Capítulo 23.

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Savannah narrando.

– Preciso de você... – Ele diz um tanto manhoso, e obviamente, com a rouquidão, não consigo ouvir direito, mas consigo entender, e meu coração se derrete ali. Não sabendo o que falar, só o aperto e dou um beijo no topo de sua cabeça

– JOOONAAAHHHH!! – Grito ele e logo ele aparece na porta. – Oi, gatinho – Sorrio

– Miaaaaw – Nós dois damos risada – O que você precisa??

– Nossa, quê isso? Não posso te chamar só pra te ver ou te chamar pra ficar aqui com a gente??

– Fala sério, Sav, eu te conheço, e também não ia vir aqui ficar de vela, né, por favor, colabora. – Sinto algo que não consigo explicar, mas é bom... Mas tipo, vela não é quando é casal? Caramba!

– V-vela? Que vela menino??? Tá pirado??? É... – Tento disfarçar o nervoso – Ah, preciso que você vá numa localização, e pegue as comidinhas que tem lá, e depois que passe lá em casa e que pegue algumas roupas, não muitas. Só um pijama e uma roupa casual.

– Sabia que era alguma coisa!!! – Ele nega com a cabeça – Cara, se seu irmão estiver em casa ele me espanca e nem é meme.

– Dylan é selvagem! – Birdy diz fraquinho e todos nós damos risada.

– Eiii, não falem assim dele, ele só me ama de maisss

– É, e a gente também. – Birdy novamente se pronuncia e meu coração vai lá no cérebro e volta. Até ia brigar com ele por estar falando e forçando a voz, mas nem me importo com isso, estou focada só no "A gente também". O que tá acontecendo comigo? Eu não sei. Mas eu gosto, porque é bom...

– A gente vírgula, eu nunca gostei dessa loirinha falsa aí – Jonah brinca dando risada

– Você também quer alguma coisa voando na sua cara???

– Não, não, mileide.

– Agradecida, servo. – Dou risada e ele fica um pouquinho bravo. – Aiii, perdão, perdão. Agradecida, amigo.

– Te garanto que um "cunhado" ficaria bem melhor. Experimenta depois pra você ver – Ele pisca pra mim e novamente eu fico doidinha, já experimentando na cabeça. Realmente, fica bom! Bem melhor!

– É sério, vai lá por favorrr... Seu irmão no quer me soltar, virou acessório... E eu preciso que alguém vá lá e pegue o que está lá pra não perder e não ser roubada.

– Ó, nesse lugar aí eu até vou, mas não vou na sua casa nem a pau. – Reviro os olhos. – Eii, me agradeça, eu sou uma ótima pessoa, tô fazendo tudo isso de graça!

– Tá, tá, tááá, tudo bem, eu me viro aqui... Obrigada, gracinha.

– De nada, gracinha. – Ele pisca pra mim e sai.

– AAAAH, PERA PERA PERA. – Falo um pouco alto quase gritado e ele volta – Toma a chave do carro, pode ir nele, lá já tá arrumado a localização.

– Ai Deus, pra quê tanto mistério??

– Shhhh, só vai. – Ele pega a chave do carro e sai. – Agora que estamos a sós... Vamos animar, e já que eu vou dormir aqui... Você vai fazer o que eu quiser. – Digo convencida e o Birdy me olha arqueando uma de suas sobrancelhas. – Iih, quem cala consente, né... – Recebo um tapa fraco e então dou risada. – Ei, você não pode bater em miiim, eu que bato nessa relação! – Ele tenta falar alguma coisa mas coloco o meu dedo indicador na frente de seus lábios. – Não, não, não, sem falar. Agora é sério, vamos fazer uma noite de filmes pra te animar, todo mundo. Vamos ver Harry Potter. A noite toda, quem dormir leva ovada de manhã.

Trust Me, Let Me Be Your Savior || 𝓫𝓮𝓪𝓾𝓿𝓪𝓷𝓷𝓪𝓱Where stories live. Discover now