Queridos Amigos

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Oiê! Como vão vocês? Espero que bem.

Então, eu sinto por não ter postado ontem, mas terminei o cap muito tarde, e não queria publicar sem revisão né? Vocês merecem o melhor sempre!

Só digo uma coisa, o cap está muito bom, eu gostei muito do resultado, acho que vocês também.

Até mais, divirtam-se!

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Narrador

Sentimentos.

Todo ser humano está submetido a sentimentos. Desde que nascemos temos que lidar com as mais variadas emoções, como amor, tristeza, raiva, alegria, frustração... Todas as experiências que temos ao longo da vida nos prepararam para sermos quem somos hoje, e o que seremos daqui há três, dez, vinte anos.

Ben Johnson é um homem bom, que cresceu num ambiente de amor, apoio e compreensão, apesar de ter tido um pai alcoólatra, que o maltratava fisicamente quando muito novo. Entretanto sua vida melhorou significativamente quando sua mãe se separou, e levou consigo o pequeno Ben, um ruivinho adorável, amoroso e prestativo.

Tão prestativo que não mediu esforços para cuidar da mãe quando ela adoeceu, e continuou cuidando até o fim da vida dela, quando Ben tinha trinta e cinco anos, ele até se tornou enfermeiro para isso, queria ser médico, mas não teve condições financeiras, o que não diminuiu em nada o orgulho que a Senhora Johnson sempre sentiu de seu Ben e do que ele se tornou, um bom homem.

Ben seguiu com seu carro, um simples, porém muito bem cuidado Toyota Corolla 2002, pelo longo caminho de pedrinhas que atravessa o esplendoroso jardim, da luxuosa mansão localizada numa área afastada da pequena cidade de Chapel Hill, no estado do Tennessee.

Arranjou um ótimo emprego nesse lugar e teve que se mudar de New York, gostou da oportunidade e não pensou duas vezes antes de ir, não só o salário era muito bom, mas sempre quis viver numa cidade mais calma, totalmente o oposto da sempre agitada e louca cidade grande. O ruivo estacionou o carro na enorme entrada da casa, tocou a campainha e esperou pacientemente.

– Pois não? – um homem de terno bem cortado e expressão solene o atendeu.

– B-bom dia senhor, meu nome é Benjamin Johnson, eu fiz a entrevista na agência e fui contratado para ser o novo enfermeiro.

– Claro Senhor Johnson, siga-me por favor, o Senhor Mayer o aguarda. – o homem deu espaço para Ben entrar e seguiu pela mansão. O ruivo o seguia boquiaberto, nunca tinha visto uma casa tão grande e luxuosa em todos os seu trinta e oito anos de vida.

O mordomo bateu numa enorme porta de madeira escura e esperou, Ben não ouviu, mas uma voz rouca respondeu um “entre”, entretanto os ouvidos treinados do funcionário da casa captaram o som.

– Pode entrar Senhor Johnson. – abriu a porta e o ruivo meio tímido e atrapalhado adentrou o ambiente, não menos luxuoso do ele já viu até agora.

– C-com licença... Meu nome é...

– Eu já sei quem você é rapaz. – Um homem de meia idade, cabelos grisalhos e grandes olhos negros virou para Ben em sua aparentemente confortável poltrona de couro marrom. – Sente-se por favor.

– C-claro, com licença. – Ben sentou na cadeira acolchoada em frente ao birô.

– Eu gostaria de agradecer primeiramente por ter aceitado o emprego, não é fácil fazer alguém aceitar uma vaga nesse fim de mundo.

The Tiny DancerWhere stories live. Discover now