mesa dele.

-Que bom, Izuku! Já estava ficando preocupado, já que você não pediu nada nesses dois meses!

Ele sorri.

-Eu só dei um tempo para ficar com a liga! Não se acostume! -Eu brinco.

-Ok, ok. Oque você quer, tesouro?

Eu coloco as duas fotos na mesa.

-Simples! Quero eles aqui em menos de duas semanas. -Eu sorrio.

Ele suspira e sorri.

-Izuku... Seus pedidos são sempre severos...

-Quer que eu dê algumas informações sobre eles?

-Não precisa. Eu vou conseguir.

-Ok.

Eu saio da sala dele e volto ao bar. Chegando lá, converso um pouco com Toga e os demais e logo em seguida, vou para o meu quarto.
Fico pensando em ir para algum lugar, mas perco a vontade, então, só fico encarando o teto.

-Ei, seu preguiçoso! Vem, vamos sair.

Olho para a minha porta e vejo Toga sorrindo e com um cartão na mão.

-Toga, esse não é o cartão do Dabi?

Ela bota um dedo no lábio, em sinal de silêncio.

-Ele não faz idéia! Vamos!

Eu rio e levanto.

-Levamos armas?

-Izuku, eu peguei o cartão para irritar ele. Não vamos roubar nada.

Depois de irmos em várias lojas, voltamos cheios de sacolas para o bar, onde Shigaraki, Dabi e Hawks estavam sentados assistindo TV. Dabi olha para a gente.

-Ei, Toga, viu o meu cartão?

Toga sorri e joga o cartão na mesa.

-Da próxima vez, não seja pão duro e compre o que pedirmos.

Eu rio e puxo ela até meu quarto.

-Vamos provar as roupas?

-Claro!

Depois de provar várias das milhares de roupas que compramos, nós jogamos no chão.

-Como foi fora do país? -Toga pergunta.

-Chato. Quase nenhum herói para brincar.

-Quase? Quem você encontrou?

Eu rio.

-Endeavor. Ele perdeu feio.

Toga sorri orgulhosa.

-Isso deve ter sido uma maravilha.

-Ah, falando nisso, toma.

Eu levanto, vou até minha gaveta e abro a mesma. Pego o tubo de vidro tampado e jogo para Toga.

-Isso é... Sangue do Endeavor?!

Ela sorri.

-É sim. Acho que dá para, pelo menos, um dia inteiro.

Ela sorri.

-Obrigada, vou guardar.

-Ah, não use tudo... Eu preciso que use isso para um favor.

Ela assente e sai do meu quarto.

Hoje foi um dia ótimo... Bom, como não poderia ser. A hora está chegando...