Capítulo 3

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Lara narrando:

Acordei tarde lá pelas duas horas com aquele sol forte batendo no meu rosto, levantei toda doída, estava na maior ressaca da minha vida.

Lembrava quase nada da noite passada, só de uma discussão com meus pais e a briga que tive na rua com um garoto metido a playboy, só de me lembrar dói mais minha cabeça.

Fui pro banheiro e deixei que aquela água fria lavasse meu corpo. Depois do banho minha cabeça havia melhorado um pouco, peguei meu celular, ainda enrolada na toalha, que estava na minha mochila, para ver se tinha alguma mensagem, foi quando vi uma camiseta, que com certeza não era do Léo, realmente não fazia o estilo dele, aí que me lembrei que era do garoto da noite passada, nem sei por que trouxe comigo, cheirei-a e estava um cheiro horrível de álcool misturado com um perfume bom, fiz uma cara de nojo e coloquei num canto da cama. Ele era bem irritante e nem sei como foi capaz de enfrentar o Léo como ele teve coragem, ninguém faz isso, pra falar bem a verdade até que ele era bonitinho-lindo-um pouco mais alto que eu, bombadinho no estilo irmãos Rocha, cabelo liso que apesar de estar baguncado parecia que passou horas arrumando, os olhos na cor mel, mas o que ele tem de lindo tem de insuportável e irritante. Peguei a droga daquela camiseta e desci as escadas e vi a dona Mara, nossa diarista, que é uma senhora que aparenta ter uns cinquenta anos, mas não sei sua idade e nem me importa.

-Seus pais ligaram!
-Aah e o que eles disseram - respodi pra ela! mas eu nem queria saber
-Que chegam amanhã a noite!
-Ata- falei- humn lava isso aqui pra mim.
Ela olhou espantada e perguntou :
- Não é do seu pai! De quem que é?
Mesmo que eu não devesse satisfações pra ela respondi sem a mínima vontade :
-Aah é de um amigo.
-Você não trouxe ninguém pra dormi aqui não, né?
-Claro que não!
-Espero que seje verdade!

Sai da cozinha porque se não eu ia acabar discutindo, as vezes Mara se metia demais na minha vida, sem contar que ela ainda não sabia da noitada de ontem, se não iria fofocar tudo pro meus pais. Que estava na fazenda do meu avô e queriam me obrigar a ir também, mas claro recusei até o final, capaz mesmo que ia passar dois dias em um lugar totalmente isolado do mundo, ainda por cima aturando a pestinha da minha irmã, Sofia que tem dez anos. Voltei pra cozinha estava morrendo de fome.

-Mara o que tem pra eu comer?
-Tem uns sanduíches aqui- apontou pra mesa- quer suco?
-Quero sim de laranja!

Sentei e comi os sanduíches de presunto que realmente estavam uma delícia, minha dor de cabeça continuava tomei um remédio, subi pro meu quarto, peguei meus fones e ponhei uma música baixa e adormeci.

Te quero ao meu lado !Where stories live. Discover now