Quando Setembro Acabar

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Olá, Pessoal! :D

Boa noite!

Avisei no início desta semana em alguns grupos no facebook, que "Quando Setembro Acabar" havia sido classificada pela plataforma Wattpad como história de conteúdo adulto.

Quando comecei a escrever esta narrativa, sabia que estaria abordando um tema não muito aceito por algumas pessoas e conhecia os riscos de não conseguir postar a mesma aqui na plataforma.

Enfim, entrei em contato com o Wattpad para que a classificação fosse revista, e depois de alguns ajustes de palavras e termos em alguns capítulos (nada que mudou o contexto da história), "Quando Setembro Acabar" voltou para a classificação anterior. \o/ \o/ \o/

Lembrando e salientando que, como escrevi antes da sinopse, a narrativa não é recomendada para menores. 

Quem já leu minhas outras histórias sabe como tento descrever cenas e situações de maneira sutil, sem escrever palavras grosseiras e explícitas, mesmo nas cenas hot (rsrsrsrsrs...) . ;)

Agradeço a todos pela leitura, pelos votos e pelos comentários! Sem vocês leitores a história não existiria. ;)

Beijos, beijocas, beijões!

E, vamos ao que interessa... Como a Pamella Caruso escreveu nos comentários... #forçaAna

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Na tarde seguinte, quarta-feira, estou eu novamente sozinha com os meus pensamentos dobrando os papéis coloridos, só que desta vez não estou na área da piscina, e sim na grande sala destinada a trabalhos manuais. A chuva continua a cair, porém mais fina agora.

Neste espaço há três mesas longas de madeira circundadas por cadeiras também de madeira. Os professores aparecem em dias alternados e usam este lugar para ensinar qualquer interno a fazer qualquer coisa, desde trabalhos com compensados: cortando-os, lixando-os, polindo-os e colando-os, os quais a maioria dos homens opta por fazer, até a confecção de diversos modelos de caixas, bolsas, cestos e estojos para guardar objetos.

Há poucas pessoas por aqui neste momento. Uma professora ensina um grupo de meninas a costurar bolsas enquanto outras conversam baixinho em um canto enquanto pintam caixinhas de tamanhos e formas diferentes.

Ontem, depois de ter despejado toda a minha história e emoção em uma sala para pessoas conhecidas e outras nem tanto, acabei indo para o meu quarto e chorei repetidas vezes, o que me fez cair em um sono cansado.

Sonhei com várias pessoas e lugares diversos. Sonhei com meus pais, mas não me lembro direito como ele foi. Sonhei com a dona Lucia me dizendo para ter paciência, com o que... Eu não sei, e sonhei com os olhos azuis, os quais eu sei de quem são. Eram olhos claros e complacentes, emanavam tranquilidade e calma, diferente dos olhos que vi no final da terapia de grupo e os quais fugiram de mim logo em seguida.

— Então! — A voz da Stela soa do meu lado direito.

Levanto o olhar enquanto ela puxa uma das cadeiras que está ao meu lado e se senta.

— Não nos encontramos desde anteontem. — Ela diz.

— Pois é. Você sumiu.

Ela observa os enfeites que havia feito e que estão sobre a mesa.