Capítulo 1 - Princesa Doentia

Magsimula sa umpisa
                                    

- Só Anne por favor. - Ela me corrige com sua voz doce.

- Anne. - Testo o som de seu apelido em meus lábios.

Adorei também... Delicado e gentil como ela.

Ela me pediu para chamá-la pelo seu apelido... Isso significa que somos íntimos?

Ela quer ser minha amiga?

- Edward, você tem uma ficha e tanto...

- Onde estão os seguranças? - A corto.

- Estão na porta, porque?

- Você não tem medo de mim?

- Claro que não, Edward! - Ela parece ofendida. - Eu quero ser sua amiga, te ajudar no que precisar.

- E se eu te machucar?

- Eu confio em você.

Um choque percorre meu corpo quando ouço essas palavras saírem da sua boca.

- Você não sabe o que está dizendo. - Digo saindo um pouco do meu posto de garoto gentil.

- Sei sim. Por isso você não está amarrado e não tem guardas aqui.

Ela é diferente.

Todo mundo sempre teve medo de mim, por que ela não tem?

Eu realmente não consigo sentir nenhuma insegurança vindo dela, quase parece que somos amigos há muitos anos.

- Você não tem medo de mim? - Pergunto.

- Não, Edward.

Eu sorrio pra ela e ela acaricia meu cabelo enquanto sorri em resposta.

Eu não sei bem como me sinto com relação a isso, mas quase posso sentir que estou feliz.

- Vamos conversar um pouco?

- Eu gosto de conversar. - Digo animado com a hipótese de saber mais sobre ela.

- Sério? Eu também gosto muito. Então por que não me fala mais sobre você.

- Quero saber sobre você primeiro.

- Bom, eu sou um livro aberto. Me chamo Annelise Bellini. Sou descendente de italianos, por isso o Bellini. Eu tenho 23 anos e sou formada em psicologia porque adoro ajudar as pessoas. Você se surpreenderia se soubesse quantas pessoas precisam de ajuda no mundo. Adoro a cor amarela, amo girassóis e no meu tempo livre costumo jogar vídeo game... Geralmente os mais antigos como super Mario world, donkey Kong... Mas também jogo the sims.

Fico embasbacado olhando pra ela enquanto ela fala.

Ela parece brilhar no quarto, como um diamante raro pra mim.

Me assusto quando ela diz que tem 23 anos... Eu daria no máximo 20 pra ela.

- Gosta de jogar? Você não tem cara que passa o tempo livre jogando.

- E tem casa pra isso agora? - Ela ri. - Não seja superficial, Edward.

- Desculpe, não quis ser rude.

- Você não foi. Ahhh! Também gosto de cantar.

- E você canta bem?

Ela começa a cantar a música Lovely da Billie.

A voz dela é incrivelmente linda, sinto os pelos do meu corpo eriçarem com seu timbre perfeito e angelical.

Ela sem dúvida é um belo soprano.

Me pergunto se algum dia eu poderia tocar meu piano com ela sentada em cima dele cantando pra mim... De preferência nua.

Balanço a cabeça para afastar os pensamentos lascivos... Se eu a levasse pra minha casa... Seria o fim.

Ela jamais seria livre.

Me sinto inquieto quando percebo que a ideia de tirar sua liberdade me alegra e meu pensamento se volta para Nicolas.

Mais uma vez me encontro justificando suas ações e entendendo perfeitamente porque ele fez tudo que ele fez.

Se eu estivesse em seu lugar e a Lissara fosse a Anne... Eu provavelmente faria o mesmo.

- Uau... - Digo sem fôlego. - Você tem certeza que quer se psicóloga? Como cantora você se sairia muito bem.

- Como psicóloga me saio ainda melhor. - Ela diz confiante.

Ela tem bastante autoconfiança. Gosto disso.

- Eu duvido disso. - Digo desafiando o fato de ela achar que pode me curar.

- Hey! Isso sim foi rude. Não duvide das minhas habilidades antes que eu as mostre.

- Tem algumas habilidades sua que eu adoraria conhecer mesmo...

Quase vejo um vestígio de vergonha em seu rosto, mas passou tão rápido que não tenho certeza.

- Sua vez agora, Edward.

Suspiro. Acho que ninguém nunca teve interesse em me conhecer, então não sei bem como começar...

Decido seguir o modelo de resposta dela.

- Sou Edward Beaumont... Meu sobrenome tem origem francesa... Minha família é eu somos de uma linhagem de nobres franceses. Tenho 19 anos e não sou formado porque quando entrei na faculdade de física, matei meu professor e aí fui expulso. Não tenho nenhuma cor que eu goste em específico, mas agora diria que vermelho e verde são as que eu mais gosto. - Digo me referindo ao seu cabelo e seus olhos. - No meu tempo livre, quando não estou matando ou torturando alguém com jogos psicológicos eu estou tocando piano ou visito minha mãe.

Ela me. Encara atentamente prestando atenção em casa palavra que digo.

Me sinto tímido com seu olhar sobre mim. Mas também me sinto vidrado nessa mulher...

Ela parece uma princesa de tão linda...

Minha princesa.

- Bem, Edward... Vamos começar a entrar mais profundamente nos pontos mencionados?

Eu reflito sobre isso...

Ela acha que vai me ajudar, mas não vai...

Mas eu posso tirar proveito disso, não é?

Se eu fingir que ela pode me curar, ela vai ficar cada vez mais próxima de mim.

- Como quiser, Anne. - Sorrio de lado.

Amor Doentio Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon