Todo mundo na vida precisa de uma esperança. Uma pequena coisinha que te faz querer levantar de manhã cedo e continuar a caminhar seus mesmo passos, ou até, passos diferentes, quem sabe?
Não precisa nem mesmo ser algo grandioso e magnífico. Às vez...
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-Conseguiu acordar eles? - Sarah questionou, assim que percebeu Bucky entrando de volta pela porta do quarto.
O homem vestia uma calça jeans escura e a jaqueta da primeira vez que ela o viu. Os cabelos já estavam semi presos no alto da cabeça e ele tinha uma expressão levemente pensativa de novo. Talvez, pela forma como sentou no sofá e encarou as mãos, nem mesmo tenha ouvido a pergunta.
Dando uma olhadinha para dentro do quarto, onde Matteo brincava com dois bonecos em cima da cama, Sarah caminhou até a frente de Bucky e o cutucou com um dedo, fazendo o homem levar um pequeno susto.
-Eles já estão de pé?
-Ah, sim… - Bucky soltou um leve sorriso nervoso. - Definitivamente, agora, estão de pé.
Sarah sorriu, travessa e sentou ao lado do homem, tampando o rosto com os cabelos soltos. Bucky não pôde deixar de pensar o quanto ela era linda, quando Sarah sussurrou:
-Eles estavam pelados?
-Completamente! - Bucky deu uma rápida olhada para o quarto, enquanto Sarah enfiava a cabeça no ombro dele, abafando a risada. - Quando eu bati na porta, o Steve chegou a cair da cama!
-Oh, no, James!
-Olha, o Sam foi bem específico quando disse que meio dia era para estarmos prontos. - Bucky deu de ombros, encarando o rosto risonho de Sarah. - São quase onze da manhã e eles estão dormindo e pelados! É muita audácia!
Bucky esperou até que Sarah tivesse feito silêncio novamente e consultou o relógio do pulso, verificando que faltavam apenas 20 minutos para o horário marcado.
Analisando as roupas que Sarah usava, percebeu que, muito provavelmente, ela se daria bem com a moda do século seguinte: Um vestidinho leve, florido, que destacava a curva sexy dos seios cheios e um casaquinho de napa.
Mas assim que percebeu o olhar dela, perdido na parede oposta, Bucky deixou um longo suspiro escapar dentre seus lábios e, esfregando a mão no rosto, pigarreou, atraindo a atenção da mulher para si.
-O que foi? Stai bene?
-Estou. - Bucky garantiu, mesmo que fosse apenas uma meia verdade. - Mas e você? Tem certeza que está bem?
-Aham…
-Não está com medo? - Bucky indagou, segurando o queixo de Sarah. - Tudo bem se estiver, isso tudo é muito novo para você e…
-Está tudo bem, James. - Sarah sorriu, tranquilizando ele. - Meu único medo é não conseguir manter o Matteo a salvo. Entende? Fora isso… Se ele estiver comigo, tá tudo bem.
Bucky sorriu, orgulhoso, segurando e entrelaçando seus dedos metálicos aos de Sarah, sem as luvas. O calor do toque da mulher contra sua palma o fez sorrir ao sentir a sensação subir pelo seu braço.
