Trust Me, Let Me Be Your Savior || 𝓫𝓮𝓪𝓾𝓿𝓪𝓷𝓷𝓪𝓱

Capítulo 34.

Giovana narrando.

– NEM FODENDO!!!! – Grito.

– Não foi literalmente fodendo... Mas né – Ela dá de ombros. – Foi surreal de bom.

– Não quero detalhes. – Comento.

– Eu não ia dar detalhes. – Ela diz e eu dou risada. – Tá, talvez eu iria contar sobre como foi... Mas não detalhadamente.

Ela acaba de me contar sobre a noite passada. Eu e Dylan fomos à uma festa e a casa ficou só para os dois pombinhos. Claro que eles não foram os únicos que se divertiram porque após a festa a gente foi em um lugarzinho diferente e, meus amigos... Que homem que eu tenho.

– Sua cara tá péssima. – Ela diz me observando. – Tá tudo bem?

– Tá tudo bem. Só é um mal estar. – Sinto tudo revirar e corro pro banheiro. Ai que ódio que eu tenho de vomitar. Odeio vomitar, odeio com todas as minhas forças, eu odeio vomitar, já disse isso?

– Tu fez foi beber de mais e agora tá aí passando mal.

– Não tem como!!! Eu tô sem beber faz um mês.

– Ah, verdade! Você deu um pt danado que foi até meio engraçado, aí você prometeu que não ia beber por um ano e eu apostei contigo que você não iria resistir.

– Pois você vai perder essa aposta. Eu tô falando. – Me levanto e vou lavar a boca enquanto ela dá descarga.

– Também, né, grávida não bebe. – Ela fala e eu travo.

– Q-QUÊ? Tá maluca menina? – Eu sei que ela pode não estar maluca, mas não, eu não tô grávida.

– Você sabia que em raros casos a camisinha não impede? Sabia que a camisinha estoura? Que os anticoncepcionais podem não ser eficazes em algumas raras vezes?

– Óbvio que eu sei, eu tô estudando medicina!!

– Que adorável! Vou ter um sobrinho!!!

– Nem brinca...

– Que lindo, vai ser melhor amigo ou melhor amiga da Trid!! Se for uma menininha vai ser tão fofo! A duplinha inseparável... AI DEUS SOCORRO.

– Savannah, pelo amor de Deus, dá uma segurada aí minha querida. Eu comi muito ontem, dancei pra caramba, misturei um tanto de coisa e eu devo estar passando mao por isso. Eu não tô grávida, sacou? – Acho que estou dizendo isso mais pra mim do que pra ela.

Não dá para estar grávida agora, tipo, não tá nos planos para o agora, eu ainda tenho mais seis meses de faculdade e a residência, eu e o Dy ainda não achamos um lugar pra nós e... Meu Deus!!!

– Vou fazer um teste. – Penso bem e decido que não é uma boa – Um não, na verdade, dois. – Penso melhor novamente – Dois não, três. – Três me parece uma boa. – É, três. Pra ter certeza que eu não estou grávida. – Ela começa a rir ao notar meu desespero.

– Vem cá. – Ela pega minhas mãos e nós vamos até a cama. Eu respirando fundo várias vezes e ela exalando tranquilidade. É tudo sobre equilíbrio né? Eu acho que sim. – Ei, tá tudo bem! Brincadeiras a parte... Era só uma hipótese e não era minha intenção te desesperar. Você disse que misturou muita coisa na festa de ontem e que é por isso que tá passando mal. Não vai na minha não. Vamos acreditar que é isso e se não passar os enjôos, você faz o teste, ok? – Respiro fundo, agora mais calma.

– Ok! Obrigada por me tranquilizar, mas eu tô com uma enorme vontade de te bater. E acredite, só não te bato em respeito à minha afilhada, sua quenga. – Ela começa a rir. Que filha da puta, que ódio.