Capítulo Oito

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Olá, meus amores! Cap 8 saindoooo!

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Bora conferir mais um pouquinho desse casal improvável? Boraaaaaaaaaa!

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Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando esperar.

(Sun Tzu – A Arte da Guerra)

Olívia

Abro um sorriso amplo quando o rostinho de Alice surge na minha tela. São 21h aqui, e no Rio, 16h. Aproveitei para ligar agora, uma vez que já fui intimada a comparecer na masmorra do rei às 22h em ponto. Tenho certeza de que o filho da puta irá me punir mais ainda pelo que fiz ontem. Mas esse era o objetivo ao drogá-lo. Preciso que me machuque pra valer nessa sessão, isso facilitará para mim. Não quero, não vou me permitir sentir nada além de ódio e desprezo por esse criminoso fodido.

— Mamãe! — Minha menininha me tira do meu suplício.

— Oi, meu amorzinho — murmuro, meu peito apertado de saudades dela. Não sei por quanto tempo mais durará essa maldita viagem. Odeio ficar longe da minha menina. — Como foi a escola hoje?

— Foi muito bom. Teve festa para a Malia Paula, um palhaço bincou com a gente! — exclama com sua euforia infantil. Essa é uma coleguinha da escola.

— Mesmo, bebê? Você se divertiu muito? — pergunto, sentando-me na cama, cruzando minhas pernas embaixo de mim.

— Sim. — Sua carinha perde um pouco da empolgação. — Mamãe, quando vou poder correr e pular no pula-pula como os meus coleguinhas?

Ah, Deus... Sua pergunta faz doer meu peito. Ainda falta muito dinheiro para a sua cirurgia. Quando retornar ao Rio terei de tentar um novo empréstimo, mesmo que meu contracheque não exista margem para a operação. Não posso demorar muito ou a doença vai avançar e minha filha irá correr risco de vida. Empurro as lágrimas na minha garganta e forço um sorriso para animá-la um pouco.

— Logo, filha. A mamãe promete — asseguro, rogando a Deus que eu possa conseguir algo no banco. Se não conseguir, em último caso, terei que pedir ajuda ao tio Laerte. — Você tem sido boa com a Judite? — mudo o assunto e sua carinha fica sapeca.

— Simmm — responde, empolgada de novo. Eu toco a tela, deslizando os dedos pelo rostinho lindo. — Nós vamos banhar na piscina agora! — exclama, mostrando o corpinho em um dos biquínis coloridos que adora.

— Isso é bom, meu amor. — Sorrio e o rosto de Judite aparece na tela.

— Fique tranquila, vamos ficar nas boias, tomando sucos, como duas madames — ela garante com um sorriso que também é para não deixar Alice triste pelas suas limitações. Embora a minha menina saiba nadar desde muito novinha, depois que descobri a doença maldita, ela só entra em piscinas sob a minha supervisão e de Judite. Expiro, agradecendo a Deus por ter colocado essa mulher em nosso caminho. A maneira como cuida da minha filha, e em muitos momentos, de mim também, é algo especial. Tenho ciência de que pessoas como ela são raras.

PRISIONEIRO 77 (DEGUSTAÇÃO)Where stories live. Discover now