Capítulo 90

2.1K 212 30
                                    

Eu fiquei perplexa, minha visão começou a embarcar, e a última coisa que me lembro foi de começar a cair no chão e alguém gritar por ajuda antes deu desmaiar.

Quando eu acordei eu já estava em casa, no meu quarto, eu e levantei da cama ainda um pouco tonta, olhei ao redor a bolsa estava encima da minha escrivaninha, eu fui até ela, ninguém tinha mexido nela, eu retirei o diário de dentro, comecei a folhear as páginas, estava intacto, nenhuma folha faltando, eu deixo o diário de lado e pego o celular, que também estava na bolsa.

Era um celular simples, e estava desbloqueado, eu começo a mexer não tinha quase nada, apenas a galeria e o aplicativo de mensagens, que eu também uso, eu abro o aplicativo tinha apenas o meu número, quando aperto nas mensagens, aparece as conversas que eu tive com o "desconhecido", eu não pudia acreditar que era o Aidan, que estava por trás das mensagens o tempo todo.

Eu sai do meu quarto, um pouco zonza ainda, chego na sala, Vitória e Emmy na sala.

Vitória- final você acordou!

S/n- quem me trouxe para cá? E o que aconteceu?

Emmy- você desmaiou lá no hospital, eles te deram um remédio para se acalmar, aí eu e a Vitória trouxemos você para cá.

S/n- eu não posso ficar aqui., tenho que volta para o hospital, tenho que ficar com o Aidan.

Vitória-não você não vai precisar ficar aqui, você está muito agitada, pegue tome um pouco de água.

Eu me sentei no sofá, tomei a água e desmaiei novamente, mais dessa vez eu sonhei, sonhei, foi tão real que eu não queria mais acordar.

Eu estava em uma praia, bem calma, caminhando a beira do mar, eu começo a andar e vejo meu pai, ele estava bem calmo, sentado em uma poltrona, escrevendo algo, que eu não conseguia ler, quando um figura minha de quando eu era pequena entrou, na mesma hora eu me lembrei desta conversa que tive com o meu pai, quando eu era pequena e ele me deu o diário

Eu andei mais, e vi eu e o Noah na praia, quando ele tinha me levado para seu iate, eu me diverti muito naquele dia.

Andando mais eu, eu me vi na escola sentada em uma das mesas, na escola lá no fundo tentado ser o mais invisível o possível, quando algumas meninas e meninos chegaram e começaram a me xingar e me bater, aquilo foi uma das coisas mais difíceis que aconteceram em minha infância que durou dois anos, que no caso foram os bullyings que eu sofria na escola quando eu tinha apenas sete anos.

Quanto mais eu andava mais eu via coisas que aconteceram em minha vida, coisas boas e ruins, e foi aí que percebi que foram coisas que eu escrevi em meu diário, para e tentar esquecer.

Também me vi com uns nove anos no banheiro com a porta trancada, enfrente ao espelho, gritando e chorando, antes de tentar me suicidar, e meu pai é minha mãe arrombar a porta para entrar, eles correram até mim, me abraçavam, eu não aguentei cai no chão em lágrimas, meu me pegou nos braços e me levaram ao hospital, e depois disso eu falei tudo o que aconteceu comigo desde os sete anos, eles me tiraram daquela escola, e tomaram previdências com quem fez aqui comigo, e é oito anos depois eu descobri que todos eles morreram segundo a polícia foi em um atentado.

Eu comecei a chorar e andar mais...

Debaixo do Guarda-chuva // Aidan Gallagher Where stories live. Discover now