9› 𝑴𝒂𝒓𝒄𝒆𝒍𝒊𝒏𝒂 & 𝑫𝒊𝒂𝒏𝒂 - 𝙵𝚎𝚜𝚝𝚒𝚗𝚑𝚊

1.8K 119 63
                                    

História secundária capítulo 1

Pov. Marcelina

Durante todo o caminho até a casa de Jorge, onde rolaria a tal "festinha", uma única coisa se passava pela minha cabeça, e eu estava certa de que a colocaria em prática. Minhas olhadas de canto para Diana eram mais que perceptíveis, e dava para notar que ela correspondia me olhando do mesmo jeito, meio envergonhada talvez, mas ainda sim, o olhar certeiro.

Nossa troca de olhares foi dada até a casa de Jorge, durante todo o percurso, aproveitamos que estávamos atrás dos demais para, vez ou outra, trocar curtos sorrisos, sorrisinhos bobos de alguém apaixonado. Quando chegamos na casa, todos foram direto às bebidas, com as quais encheram seus copos e começaram a beber. Aproveitei da deixa de que estavam distraídos, e pela mão, puxei Diana comigo para o segundo andar da casa, que tínhamos acesso após subir algumas escadas.

- O que você está fazendo? Eles vão vir atrás da gente... - Diana fala, sua voz transmite receio, mas por mais que ela estivesse sentindo algum tipo de medo, continuava me seguindo.

- Eu quero você só para mim... Provavelmente será nosso única oportunidade de ficarmos sozinhas. - Falo, sem soltar a mão da menina por nem um momento.

Por já conhecer a casa, adentro um dos quartos de hóspedes, puxo a garota para dentro, e por um descuido, esqueço de trancar a porta, apenas a fecho.

- O que nós vam...

Antes que Diana concluísse sua fala, me aproximo rapidamente da garota, como um leão se aproxima de sua presa, pego em sua cintura, encosto nossos corpos e selo os nossos lábios, o encaixe perfeito, que faz meu coração acelerar, errar algumas batidas. Minhas mãos apertam sua cintura quando meu rosto é pego por seus macios e delicados dedos, e assim que a garota cede passagem, adentro sua língua com minha boca, vasculhando cada canto ali, um campo antes desconhecido por mim, mas que, por algum motivo, eu sabia exatamente o que fazer e como fazer.

Nossas línguas se enrolavam cada vez mais, e eu, em total satisfação, desço minhas mãos até sua bunda, apertando sua pele por cima do short curto que a garota usava. E como já era previsto, meu ar falta, fazendo com que eu tenha que encerrar o beijo para recupera-lo. Deixo três selinhos nos lábios da garota, que agora estavam avermelhados por eu tê-los entre meus dentes vez ou outra, os puxando para mim.

- Você quer? - Pergunto ofegante, pressionando cada vez mais o corpo de Diana contra o meu.

- Q-quero... - Sua voz sai falha, me deixando na dúvida de que ela realmente queria, dúvida essa que logo se esvai ao ver um sorriso tímido e perverso ao mesmo tempo se abrir em seu rosto.

Voltando a atacar seus lábios, minhas mãos vão para a barra de sua camisa, a qual vou subindo vagarosamente, e separo meu rosto do dela apenas para tirar a peça de seu corpo.

Pov. Maria Joaquina

Antes mesmo de tomar o segundo copo de bebida, me aproximo de Cirilo e pego em seu pulso, espero que ele deixe seu copo em cima da mesinha e o puxo para as escadas, as subo, e não demoramos para entrar nos corredores dos quartos.

- O que você quer fazer, em? - Cirilo pergunta, com um sorriso sorrateiro no rosto.

- Você sabe, amorzinho! - O respondo, deixando o mesmo sorrisinho surgir em meus lábios.

Quando já estamos afastados o suficiente da escadas, abro uma das portas, o qual eu sabia que era um quarto de hóspedes e sabia também que estaria vazio... Ou ao menos, achava.

- D-diana? - Arregalo os olhos ao ver as duas garotas ali, aos amassos e prestes a se desfazer da blusa que Marcelina vestia.

- M-marcelina? - Cirilo fala, boquiaberto, e eu não preciso olhar para ele para saber que sua reação foi parecida, e até mesmo igual a minha.

- Poderiam ter me chamado, não acham errado se divertir sem chamar as amigas? - Falo sorrindo, apenas para deixar as garotas tranquilas, já que tínhamos estragado o clima, as deixando constrangidas.

- Er... Nós...

- Está tudo bem! Eu namoro... Mesmo que quisesse, não poderia me juntar a vocês. - Rio baixo, mas paro ao ouvir Cirilo limpar a garganta, o que claramente era algum sinal do tipo "eu estou aqui ainda".

- Podem continuar, garotas... Não vamos falar nada para ninguém.

Sem falar mais nada, saio dali e fecho a porta, puxando Cirilo para outro quarto, o qual estava vazio e poderíamos usa-lo.

***
Pov Autora

Todos os créditos a giomazzorani, obrigada amiga <3
Ela escreveu e revisou esse capítulo.

Twitter onde posto previas de capítulos dentre outros: @EuTsukii
Link na bio do meu perfil :D

Mario e Paulo [CONCLUÍDA]Où les histoires vivent. Découvrez maintenant