Capítulo IX

91 10 8
                                    

Boa leitura e eu tenho que falar que meu desejo é bater nesses dois.🙄

Desculpa qualquer erro de escrita não tenho revisador e estou cega.

__________________

 
 
Assim que entraram no apartamento após um puta clima de tensão sexual entre eles dentro do elevador, o casal sem perder tempo, se despiu.
Bonnie ainda tinha a imagem do rosto do homem loiro que julgava conhecer bem clara em sua memória, ela não tinha certeza, mas parecia ser Matt, havia tanto tempo sem vê-lo que não podia afirmar com convicção, porém acreditava que era ele sim, a questão toda era porque ela se importava tanto com isso, quando o homem da sua vida estava a lhe encher de beijos? Ela limpou sua mente.
Eles estavam consumidos por uma espécie de chama avassaladora que percorria seus corpos. Os beijos do moreno desceram para o pescoço da jornalista e ele mordiscou ali vez ou outra, arrancando alguns pequenos gemidos dela. Damon lhe apertava contra si em busca de mais contato, e voltou a tomar a boca da baixinha, que o retribuiu com a igual urgência.
As mãos dela então começaram a passear e logo Damon sentiu Bonnie tocar-lhe na barriga. Ele partiu o beijo no mesmo instante, ofegante, ainda de olhos fechados, tentando recuperar o ar. Ele a lançou sobre a cama e ficou sobre ela.
-Eu preciso de você dentro de mim, Damon. - Bonnie suplicava, ela só precisava se sentir preenchida quando voltou a beijá-lo os lábios e depois pescoço, afundando os dedos em seus cabelos negros e arranhando sua nuca de leve .
- Espere.- se afastou dela e caminhou até o criado-mudo ao lado da cama, onde abriu uma gaveta, tirando de lá um preservativo.
Após proteger-se adequadamente, ele voltou à cama.
Bonnie apertou o lençol com as mãos, em expectativa, à medida que ele se aproximava.
Damon voltou a ficar por cima da jornalista e beijou-lhe mais uma vez.
Sem cerimônia, ele começou a penetrá-la aos poucos, ela sentia falta do toque dele explorando seu corpo, mas entendia a urgência dele, o homem estava tão sedento que quando ele a penetrou por completo, Bonnie sentiu um dor incômoda, mas que logo se esvaiu quando ele se acomodou.
Damon aumentou a velocidade aos poucos e, alguns segundos depois, os dois gemiam juntos sentindo o prazer que aquele ato despertava.
Eles se beijaram o quanto podiam, apertaram-se e mordiscavam-se um ao outro, até quando foi possível, pois depois de um tempo, a única coisa que conseguiram fazer foi se agarrarem um ao outro.
- Isso ...minha gostosa...- ele declarava com respiração pesada. Salvatore sentiu-se cada vez mais quente até que, por fim, tudo transbordou. Bonnie então gemeu chamando por ele.
Damon ainda bombeava-se para dentro dela e ambos os corpos já encontravam-se suados. Ele mantinha a mandíbula trincada, enquanto parecia acelerar cada vez mais seus movimentos dentro da mulher, sentindo que ele mesmo estava próximo do êxtase.
E foi quando o empresário urrou alto um xingamento que ele então derramou-se de uma vez.
- Ah...- ela gemeu na expectativa que ele retornasse para dentro dela. Queria gozar também, mas se frustrou quando notou ele lançado na cama arfando ao seu lado.
- Acho que eu nunca gozei tão rápido em toda minha vida.- ele suspirou olhando para o teto. Damon pulou da cama, foi ao banheiro e se livrou do preservativo.
Ela por sua vez seguiu despida para que quando ele voltasse, ele lhe tocasse ou a chupasse, até que ela explodisse. Mas o homem ao voltar para a cama já vestia uma boxer limpa, ele deitou ao lado dela e puxou o lençol para cobri-los. Bonnie o encarou encantada apesar de frustrada, ela acariciou o rosto perfeitamente pintando por Deus de Damon, brincando de desenhar seus traços. De fato, não foi a melhor transa deles, mas ela entendia que era apenas porque eles passaram muito tempo sem se tocarem. Pelo menos foi o que ela convenceu a si mesma, para sentir paz.
- Depois podemos fazer um novo round...- ela disse sorridente.
- Sim, com certeza.- ele passou o braço em volta dos ombros dela.
- Senti tanto sua falta.- seu sorriso irradiou
- Eu também...inclusive sentir vontade de matar o delegado, ele pensa que não o vi dando em cima de você.
- Bobagem.- ela desconversou, não queria lembrar de Enzo naquele momento..
- Você é minha. - Damon roubou um selinho dela.
- Eu não sou de ninguém, sou de mim mesma, seu tolinho. - ela deu de ombros cobrindo-se ainda mais com um lençol.
- Ainda não quero falar com papai que reatamos. Espero que não se importe.- ela ergueu o rosto para fitar o do noivo.
- Tudo bem, sei que o velho me odeia.
- Não fala isso - ela o repreendeu seriamente.
- Não estou mentindo. - ele estendeu o braço até o pequeno frigobar ao lado da cama e  tirou dali uma cerveja.
- Bebendo de novo?
- Tá tudo sob controle...- a encarou sorridente, pois sabia que ela não resistiria.
- Hum...
- Nem começa.- ele abriu a garrafa.
-Tudo bem.- decidiu não alargar a conversa e se desentenderem.
- Amor! - ela chamou a atenção dele.
- Sim. - ele a fitou.
- Você irá comigo na festa de inauguração do restaurante, não é?- ela havia contado superficialmente sobre o convite no início do jantar.
- Sim, e é quando mesmo?
- Sábado.
- Já? Merda! Tenho compromisso...
- Damon- Bonnie semicerrou os olhos.
- Okay eu darei meu jeito de te encontrar lá, eu juro. - ele virou toda cerveja na boca, colocou a garrafa ao lado da cama, se inclinou até ela e a beijou nos lábios.
- Boa noite - ele descansou a cabeça no travesseiro e deu as costas a ela.
 Os olhos de Bonnie se encheram de água, parecia estar tendo um déjà vu, como se não bastasse não ter gozado, apenas ele teve tal privilégio,  ainda teria que lidar com o fato dele nem sequer fazer conchinha consigo. Bonnie se obrigou a segurar o choro, ela encarou o teto e sob o cobertor decidiu tocar a si mesma, um vibrador seria ideal, contudo na falta, o método tradicional servia.
 Ela começou a estimular seus seios com uma de suas mãos, apertando-os com força sob os dedos e puxando os bicos excitados com o indicador e o polegar. O indicador da mão livre passeava por sua barriga lisa até chegar no topo de sua abertura e ali ela o enfiou unido ao dedo do meio, até encontrar seu clitóris e ao tocar o ponto latejante, ela tremeu. Era como se estivesse desenhando um círculo bem lentamente. Seus olhos se fecharam e ela podendo ter qualquer momento como estimulante pensou justamente em como seria se na noite em que beijou Enzo, ela tivesse se entregado por completa, como ele a preencheria, como iria foder com força e domínio, já que ele tinha cara ser controlador na cama, ela podia visualizá-lo grande, grosso e de veias latentes diante de si. A jornalista estocava seus dedos com força dentro de seu interior escorregadio, imaginando o membro dele, imersa naquele prazer sem igual, às vezes estocava em círculos atingindo pontos máximos que a levou a se contorcer seguida de uma explosão de prazer dando a si mesma, o orgasmo que tanto desejou.
Damon seguiu dormindo como um anjo e ela sentiu-se culpada por pensar em Enzo, não nele, enquanto se dava prazr. Bonnie se amaldiçoou e como forma de se sentir menos pior fez conchinha ao corpo do namorado, descansando sua perna e braço ao redor dele.
 
 
 
 

Imprensa  (Bonenzo)Onde histórias criam vida. Descubra agora