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Só porque eu estou animada com essa história vou deixar mais um capítulo essa semana pra vocês 🩷🩷🩷 espero que gostem.

Boa leitura

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A sede de Tóquio da Yakuza era a segunda maior do país, liderada desde sempre pela família Bakugou de geração em geração e o próximo a assumir o controle era Katsuki o filho único e legítimo de Masaru Bakugou,
Desde criança Katsuki foi treinado para ser o melhor Lider, era bom em combate corpo a corpo e com armas, seu sangue era frio, foi treinado para não ter o famoso sentimento chamado Medo. Agora, como um homem formado estava mais que pronto para se tornar o mais novo líder da Yakuza, mas pra que ele consiga colocar o anel de rubi no mindinho esquerdo ele precisa colocar uma aliança de ouro no anelar, uma tradição um tanto estúpida pensava ele ao encarar as três moças paradas na sua frente, vestindo vestidos tão colados que ele duvidava se alguma delas ali conseguia respirar com facilidade. Duas japonesas legítimas e uma Russa, Katsuki mentiria se dissesse que não achava nenhuma delas atraentes, mas não queria se casar apenas para conseguir um título que já era dele.

— Algumas de vocês falam? — Ele perguntou curioso ao encarar ambas as três de cabeça baixa.

— Elas foram muito bem treinadas para não cometer esse deslize Sr Katsuki — Disse o primeiro conselheiro.

— Deixem elas com meu pai por um dia — Disse ele desinteressado vestindo uma jaqueta de couro preta enquanto caminhava para fora do prédio. — A que desempenhar melhor o serviço de dama será a escolhida.

Era uma noite de outono perfeita para tomar todas em *Kabukicho e dormir com alguma acompanhante que perambula o local, o beco era tomado por gangsters de diversas gangues, inclusive a maior delas, a Yakuza. Katsuki entrou em um dos bares no começo da rua e recebeu algumas cabeças baixas em cumprimento acompanhados de sorrisos duvidosos e maliciosos. Em uma das mesas estava Sr.Uraraka jogando poker enquanto tomava seu wisky barato. Estava literalmente bêbado e perdendo todo o seu dinheiro. Katsuki lembrou da garota concentrada nos golpes que fazia no saco de pancadas e sentiu pena dela ao olhar o pai perder o que não tinha para caras perigosos. Com certeza esse velho daria um trabalho e tanto para a garota que conheceu mais cedo.

— Apostou o que dessa vez? — Katsuki sorriu ao sentar ao lado do velho — sua filha? Se for me coloca no jogo, você sabe que eu procuro uma esposa não sabe?

— Não toque na minha garota seu filho da puta — Gargalhou o velho bêbado — Ou ela vai acabar com você.

— Ah pode ter certeza que ela já fez isso — Katsuki tocou o maxilar dolorido do chute que ganhou por ser um escroto. — vai com calma velho, ou você vai estar encrencado logo logo.

— Me deixa jogar em paz moleque, vai cuidar do que veio fazer aqui e para de agorar meu jogo — resmungou o velho dando tapas no ombro do homem ao seu lado.

— Eu não quero ter que pegar seu mindinho pra mim — Katsuki sorriu ao falar no ouvido do velho mestre de artes marciais.

— Não faço parte da sua trupe garoto — Sr.Uraraka deu um longo gole no wisky sem gelo e praguejou por estar com um Blackjack nas mãos.

Katsuki sorriu com o azar do mestre e seguiu para a parte de trás do bar onde tinha assuntos para tratar, pessoas para cobrar, uma boa e velha cachaça e talvez umas duas prostitutas lhe esperando.

A música do local era alta e a luz do ambiente era vermelha, as garotas seminuas dançavam em todos os lugares por onde ele passava com sorrisos convidativos, os cara mais perigosos de Tóquio se encontravam ali naquela sala, muitos deles da Yakuza, eram fáceis de identificar apenas olhando seus dedos decepados.

— Fiquei sabendo de um movimento suspeito de uma sub gangue — Katsuki sentou na mesa do homem de longos cabelos grisalhos que tinha uma bela acompanhante completamente nua em seu colo — Tráfico de órgãos.

— Seu pai mandou você garoto? — O velho homem perguntou ao acariciar um dos seios da garota.

— Não — Katsuki acendeu um cigarro e deu um longo trago — Sabe como é, estou fazendo coisas por mim mesmo já que logo serei o líder, ou você acha que se eu viesse a mando do meu pai você estaria aí masturbando sua prostituta e não lambendo meus sapatos? — Katsuki podia ver o ódio nos olhos do velho cercado por seus capangas prontos para sacar a arma e peneira-lo ali mesmo.

— 500 mil e o que eu te dou para manter esse assunto entre nós — o velho líder de gangue já tinha mandado sua prostituta embora naquela altura do campeonato.

— Você sabe que não gosto de estragar festas não sabe? — Katsuki limpava uma das unhas com o canivete dourado que ele tirou do bolso do jeans — 900 mil e não falamos mais nisso.

— Você é retardado — o velho gargalhou fazendo seus capangas rirem.

— Então vamos fazer assim — ele retirou os pés da mesa e se aproximou ainda mais do velho que fedia a maconha — você me vende seu rim quando acidentalmente o governo saber dos seus negócios — Katsuki virou um gole do saquê que estava sobre a mesa.

— Eu mato você antes — grunhiu o velho apontando uma arma Para o loiro que ergueu as mãos em um sorriso.

— Vejo que ainda possui um dos mindinhos, Mr Bakugou iria adorar receber como presente — Katsuki saiu da parte reservada atraído por um barulho comum aos seus ouvidos... Briga de bar.

***

—  Vamos pai, você está podre de bêbado — Suplicou a garota tentando puxar o velho pelo braço.

— Ele não vai a lugar nenhum mocinha — ele nos deve dez mil — Seria interessante se você nos pagasse — o homem de cabeça raspada e bigode chamativo se aproximou dela e cheirou seu cabelo. Ochako suspirou com repulsa antes de golpear o cara e lançá-lo sobre a mesa de poker.

Seu velho pai estava sentado no chão do bar, completamente embreagado, sua regata branca estava completamente encardida, parecia que não tomava banho a dias, era uma situação deprimente.

— Sua vagabunda — O homem careca deu um soco no rosto de Ochako que cuspiu sangue — Você vai ser minha essa noite vadia.

— Você não vai comer nem meu cadáver — Ela deu um chute nele e parou no mesmo instante que sentiu o metal gelado em sua testa e lágrimas desceram por seus olhos.

— Como disse princesa? — ele mostrou aqueles dentes completamente amarelados da cachaça e cigarro — dez mil ou você dorme comigo, se bem que um combo não seria uma má ideia — Ochako escarrou saliva e sangue na cara dele e o fez puxar o ferrolho deixando a arma preparada para atirar.

— Eu não faria isso se fosse você — Disse Katsuki com as mãos no bolso da jaqueta de couro.

— Essa vadia e sua? — ele perguntou e os olhos de Ochako encontraram os dele que sorriu.

— Na verdade não — Sorriu Katsuki — Mas ela também me deve uma grana — ele disse indiferente e Ochako franziu o cenho —  se você não quiser problemas Shoko sugiro baixar a arma.

— Se eu não fizer? — ele desafiou apertando ainda mais a arma na cabeça da garota que soltou um gemido em protesto.

— Você sabe o que acontece e eu particularmente nem tenho onde guardar essas coisas — Disse ele se referindo a penitência por desobediência.

Ochako viu uma deixa naquela conversa e agiu tirando a arma do homem a sua frente e um chute em seu peito.

— Ou pode acontecer isso também — Sugeriu Katsuki cruzando os braços — Vamos sair daqui, porque vai ficar muito feia a situação.

Katsuki pegou o velho do chão e o levou até seu conversível preto, colocou ele no banco de trás e abriu a porta para Ochako que ficou apreensiva.

— Se não entrar agora eles vão matar você — Avisou Katsuki Sério e Ochako pulou para dentro do carro e colocou o cinto observando os homens se acumularem na porta do bar.

*Kabukicho é um distrito popular de entretenimento, mais conhecido pela vida noturna voltada para adultos.

O Herdeiro da Máfia (Kacchako)Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum