Trust Me, Let Me Be Your Savior || 𝓫𝓮𝓪𝓾𝓿𝓪𝓷𝓷𝓪𝓱

Capítulo 06.

Josh narrando.

—Eu gosto, sempre fico mais ocupado, mas hoje não me favorece muito, eu precisava dar uma saída já já... — Ele diz meio desapontado.

— Ué... Eu posso ajudar se quiser... Posso... — Ele se empolga e logo me interrompe

— Josh gatinho gênio, você vai fazer um favorzinho para miim

— Eu não sou gay mas por você eu viro...

— Não, bobo! — Ele dá risada e eu também. — Eu preciso que vá lá em casa e busque a Sav para mim... — Sav? Nah, eu prefiro Golden... Mas o que aconteceu? — Prometi a ela que deixaria ela vir para cá hoje mas... Como você vê, eu estou bem ocupado aqui... — Ele deu uma olhada para a lanchonete, olhando para todos os lados — E... Pode levar ela para dar uma volta por favor? Eu sei que é pedir muito — Que nada, talvez meu coração tenha até dado ume leve acelerada... — mas eu realmente preciso... Se ela der birra ou não quiser, você diz a ela que não tem saída, ou só fica lá na porta de casa com ela por favor... Ela não quer ficar sozinha essa noite... — Será que é o que estou pensando??? Amas, agora eu vou nem que eu me demita

— Claro, claro que posso ir!! Eu tô de bicicleta, se não tiver problema, eu posso ir no seu carro??

— Com certeza! As chaves estão ali — Ele aponta e eu vou correndo pegar. Estou ansioso. Porque? Eu não sei...

Ou talvez eu saiba, só não quero assumir.

— Algum pedido especial??

— Sim, cuida da minha neném! Se eu descobrir um olhar errado, você de gay saudável vai para gay morto. — Cristo Jesus, isso me deu um pouco de medo... Mas fala sério, eu? Machucar alguém? Olhar errado?? Ainda mais a Golden...

— Credo, até arrepiei. — Ele me olha sério — Eu prometo que vou cuidar dela, Dylan! E eu não sou gay, eu ia virar por você! Mas você me rejeitou então... — Jogo as chaves para o ar e pego. Saio dali indo até o endereço que ele me passou.

Chego lá e buzino, ela não parece ter gostado... Mas coloca algo que aparenta ser um violão no banco de trás e entra na frente já colocando o cinto e resmungando.

— Você sabe que eu odeio essas palhaçadas, e se o tio estivesse dormindo, e acordado, você ia se ferrar bonito! — Dou uma leve risada e coloco a mão na boca

— Desculpa, eu não sabia... — Mexo na chave

— Você??? — Ela me olha surpreso, quase dando um salto para fora do carro.

— Você??? — Entro na onda rindo, mas ela me olha com um olhar mortal, parece ser sério. Limpo a garganta — Sim, eu... Seu irmão está atolado no Sánchez e pediu para eu fazer a gentileza de te buscar... Ele pediu para eu te levar em algum lugar, mas se você não estiver segura ou algo do tipo, não me lembro bem, é só pra eu ficar aqui com você, ele disse que você não quer ficar sozinha hoje e que só a companhia seria de bom tamanho — Ok, eu acrescentei um pouco, mas ninguém liga. Ela fecha a porta e encosta a cabeça na janela, parece estar chateada, mas a atitude dela me surpreende, eu achei que ela iria sair correndo e me mandar em bora...

— Me leve para a praça... Lá é público... Tem várias pessoas olhando tudo, então é para lá que vamos... — Ok, ela parece estar com medo, mas quero mostrar confiança.

— Ok. Você prefere aquela que é tipo um parque de diversões ou a outra?

— A outra, a do parque de diversões eu tenho medo de ir... — Ela olha para baixo

— Ok, desculpa, aí vamos nós praça! — Digo empolgado mas ela parece não ligar — Tem alguma música aqui? Sei lá, alguma coisa pra — Sacudo meu corpo de um jeito engraçado — sacudir o esqueleto — Digo e ela cai na risada, aô risadinha gostosa...