Abra os olhos, Lauren.

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Hey galera, como estão? Espero que bem. Então, esse capítulo é um pouco mais explicativo, sentimental e fofo, mas tentarei deixar algumas dúvidas esclarecidas sobre o que vão fazer agora que Taylor está morta, e tal. Vocês verão. Vamos ao capítulo?

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Lauren Pov

Luz. Risadas. Vozes. Música. Passos. Mas o que significa isso? Os passos aumentam, e uma delicada voz chama por mim, quem é? Por que não reconheço?  Abra os olhos Lauren, abra-os. Olhe a sua volta. Vamos, veja. Essa voz repetia em minha mente, mas estava tão claro, eu não conseguia, meus olhos ardiam mesmo fechados. 

-Mamãe, mamãe! -Ouvi novamente uma voz delicada, a mesma de antes.

Mamãe? Como assim mamãe? Quem era? Eu não estava entendendo nada. Forcei meus olhos a se abrirem, e pude perceber que apesar da claridade, eu estava de óculos escuros, deitada encima de uma toalha num gramado vasto e limpo, parecia um parque e talvez fosse mesmo.

-Vamos mamãe, levanta, vem ver a mama me ensinou. -Novamente a voz delicada disse animada, e agora senti um pequeno sobre meu corpo.  Aquilo  me fez rir automaticamente, e assim meus olhos se abriram.

Pude ver sobre meu corpo, uma linda criança, seus cabelos eram lisos, seus olhos eram verdes, vestia um vestidinho branco, com alguns detalhes e seu jeitinho era igual ao de Camila quando era criança, o mesmo jeitinho de se expressar, de piscar os olhos e de mexer nos cabelos, assim como era o mesmo jeitinho de falar. Camila era latina, a família se mudou para o vilarejo para ter paz, pois o país estava com conflitos e surtos, mas quase ninguém sabia disso. As coisas desde aquela época evoluíram, como se o mundo estivesse ficando mais evoluído.

-Estou indo pequena. -Respondi para pequena garota encima de mim, tirando os óculos e me levantando com ela em meu colo.

Tudo estava claro agora, estávamos num parque, as vozes eram de pessoas aleatórias, a música vinha de um rapaz sentado tocando violão, os passos era da pequena criança, a luz era o sol, e os passos eram da garota também. A garotinha apontou para uma direção, e meu olhar se focou na mesma. Lá estava ela, sentada com um pequeno laço na cabeça, suas pernas torneadas estavam um pouco a mostra, a garota vestia uma saia e uma blusa soltinha, o estilo que ela sempre gostou de usar. Então era isso? Eu e Camila eramos casadas, e tínhamos uma filha? Me aproximei da mulher, sentindo uma paz incrível dentro de mim e meu sorriso só aumentava cada vez mais, nunca saberia descrever a sensação que sentia ao vê-la, sempre tão bela. Assim que nos aproximamos, a mulher nos olhou, e sorriu, a garotinha quis descer de meu colo, então me abaixei a deixando no chão. A cena das duas se abraçando, e logo me puxando para o abraço, não tinha algo mais lindo que isso. Eu as apertava com força, carinho, amor.

Eu estava consciente do que estava acontecendo comigo antes de estar aqui, eu estaria no céu? Dizem que quando morremos, nosso espírito é recolhido por um anjo, ou por um ceifeiro como dizem, e ele nos leva para onde devemos ir. Mas o céu não poderia estar com uma pessoa viva, e com uma criança que não existe ainda, poderia? Então talvez eu estivesse morrendo e vendo meus sonhos passando em minha frente, ou talvez vendo o futuro? Fui desperta disto, quando a garotinha se levantou nos chamando, e começou a rir, dando estrelinhas no chão e dizendo que a mama Cabello havia ensinado a ela.

-Mamãe você está orgulhosa de mim? -Ela me perguntou.

-É claro que eu estou, meu amor. -Respondi a ela.

-Você me ama mamãe? -Ela perguntou, se sentando em meu colo.

-Mas é claro, por que a pergunta? -A respondi com uma pergunta.

Witch Hunters (Intersexual/G!P).Where stories live. Discover now