coffee

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quero trilhar pelo seu corpo
todos os caminhos por onde ninguém andou
porque preferiam os mais fáceis -
TCD.

Sentado em um banco qualquer do parque no centro da cidade, Minho encarava as crianças brincando por ali naquela grama verdinha, eram lá pelas cinco e meia da tarde e o sol estava quase se pondo. Minho estava lá para apreciar o que para ele era a coisa mais linda do mundo inteiro, os raios de sol laranja clarinho misturados com um rosa suave, se perdendo em um azul mais escuro, quase preto, o sol indo embora, dando à todos o seu último raio de calor.
Isso era uma obra de arte e para Minho a mais linda entre todas no universo inteiro.
Quando estava quase na hora principal de sua bela arte, Minho ouviu um latido estridente em sua direção e em seguida sentiu algo pulando em cima de si, fazendo-o fica atordoado, tanto pelo susto quanto por perder sua parte preferida do pôr do sol, ele se deu conta de que um golden retriever estava com as patas dianteiras apoiadas em seu peito e latia feliz para ele. Minho olhou em volta procurando o dono do cachorro e percebeu que um homem, aparentemente de sua idade vinha atrás do cão.
—Sunrise? O que você tá fazendo, garoto? Que vergonha, me desculpa moço! Eu não esperava que ele fosse se soltar da guia. —falou meio agoniado o rapaz encapuzado ainda desconhecido.

Minho o encarou por um tempo com uma cara de poucos amigos, sabia que o cão não tinha culpa, muito menos o dono, mas ainda assim estava chateado por perder seu tão amado pôr-do-sol.
—Ah, sem problemas. São coisas que não podemos controlar. —Minho falou tentando soar compreensível mas o tom que ele falara denunciou que estava bem chateado com aquilo.
O rapaz pegou o cão e o prendeu novamente na guia fazendo um breve carinho nele e voltou a olhar para Minho
—Me desculpe mesmo, eu realmente não esperava. —desculpou-se mais uma vez. —Deixe-me pagar um café como pedido de desculpas, certo?
Minho ponderou por um momento, estava pensando se o homem não tentaria sequestra-lo, mas se deu conta que era maior que o homem que estava a sua frente então apenas balançou a cabeça em concordância, afinal não havia mais sentido em permanecer no parque, perdera o show que veio ver, não tinha nada para fazer em casa, todas as atividades da faculdade estavam em dia, ele apenas se levantou e seguiu o dono do cão até a parte externa de uma cafeteria.
—O que você gostaria de tomar?—perguntou o homem.
—Um expresso, sem açúcar.
—Ok, volto já. —o homem amarrou a guia de seu cão em uma espécie de corrimão próximo a mesa e entrou, cerca de cinco minutos depois o mesmo voltou.
—Ah! —Minho ouviu o outro exclamar de repente. —Me desculpe a falta de educação. —falou o homem colocando os copos em cima da mesa e em seguida se sentou. —Eu me chamo Han Jisung e você? —perguntou e logo em seguida tirou os óculos escuros e seu capuz.
—Me chamo Minho, Lee Minho. —falou erguendo a cabeça e logo naquele momento percebeu o quão bonito era Jisung, seu cabelo em um tom claro de castanho, as bochechas cheinhas, os olhos bem expressivos, porém que não se podiam ver a cor por conta da ainda fraca, porém já presente, escuridão noturna.
Jisung pareceu encara-lo por um momento e em seguida se esgasgou com o que bebia, só após se recuperar, ele o olhou.
—Você é do curso de belas artes na universidade nacional de Seul, certo? —perguntou Jisung, um tanto quanto adimirado.
—Sim...como sabe? —Minho o encarou desconfiadamente
—Eu sou um "novato" no curso, como dizem por aí, já o vi algumas vezes pelo campus, eu sabia que você era familiar mas não me lembrava de onde. —Jisung falou o olhando nos olhos. Por um instante ambos juraram ter sentido um calor percorrer por seus corpos, mas resolveram apenas ignorar.
—Você esta em qual ano? —perguntou Minho intrigado.
—Terceiro, mas é meu primeiro em Seul. —falou fazendo o número três com uma das mãos e depois o número um respectivamente.
—Me desculpe, mas eu realmente não lembro de te-lô visto. —Minho falou um tanto quanto sem jeito.
—Ah, não é como se você tivesse a obrigação de me conhecer. —Jisung falou risonho.
E Minho esboçou um sorriso fraco em seus lábios e logo em seguida voltou a beber seu café que já estava quase no fim.
Os passaram um tempo ali, apenas ouvindo o que vez ou outra um comentava de forma descontraída, sobre as pessoas, carros ou sobre como o clima estava agradável.

—––
Oi, minha gente.
Bom essa fanfic é basicamente um surto meu da madrugada.
Eu gostei, resolvi escrever e meus amigos me obrigaram a postar
Espero que gostem.
Beijooossss

Sunset - Minsung- Onde as histórias ganham vida. Descobre agora