Capítulo 3

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Emma

Acordo com alguém batendo na porta, levanto meio sonolenta e vou atender, quando abro é o Dylan.

Dylan_ Bom Dia Emma
Emma_ Bom Dia Dylan

Ele me olha de cima a baixo tento me esconder atrás da porta e ele continua.

Dylan_ O Max e eu vamos até a estrada ver o seu carro, gostaria de ir?
Emma_ Claro, vou só me trocar, quer dizer, só um momento.

Droga, visto a mesma langerie que eu estava ontem e o mesmo short, e a camisa que o Dylan me emprestou, vou até o banheiro, escovo os meus dentes com o dedo, faço um coque no cabelo e saio do quarto. Vou até a cozinha, me deparo com uma senhora.

?_ Bom Dia Senhorita, venha cá tomar o seu café.
Emma_ Obrigada.

Dou um sorriso, a mesa está posta com vários tipos de bolos, biscoitos, sucos, chá, café e leite. Me sento.

Emma_ Nossa quanta variedade, é para quantas pessoas esse café?
?_ Só para a senhorita.
Emma_ Eu não como tanto assim, como é o seu nome mesmo?
?_ A me desculpe senhorita, meu nome é Joaquina, mas pode me chamar de Jô.
Emma_ Ok Jô, eu sou a Emma.
Jô_ É um prazer lhe conhecer Senhorita Emma.
Emma_ Pode me chamar só de Emma.
Jô_ Certo Emma.

A Jô é uma senhora mais de idade, cabelos brancos, pele morena, deve ter 1,50 de altura é a cozinheira da casa, tomo um copo de suco de laranja e como uma fatia de bolo de chocolate.

Emma_ Nossa que bolo gostoso Jô, você que fez?
Jô_ Sim, que bom que você gostou.

Eu termino o meu café me levanto, ela para na minha frente.

Jô_ O que você gostaria de comer no almoço?
Emma_ Acredito que não ficarei para o almoço.
Jô_ Como assim? Achei que você fosse passar a temporada com a gente.
Emma_ Eu já estou indo embora
Jô_ Que pena, foi um prazer lhe conhecer Emma.
Emma_ O prazer foi todo meu.

Vou em direção a entrada, quando eu saio me deparo com uma plantação enorme de uvas.
É muito lindo, ontem quando eu cheguei não dava para ver nada devido a escuridão, estou parada nas escadas olhando para o vinhedo, quando ouço uma voz.

Dylan_ Ei Emma vamos.

Eu entro na caminhonete, o Max já tinha ido na frente para desatolar o meu carro, quando chegamos no local onde se encontrava o meu pobre carro, descemos do carro, Max vem ao nosso encontro.

Max_ Patrão, eu consigo tirar o carro dela, mas o meu amigo passou aqui a pouco e disse que no sentido da cidade não está dando para passar os carros estão ficando atolados.
Dylan_ Emma você terá que ficar por mais algum tempo, pelo menos até às estradas secarem.
Emma_ Eu não quero ser um encômodo
Dylan_ De forma alguma, venha vamos voltar para a fazenda.

Eu entro na caminhonete, começo a chorar, eu sou tão burra a ponto de me perder, atolar o meu carro e agora dependendo de pessoas estranhas.

Dylan_ Ei Emma se acalme.

Ele me puxa para perto do seu corpo, me abraçando por enquanto que eu choro.

Dylan_ Aqui não é tão ruim, eu sou um cara legal.
Emma_ Você é muito legal mesmo ( soluço) deixar uma estranha ficar na sua casa.
Dylan_ Você parece ser uma pessoa do bem, vamos pare de chorar.

Ele passa suas mãos em meu rosto enxugando as minhas lágrimas, segura o meu rosto com as duas mão e diz.

Dylan_ Por enquanto que você tiver aqui você pode me ajudar com o festival.
Emma_ Festival?

Ele retira as suas mãos do meu rosto.

Dylan_ Não acredito que você nunca ouviu falar do festival do vinho dos Collins.
Emma_ Nunca ouvi.

O Fazendeiro, Os Collins, Livro 1Where stories live. Discover now