Minha Doce perdição - Trilogia [Família Leblanc #2] 🍒

capítulo 08

_ Bem vinda a University of Paris, senhorita Leblanc. - A diretora da faculdade aperta a minha mão com um sorriso no rosto.

_ Obrigada, senhora Bernard.- Me despeço dela e saiu de sua sala.

Acabei de fazer minha matrícula na universidade, é um sentimento quase que inexplicável, não consigo controlar meu sorriso. Acho que tô fazendo isso desde que eu cheguei.

Conforme vou andando olho para os corredores que daqui alguns dias se tornariam o lugar que eu mais irei estar por pelo menos cinco anos da minha vida.

De longe consigo ver estudantes conversando e indo de um lado para o outro, a universidade comporta muita gente, não é a toa que é a melhor e maior de toda a França. Sempre foi meu sonho estudar aqui.

Descobri o que eu queria ser aos quinze anos, eu e a minha família estavamos em uma tarde de domingo almoçando em um restaurante, quando escutamos um amontoado de pessoas correndo até uma mesa em frente a nossa.

Sem entender olho para uma mulher que estava fazendo um gesto com a mão pra sua garganta levantando com a boca aberta. Só consegui compreender o que tava acontecendo quando uma mulher foi para trás dela posicionando sua mão em seu estômago.

A mulher pouco tempo depois coloca para fora um caroço de alguma comida e respira rapidamente tentando compensar o tempo que passou sem consigui fazer isso.

Olhei aquilo encantada, se não fosse aquela mulher que depois soube que era uma médica, ela teria morrido. E foi naquele momento que eu sabia o que eu queria pra minha vida.

Escuto uma sirene tocar e os estudantes se direcionam cada um pra suas salas. O que me lembro também que tô com três livros pesado nas mãos, sem contar com os da bolsa.

Sigo até o estacionamento que fica na parte de fora, sinto o calor assim que saio da área climatizada e vou de encontro ao sol escaldante, faz tempo que não sinto tanto calor, me arrependo de ter vindo de calça, o que salvou foi a blusa branca de um tecido leve. Entro no carro e dou partida.

O trânsito estva livre então chego em casa rápido, pego minha bolsa e os livros, e fecho a porta do carro, ando até a porta de casa, mas algo chama a minha atenção.

Um carro muito parecido com o do Filippo está parado pouco a frente do meu. Deixo pra lá e continuo andando. Ajeito minha bolsa no ombro que estava bem pesada, faço isso meio desajeitada pelo livro nas mãos.

Abro a porta, escuto uma conversa animada vinda da sala de jantar, e sigo tentando entender que gritaria animada é essa. Mas assim que eu chego na porta e olho para quem está sentado na mesa, sorrindo enquanto conversa com meus pais e irmãos sei o porque dessa euforia, afinal ele passou uma semana longe.

Até eu estou euforica por dentro, porém, não posso demonstrar.

Filippo era praticamente um membro da família, era normal aquela recepção.