Witch Hunters (Intersexual/G!P).

Impedindo um massacre.

Então pessoal, como estão? Espero que bem, e que estejam gostando da fic. Leiam as notas finais. Vamos a história?

--------------------------//-------------------------//--------------------------//------------------------------------

Lauren Pov

Aquele caminho até o local do ataque, me era um pouco confuso. Não por eu estar num lugar mais desconhecido e sim pelos meus próprios pensamentos, Normani e Dinah se amaram desde o momento que se viram, e quando se encontraram, e se olharam, aquele amor foi recíproco, estava tão notório nos olhares de ambas. As vezes me pergunto, desde que tinha 15 anos, se eu realmente amava Camila como uma melhor amiga. Essas coisas sobre sentimentos das duas garotas ali, me deixaram pensativa, até porque a história das duas é muito parecida com a minha e de Camz. Eu sempre reparei em Camila, em todas as curvas dela, seus traços, todos os mínimos detalhes de seu rosto bem feito. Não podia negar que ela é realmente linda, posso compara-la a uma Deusa grega, uma mistura de Atena com Afrodite. 

Não considerava esses olhares, algo como a mais que amigas, mas era estranho, eu sempre ficava hipnotizada, e nós nunca fomos de sair com outras pessoas, se saímos, foi uma vez ou duas no máximo, nossa própria companhia era suficiente uma para outra. Sai de meus devaneios, ao ouvir passos próximos a mim, e então me virando, vendo Camila se aproximar com nossas mudas de roupas, e algumas toalhas, de tanto que pensei, nem reparei que estava sentada perto do rio ao qual tomaríamos banho.

-Você estava distraída, no que estava pensando uh? -Perguntou Camila.

-Nada demais, somente em Dinah e Normani, parece que elas vão se dar bem novamente. -Respondi, de fato não era quilo que eu estava pensando.

-Elas realmente formam um belo casal, espero que se acertem. -Respondeu deixando nossas roupas e toalhas sobre uma pedra ali perto do lago, então começando a retirar suas peças de roupas. 

Como sempre fazia, a observava, cada parte que começava a ficar exposta, observando suas curvas e como aqueles panos deslizavam suavemente por sua pele macia. Eu passaria muitas horas observando-a e admirando-a, mas talvez isso desse na cara os pensamentos que estavam surgindo em minha mente, que agora estavam cheia de dúvidas. Me obriguei a sair daqueles devaneios, e realmente também tirar todas minhas roupas, para poder entrar no lago. Ela já estava ali, então assim que entrei, apenas relaxei o corpo naquela água, que mesmo gelada, estava ótima para um banho nessa hora. Nos banhávamos em silêncio, um silêncio diferente, eu podia sentir a vontade de olhá-la e creio que ela estava me olhando, sentia pequenos arrepios sobre meu corpo e não era brisa, porque não estava sequer ventando neste momento. 

Tentei disfarçar o máximo possível cada olhar meu sobre ela, até mergulhar mergulhei, mas quando voltei a superfície, estava cara a cara com ela. Foi aí que eu senti meu coração acelerar e até errar algumas batidas. O olhar entre nós foi completamente diferente de todos os outros que já tivemos. Era intenso, focado, como se estivéssemos a conversar somente assim, sem necessitar de palavras ou assunto. O castanho dos olhos dela se misturaram com a cor verde dos meus, se envolvendo e se tornando uno. Eu nunca tinha sentido uma sensação tão intensa quanto esta. Me atrevi a descer meu olhar até os lábios avermelhados de Camila, me pareciam bem mais convidativos do que o normal, pude observá-los. Analisa-los detalhadamente, desde de como estava avermelhado, até como Camila os deixava entreabertos, deixando que o ar passasse por ali, causando uma brisa ao que o libera. Num minuto de coragem, da qual não sei da onde veio, minhas mãos tomaram a cintura bem modelada, de forma possessiva, por momentos colando nossos corpos, então por fim selando nossos lábios.

Camila não pareceu estranhar muito, retribuiu a aquele selar, e logo iniciamos um beijo calmo, ao qual movíamos nossos lábios uns sobre os outros, como se os mesmos já tivessem se tocado antes, numa sincronia perfeita. Nossos lábios se acariciavam, e agora nossas línguas adentraram nossas bocas, explorando cada canto desconhecido e tão chamativo como nunca antes. Nossas línguas agradavam-se uma na outra, encontrando-se e conhecendo-se. O beijo apesar de calmo, era intenso, e tudo parecia ter sumido, era somente nós duas ali, nosso mundo, nossa vontade de permanecer com os lábios grudados o tempo que der. Estávamos tão perdidas uma na outra, que nem ao menos percebemos que estávamos na margem do lago, comigo deitada por cima de Camila, e ela tendo suas pernas entrelaçadas em minha cintura. Quando o ar faltou, o beijo foi parado e somente nossas respirações foram ouvidas, sentidas por nossas peles. Os nossos olhos abriram-se lentamente, tendo os olhares conectados, e ali nada foi dito nem era necessário, sabíamos que agora, nossa amizade jamais seria a mesma, e neste mesmo momento também, entregamos nossas almas uma para outra, algo que talvez sempre foi destinado.