Trust Me, Let Me Be Your Savior || 𝓫𝓮𝓪𝓾𝓿𝓪𝓷𝓷𝓪𝓱

Capítulo 12.

- 2 MESES DEPOIS -

Dylan narrando.

Bom, graças a Deus, dois meses se passaram bem rápido e as coisas estão se ajeitando devagarinho.

Sav está amissíssima de Josh, o que me deixa muito feliz. Ela parece ficar até mais radiante quando está com ele... Até já sugeri ser uma paixonite só na brincadeira, mas ela apelou e disse: “Somos só amigos! Só amigos! Que saco!” O que me deixou mais intrigado, se eles fossem só amigos mesmo, acho que ela não teria apelado, mas espero que seja mesmo... Na verdade nem sei se ela está pronta para um relacionamento ainda com tudo isso...

Graças a Deus com Josh levando ela para sair todas as noites quando não estou em casa, nunca mais recebemos reclamações dela. Bom mesmo seria se conseguíssemos mudar daquela casa, tem algumas partes dela que Sav não consegue entrar por conta de traumas... Por exemplo uma velha poltrona na sala... Ela diz que lá as piores coisas de todas acontecem.

Me dói o coração ver tudo isso acontecer e não poder fazer absolutamente nada. Ela não quer que faça. Para ela, ele é um homem bom, para ela, isso é só uma fase, mas já fazem 15 anos que isso acontece e nada! Eu queria poder denunciar, mas ela sempre implora para que eu não faça isso.

Como eu disse, as coisas estão se ajeitando, e eu vou hoje mesmo conversar com o Josh. Quero que saiamos logo dessa casa, e que a Sav possa ficar onde ela se sinta confortável e longe de ameaças.

Já mandei mensagem para ele e estou o esperando na porta da casa de seu avô, ou também nossa futura casa.

Como hoje Sav irá fazer uma excursão noturna com os colegas da faculdade - Eles vão a um lugar tirar fotos e testar lentes noturna, depois irão voltar para a sede da faculdade e vão revelar todas as fotos a mão. Parece que vai valer nota. -, tanto ele quanto eu estaremos livres e poderemos conversar isso com calma.

— Bem que a Sav disse que você atrasa, né... Cadê a pontualidade, meu caro? — Brinco com ele ao ver o mesmo chegar 10 minutos atrasado.

— Acontece que eu não sou um cara atoa, sabe? Tenho meus compromissos. — Ele ri e nós entramos na casa e ele nos direciona para a sala de estar. — Sente-se aí. — Ele diz já se sentando em uma das poltronas que haviam ali e eu me sento num pequeno sofá de frente a ele.

— Bom, você já deve saber ou pelo menos imaginar o motivo pelo qual estou aqui...

— Ah, sim, a casa. O que resolveram?

— Na verdade, eu resolvi. Quero saber se conseguimos algum acordo... Tenho guardado dinheiro todo esse tempo e já tinha resolvido que alugaríamos aqui sim, só precisava juntar algum dinheiro para caso você peça.

— Ah, não, cara, fica tranquilo! Podemos fazer o seguinte: Alugo a vocês a casa por 750 dólares mensais. Caso vocês forem consertar algo quebrado ou coisa assim, antes me avisem para eu vir dar uma olhada antes e digam quanto custou e eu descontarei no aluguel. Você pode ir pagando devagar, não há problemas. 325 num mês, 325 no outro... E quando decidirem se mudar, a gente acerta tudo certinho... E ah, nas férias, se não forem passar aqui, podemos retirar o tempo das férias, o tempo em que vocês não estarão aqui, assim vocês economizam mais. Bem mais, né... — Caramba, estou muito surpreso! Josh está sendo incrível!

— Uau, tô maravilhado com a sua gentileza, sério, Josh, obrigado por tanto...

— Ah, cara, troca de interesses, né? Eu te alugo a casa baratinho e daí você para de querer me matar. Quem sabe até rola alguma coisinha, tenho chances? — Ele diz em tom de brincadeira e ri no final da fala e eu o acompanho dando boas risadas também.