Do comodismo à liberdade

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Como folha seca a bailar no vento
E vai atrevida
Dobrando a esquina,
Eu saio do meu assento,
Assim me libetando do meu aposento.


Não sei o que me espera,
Por isso corro para ela.
Preciso desprender-me do comodismo
E viver, pois estou vivo.


Ela vai indo bem devagar,
Mas eu custo a alcançar.
Algo ainda está me segurando.
Talvez seja insegurança que não está me largando.


Largo para trás toda bagagem,
Que sempre me fez ficar a beira da margem.
Preciso ir no barco dela, a vida,
E ver de perto como ela é bonita.


Devo seguir o curso
E achar o que me faz verdadeiramente feliz neste mundo.
Descobrir meu gosto por aventura,
E, se possível, perder o medo de altura.

.

...🍃....

O que falar sobre essa poesia?
Ela já fala por si só. Apenas...
Libertar-se! Não tenha medo de corre atrás dos seus sonhos.

Escritos da TayOnde as histórias ganham vida. Descobre agora