08- Cintia Albuquerque

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Capitulo 2

Eventos de Temor e recomeço

Meus pensamentos estavam a mil por hora, mais me sinto profundamente alegre por ter consigo dizer a minha proposta, sei que Deus criou todo este cenário então faço uma rápida oração de agradecimento em mente e logo avisto meu prédio com o porteiro Charles com seu sorriso doce e postura impecável.

- Bom dia Senhorita Cíntia, demorou para voltar hoje, está tudo bem? Suas bochechas estão muito vermelhas. - Pergunta preocupado quando chego perto, sorrio com sua preocupação.

- Não se preocupe meu querido amigo, eu estou bem, sinto alegria em te dizer que Deus hoje derramou sua graça sobre algo que me deixava muito aflita. - A alegria reverberava dos meus poros.

- Amém, que Deus seja louvado. - Brada alegre. - Fico feliz por isso minha pequena amiga. - E assim começam as provocações.

- Você que é muito grande, se o poste tivesse vida teria inveja. - Faço a expressão mais seria possível o que arranca uma gargalhada do meu querido amigo eu logo o acompanho nas risadas. - Bom preciso ir agora, já estou ficando atrasada, até mais Charles.

- Até mais pequena Cintia. - Charles diz bem-humorado não me seguro e reviro os olhos sem cerimonias sigo em direção ao prédio.

Tento pegar o elevador mais como o mesmo estava demorando subi as escadas com o resquício de energia que tinha para tal alto, sinto minhas pernas moles quando finalmente entro no meu apartamento. Como não tenho muito tempo entro rápido no banheiro do meu quarto tomo um banho e visto a roupa já separada em cima da cama, e uma dica que minha me ensinou que sempre faço, separe suas coisas com antecedência pois imprevistos acontecem.

Chego em cima da hora na igreja, e Milly me olha reprovadora.

- Olá amore, como você está? - Tento soar o mais doce possível para aplacar a raiva da ruiva a minha frente.

- Olhando para uma mocinha atrasada com muito desgosto. - Seguro para não revirar os olhos, Emily não tolera atrasos.

- Vamos exercer o 70x7 minha amiga? Afinal eu literalmente cheguei as 09:00 em ponto. - Digo e pego em seu braço para um abraço lateral, ela suspira e se acalma, os jovens estavam quase todos na sala, depois de dois anos convivendo com a Milly todos tem medo de chegar 1 minuto sequer atrasados, acho que nem um general do exército capaz de dobra essa ruivinha.

-Bom dia meninos como estão neste belo dia de sábado? - Pergunto me sentado no meio da roda que já estava formada junto a Emily. - Espero que tenham feito um lanche reforçado pois hoje o assunto e sério e de total atenção e como minha mãe sempre diz, barriga vazia gera falta de atenção.

- Sim. - Responderam em uníssono, eu e Milly nos entre olhamos.

- Alguém gostaria de acrescentar alguma coisa? - Milly pergunta caso alguém queria contar algo da sua semana ou algum testemunho, porém todos balançam a cabeça negativamente, provavelmente ansiosos para saber qual a dinâmica de hoje.

- Então está bem, já que ninguém quer falar agora. O que o Senhor tem para dizer a nós hoje é o seguinte. - Suspense. - Dificuldades geram homens e mulheres de verdade.

- O que isso quer dizer, vocês devem estar se perguntando? - Todos balançam a cabeça e Emily continua empolgada. - Mas antes, vocês estão vendo que a sua frente a um pedaço de papel, certo? Então, peço que todos tentem primeiro fazer um avião de papel.

E todos começaram, a maioria não teve dificuldade alguma, mais eu tive muita, sou péssima nessas coisas.

- Certo agora que todos terminaram. - Emily olha para mim e tenta não rir afinal eu fui a última. - Peço que tentem com este mesmo papel fazer um passarinho como se fosse um origami.

Cingida de GraçaWhere stories live. Discover now